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31.8.16

Texte - Vacances - "Ils" sont de retour

La famille Dumartin s’est levée à 4 heures du matin afin de faire le voyage à l’envers.

Les parents ont réveillé les gosses à peine endormis, rêvant encore de soleil, piscine, plage, copains… et sans ménagement, les ont ligotés aux sièges arrière de la « citröen-peugeot » diesel.

Ca c’est bon, la bagnole française qui ne coûte rien : assurance, pièces pas cher, et les voleurs qui n’en veulent pas ! Le bonheur…

Ah, s’il n’y avait pas ces putains de péages d’autoroutes…

Mais bon, les Dupont et les Ducasse vont être obligés de payer aussi ; à cette idée leur cerveau s’illumine d’une intense extase. Eh oui, ces peigne-culs, avec qui ils ont fait tous les beauf-apéros au camping, paieront aussi !

Eh oui, c’est bien fait pour leur gueule ! "T’as vu la tête du leur fils Ducasse qui draguait Nadine? Ah il ressemblait bien à ses parents le petit merdeux !"

Peu à peu et très lentement – embouteillage oblige – ils s’approchent de leur destination, de leur destin.

Mais d’abord faire les courses au milieu de toutes les têtes d’enterrement…

Et après une dernière engueulade livrée aux caissières du supermarché, des échanges de mots d’oiseau avec d’autres automobilistes, Henri et Ginette arrivent chez eux.

L’endroit où ils vont devoir trimer comme des malades toute une année pour pouvoir "l’an prochain" repartir s’emmerder en emmerdant les autochtones.

22-08-2015

JoanMira      

30.8.16

Jean Ferrat - "Le bilan" - Video - Musique

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"Le bilan"

Texto - Sem dentes



Afficher l'image d'origineRefastelados, descarados e sôfregos os vampiros continuam a escravizar os pobres.
Mas quando acontecer a chacina, sem "ondes" nem "comos" mas com um "quando" maiúsculo, decerto não vai haver voluntários para uma justa perda de dentes inevitável!


Sem dentes, sem cabeça, sem cérebro…Nada!

No momento fatídico todas as luzes se apagam; deixam de existir "ais Jesus", “credos” ou "nossas senhoras"!

Réstias de luz ainda tentam uma ténue iluminação das tormentas mas é tarde demais…O seu desespero vai morrendo à meia luz enquanto nascem as nossas esperanças.

Com dentadura podia-se sorrir  ou comer alimentos consistentes; com a mesma, branca e de boa qualidade, podiam-se ocultar frustrações e hipocrisias; até se podia ser diplomata; é que a dentuça sempre teve relevância nas relações humanas.

Por isso aconselhamos a alguns que dela tenham cuidado,

não vá um vento infeliz ser acusado da sua privação.


O “Bolero”, de Ravel, gera no espírito uma  obsessão linda; e na complexidade dos pensamentos, paz, harmonia, caos e violência estão interligados.

No espírito humano muitos sentimentos se confrontam: o adquirido positivo regula a vida em Sociedade, mas o instinto crocodiliano pode sobrepor-se por vezes. Amor e ódio são irmãos gémeos.


Sim, neste Mundo a "galheta" tornou-se num começo cada vez mais fundamentalmente necessário como argumento face aos que roubam descaradamente o Povo; este tão somente sobrevive numa Sociedade decadente que outorgou aos primeiros o direito de enriquecer dolosamente cada vez mais, atribuiu aos mesmos cargos directivos e/ou governativos em detrimento de qualquer lógica num hino à incompetência!

Tinhas razão Otelo Saraiva de Carvalho.


21-03-2014
JoanMira

25.8.16

Texto - O fim do caminho

Quando tiveres percorrido todo
Aquele caminho, estiveres exausto,
Que os pés, o corpo, a alma te doam
Soh estarahs no inicio da grande viagem
Que te levarah, talvez, à felicidade.

O questionamento da existência estarah
Sempre presente na minha mente: viver!
Tão pouco tempo... Deixar os entes queridos
Sem ter tido tempo de os conhecer...
Frustração que nos conduz ao fim da existência...

---

Ceux qui y mettent fin, ont raison, sans doute!
L'irascibilité de l'existence vous conduit
Aux Pensées enchantées du poète:
J'ai senti le frisson de Ferré, Aragon, Ferrat,
Et je crois avoir compris leurs sentiments.

Mourir n'est pas mourir quand en absence de 
Signes traditionnels le corps, en état second,
Ne réagit plus à nos divines suppliques.
L'on dit alors que la vie s'en est allée.

Je crois aux vertus de d'esprit: ces prémices 
De la quête  du bonheur et du cheminement du
But jamais atteint qu'est la Plénitude...

Place à la a vraie vie; l'absence se transforme en
Esprit de connaissance et lumière et en 
Avènement fondamental de l'Être.

Et, semble-t-il, la continuité éternelle perdure 
Au-delà des temps i mémoriels.
Douce, reconnaissante, bienveillante
A des années lumières de toute souffrance.

25-11-2016
JoanMira

22.8.16

Texto - Historias da Emigração - "O Rilha-Cacos"

"Rilha-Cacos"; assim era conhecido naquela comunidade portuguesa de França para onde, nos anos 70, parece ter emigrado toda a população do concelho de Amares, do distrito de Braga.Amadeu era seu nome; minhoto, claro, do concelho de … Amares.

Era um homem de baixa estatura, franzino, cabelo negro e bigodaça farfalhuda; soube que fugiu de Portugal apos ter cometido a "proeza" de esfaquear o cunhado Pinto “à falsa fé”; o Amadeu, era, pois, um homem perigoso porque desprovido de coragem.

Naquela cidade pacata do sul de França, o Amadeu quis perpetuar a sua bélica lenda, provocando toda e qualquer pessoa que passasse ao seu alcance; mas aquela comunidade de portugueses da “construção”, gente trabalhadora, honesta, habituada aquela justiça dita de Fafe, não achou graça nenhuma aos talentos do provocador; e não era raro o dia (noite, antes) que o Amadeu não “embrulhasse” e chegasse a casa com o corpo e a cabeça amolgados.

Levava sovas de meia-noite, mas não tinha emenda e, no dia seguinte, estava pronto para outra… Como se nada tivesse acontecido, resmungava, de dentes cerrados, e acabava por arranjar sarilhos, debaixo de estado tão etílico que nem sentia a porrada. Foi dessa atitude resmungona e bélica que lhe ficou a alcunha de “Rilha-Cacos”.

Um dos muitos episódios das sua séries teve como protagonista o meu pai; português honesto, rude, trabalhador e do sul, ao volante do seu “Panhard” cor de laranja, cruzou casualmente, um dia à noite, as imediações do “Rilha-cacos” pilotando, bêbado claro, a sua velha motorizada. Não sei porque carga de água, o Amadeu quis que lhe saísse a rifa; mas certo é que se ouvia lindamente a algazarra dos seus berrosr; olhava para o meu pai que mantinha um fleugma todo britânico ignorando as vociferações.

Era uma noite de gélido luar; as estrelas tiritavam e a pouca sorte espreitava o “Rilha-Cacos”; obrigado a parar no “fogo ruge” (semáforo), revejo a cena: de fora os insultos e obscenidades aumentavam… e o meu pai, puxando o travão de mão, saindo lentamente do carro, sem uma palavra… Advinhava-se repentino e violento temporal...

E... subitamente um chapadão tremendo ecoou na noite serena; motorizada para um lado, Rilha-Cacos” para o lado oposto… Meu pai de novo sentado ao volante, com toda a calma do mundo, sem nada dizer, rumando a casa…

Andorra, 12 de Setembro de 2011
JoanMira

19.8.16

Texto - Vamos trabalhar mais e melhor


Depois da tempestade costuma vir a bonança, segundo a tradicional esperança portuguesa... Mas mal acabou o vendaval, que surgem, de imediato novos ventos frios, portadores de todas as doenças e males maiores.

Antigamente vinham de Espanha, hoje sopram de Bruxelas, impelidos pelo Capital que tende a substituir-se à democracia.

Nessa "nortenha Europa barbara", o clima é de grande pressão atmosférica; ali se mantêm os "Donos de Tudo"; dali provêm todas e quaisquer directrizes "machucando" os Países do Sul em subserviente depressão.

Basta; não queremos essa €uropa!

Porque seu intuito é de continuar a produzir disciplinada e indiscriminadamente cada vez mais, consumir (in loco, mas non “troppo”) de forma suficiente (questão de equilíbrio) para que quem trabalha o faça prioritariamente para exportar.

Sra. Merkel e suas hostes fanaticas, belgas patetas, austriacos saudosos, polacos liberais, suiços forretas, franceses vaidosos, etc... O nosso mundo não se satisfaz da resolução de  problemas "macro-economicos".

Queremos simplesmente viver; e quando sairmos da armadilha "U€" vamos porventura sofrer um pouco, mas como estamos habituados, reduziremos talvez um pouco mais os nossos parcos recursos.

E, depois, vocês irão exportar as demasias para a “Republica Popular del Pollo", para o “Reino dos Panascas”, “Arquipélago de los Cojones de Madera”, "Republica do Penico de Prata", “Ilha de Paulo Vitor e Kona” e tantos outros paraísos parecidos como é do conhecimento geral.

Sobrando produção, aconselhamos que se prospectem outros sítios no Universo; a Galáxia Tesoïde, por exemplo… 

30-01-2016

JoanMira

18.8.16

Texto - Jesus e o milagre dos abrunhos


Hallelujah Jesus!
Ora vamos lá ver em que estou a pensar nesta sexta-feira, apos 23.653 dias de vida neste mundo curioso.

Sendo período de festa natalícia linda, que por sinal detesto, não posso permitir-me utilizar palavrões, o que muito lamento.

Por isso vou limitar-me a falar-vos, com intensa devoção, de Jesus.

Era ele um menino ainda não nascido que muitos já soletravam a sua gloria. Aleluia!

Todos esperavam o seu advento…mulheres pasmavam-se, homens masturbavam e retorciam o sílex donde nada chispava… Era a idade dos calhaus de que ainda hoje se perpetuam através de espécies conhecidas como “cretinos”, “abrunhos”, “palermas”, “parolos”, “saloios”, “pategos”, “artolas” e outros que continuam a parasitar e poluir a Sociedade dos Homens.

Mas não nos percamos em considerações, porquanto mesmo pertinentes, poderiam desviar-nos do pensamento da sexta-feira que interessa.

Estávamos no ponto de pensar que Jesus, tendo sido um “puto” imensamente porreiro, não foi merecedor de qualquer trono divino.

Foi sem duvida a materialização ou fruto de uma relação sexual divina sem preservativo e o Espírito Santo devia estar a assistir (com as mãos nos bolsos) e ma nada!

A virgem pariu a linda criança e o Santo Espírito abençoou-a sendo que o progenitor se pôs a milhas…

Eis a Historia vivida de Jesus Cristo.

Hoje, 2015 anos depois, reconheço, finalmente, que sou eu o pai da criança!

11-12-2015


JoanMira

17.8.16

Texte - En quarantaine les fanatiques!


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Ne les tuons pas ; isolons-les !

Il est un temps pour tout ; le temps de la croissance, le temps de la connaissance, le temps de la reconnaissance, le temps de la patience et puis, le temps de la révolte ! Est-il temps, est-il encore ?

Tant que notre existence puisse permettre d’émettre un avis se voulant le plus objectif possible en matière de tolérance, nous avouons être à bout. Ceci à propos de la violence.

A l’Ouest, sans jamais oublier toutes les exactions dont nous nous sommes rendus coupables à travers les âges, conscients du pouvoir esclavagiste devenu capitaliste, nous voulons vivre en harmonie avec   tous ceux qui, ne pensent pas comme nous, mais envient notre mode de vie.

Nous sommes dans une léthargie un peu démocratique mais nous nous en contentons loin de tous fanatismes ayant pour but la destruction de ceux qui "pêcheraient" par la différence d’idées.

En somme, nous sommes des êtres repentants qui, espérant battre coulpe de séculaires  erreurs, accepterions presque l'inéluctable horreur humaine.

Le crime contre le genre humain nous provient, par strates, de tous les fous de Dieu.

Fanatiques au premier rang desquels se trouvent tous les adorateurs de "Caralete". Qu’ils soient musulmas sunnites et autres, chrétiens catholiques, théistes, orthodoxes, Jéovahs, Juifs ou toute autre secte… notre mépris est total !

Parlons-en, des musulmans  fanatiques qui au nom d’Allah sacrifient les innocents coupables du "crime suprême" de ne pas suivre le dictat de leur hypocrite pensée.

Pour eux, il ne serait pas trop de, simplement, mettre un barrage à leur prosélytisme sauvage en les laissant s’entretuer dans leur infernal paradis !

Au lieu de cela, nous les accueillons dans une infidèle contrée, ou ils profitent, à l’instar des infidèles, de la Société "incrédule".

Pour les éliminer il ne faut pas envoyer de bombes, de les armer, de soutenir les uns ou autres… Il faut simplement ériger une large barrière autour de leur porcherie…Ils finiront par tous se détruire…

Et, par là, nous laisser régler les problèmes que pose notre Civilisation.

11-08-2014

JoanMira

16.8.16

Texte - Facebook à gerber!


Afficher l'image d'origineCherchez pas les mecs! Si mon compte "flicbook" a déjà été bloqué plus d'un mois c'est grâce aux " Grands Salopards" qui dirigent "Facebook".

Ce sont de grands censeurs dans l'âme: vous avez le droit de rester sur leur site (en leur permettant de bien se remplir les poches) si vous êtes bien gentil, sympathique et mignon; vous pouvez envoyer des "like" de mes deux, des fleurs virtuelles à vos amis, publier de beaux paysages, "partager" de la musique de merde... 

Tout ca les "super-flicbookards" l'acceptent sans gêne aucune. Mais, gare à vous, si vous publiez les caricatures de Mahomet, textes acerbes sur les juifs, sur l'opus dei, l'apartheid en Afrique du Sud...si l'envie vous prend de critiquer l'église catholique ou autres sectes telles les témoins de l'accident de Jéovah ou membres de "l'eglise du 7ème ciel pendant les saloperies du pasteur pédophile"...alors là, vous êtes faits come des rats! Et vous vous retrouvez comme des cons bannis de la "communauté flicbook"! C'est ce qui est arrivé au Journal "Charlie Hebdo"...Mais lisez, plutôt, leur article édifiant.


05-09-2012

JoanMira

...À Charlie Hebdo, finauds, on a essayé de ruser en proposant à Flicbook de nous rebaptiser d’un nom familier aux lecteurs de Charlie, un nom au-dessus de tout soupçon, un nom bien français : Maurice Patapon. Retoqué. Ayant épuisé nos chances de nous rebaptiser, Facebook a définitivement fermé, contre la demande de notre avocate de préserver les informations pouvant être utiles à l’enquête, notre compte Charlie Hebdo avec ses 5 000 contacts.
Facebook oserait-il jouer son image d’ami des révolutions arabes avec ce genre d’opération «bas les masques»? Évidemment, pauvres naïfs, puisqu’il s’agit de consolider le bien juteux fichier de clients potentiels. Si passer pour le bras armé de la démocratie peut être bon pour les affaires de Big Brother, il ne faudrait quand même pas croire qu’il en perde de vue, comme tout média gratuit, ses vraies priorités: les annonceurs à qui il vend des profils soigneusement renseignés.
En mars dernier, l’activiste et journaliste chinois Michael Anti, qui, comme nombre d’intellectuels chinois, travaille sous un pseudo anglicisé, s’est vu fermer son compte Facebook. Quasiment en même temps que Charlie, Salman Rushdie entamait un bras de fer avec le site, qui l’avait pris en grippe au prétexte qu’il usurpait l’identité de quelqu’un de connu. L’envoi d’une photocopie du passeport n’a que partiellement suffi à débloquer l’affaire : obsédé par sa pseudo-politique antipseudos, Facebook a consenti à restaurer le compte de l’écrivain, mais sous son «vrai» nom, à savoir Ahmed Rushdie (Salman étant son deuxième prénom). Féru de réseaux sociaux et un tantinet rancunier, Rushdie organise la riposte sur Twitter, en listant à ses 129000 «followers» les plus éminents «Middle Name Users» qui tomberaient dans l’anonymat selon la loi de Facebook : James Paul McCartney, Henry Charles Bukowski, Adeline Virginia Woolf, George Orson Welles…
Il suffit de jeter un coup d’œil à la page Facebook de Salman Rushdie pour retrouver nos amis d’il y a quelques semaines, qui continuent depuis plus de vingt ans à se soulager sur Salman où qu’ils le trouvent. Évidemment, tous ces sympathiques défenseurs de Dieu signalent la page de Rushdie aux administrateurs Facebook, qui s’empressent de jouer les inquisiteurs au lieu de vérifier si, par hasard, les menaces de mort et le harcèlement pratiqué sur leur site ne seraient pas aussi contraires à leur règlement. Pourtant, contrairement à la plupart des litanies absconses qu’on signe habituellement sans chercher à les lire, les «community standards» de Facebook sont très clairs. Article 1: «Nous souhaitons que nos membres se sentent en sécurité sur le site. Toutes menaces crédibles d’attaques seront retirées.»
Quant à utiliser le média Facebook pour en dénoncer les dérives, n’y comptez pas. Charlie s’est fait remonter les bretelles pour avoir diffusé la capture d’écran du message envoyé par Facebook nous rappelant à l’ordre. Vous suivez? Contrevenir au règlement est interdit, diffuser le règlement l’est apparemment aussi.
CHARLIE HEBDO - FRANCE

14.8.16

Texto - Incêndios em Portugal. Se os submarinos voassem...Né Portas?

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Estamos a chegar ao Verão, a temperatura aquece e periodicamente volta "à baila" o caso dos submarinos negociados por Paulo Portas.

Quando os incêndios começarem a lavrar pelas encostas dos montes, será tempo de questionar Paulo Portas e a compra de submarinos num País que se debate com gritante falta de meios de combate aos fogos. Para que queremos submarinos quando os nossos bombeiros, sub-equipados até metem dó. Para quê submarinos se não temos meios aéreos? 

Nem sequer nos podemos gabar de termos feito uma boa "negociata" ja que os alemães reduziram na qualidade do equipamento e mantiveram o preço inicial e o ex-ministro da Defesa aprovou o negócio e, com "habilidade" acabou por  pagar 30 milhões a mais...

A informação consta, segundo o "Jornal de Notícias", de um documento de 29 de Abril de 2004 assinado pelo líder do Grupo de Projectos dos Novos Submarinos (GPSS), capitão-de-mar-e-guerra Rui Rapaz Lérias: "O preço dos dois submarinos (712 milhões de euros) não sofreu qualquer alteração relativamente ao seu valor de adjudicação, embora (...) a configuração dos submarinos tenha sido degradada". 

18-04-2011

JoanMira

13.8.16

Texto - A "diplomata" analfabeta

Naquele fatídico ano de 19.., a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância; foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade. 

Mal chegou (em altos berros que, diga-se, foi uma constante do seu consulado), deu livre azo ao seu mau feitio, embirrando com funcionários, utentes e crianças; tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”. 

E a vida decorria normal, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios. 

Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida; 

Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade. 

O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso. 

Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!

Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal! 

Porque o “post” já vai demasiado longo, reservo para a próxima intervenção a revelação de algumas objectivas verdades. 

Muito tenho a dizer no fim desta minha carreira. As verdades sairão e como diz um politico que muito aprecio: “ A mim ninguém me vira!”. 

Bordeaux, 26 de maio de 2013.

JoanMira

Texto - “Tacho e “Panela”

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Vive-se actualmente em Portugal um clima de grande incerteza politica.

O “socialista” o Assis, que andava a ruminar uma qualquer maquiavélica vingança desde que foi preterido da liderança do PS, aproveitou o resultado das eleições para “botar” fora o fel que lhe corre nas veias.

E assim jorrou o: “Contranatura” na eventualidade de os partidos de esquerda poderem vir a formar governo; como se a maioria dos eleitores não tivesse maioritariamente votado PS/BE/CDU…,ao ponto de se situar tão à direita do seu partido que pode parecer legitimo e oportuno alvitrar se o artolas não deveria migrar quanto antes para junto de Peter Steps Rabbit e Paul Doors, com a bênção de Cavacuo Silva.

Qual a diferença entre Assis, Coelho e Portas?

Do menino frustrado, desiludido, ávido e birrento já falamos. De Pedro Passos Coelho nada vamos adiantar pois todos temos em memoria as promessas feitas antes de ser “prime”, traduzidas em mil mentiras dignas do Pinóquio Sócrates. Resta-nos Paulo Portas para nos divertirmos um pouco.

Pelo semblante carregado que tem apresentado nos últimos dias, parece que as coisas não lhe estão a correr la muito de feição. Aparenta todos os sintomas de alguma angustia, de breve “des-coligação”, de perda do “tacho” com que, irrevogavelmente, foi prendado.

E para ele, como é obvio, um bom “tacho” não pode ser substituído por uma grande “Panela”! Paciência caro, os "tubaralhos" ja arreganham a dentuça...

Depois de se “por a milhas” da governação, pode ser, ainda, que volte seriamente à baila o caso dos submarinos “rotos”…é “irrevogável” né?

Bordeaux, 15 de Outubro de 2015.

JoanMira

8.8.16

Texto - "Jovens filhos da puta"


As irmãs dos filhos da mãe não são necessariamente pessoas de ma vida, como apregoam os antigos.

Hoje em dia ser filho da puta é de uma banalidade extrema. As mães continuam a não estar em causa. Elas procriaram com amor sem saberem que, não obstante todo o carinho, iriam “parir” monstros.

As mães são seres que irradiam amor eterno. Têm sempre com elas a esperança de ter dado à luz um bebé extraordinário.

Mas, infelizmente, não é sempre assim, por isso aparecem aprendizes monstros capazes dos maiores horrores por vezes sem deles terem consciência.

Vi há pouco tempo, na Internet, uma jovem queimar um cachorro, de patas atadas, indefeso, sofrendo horrivelmente… Ela sorria…

Deu-me vontade de vomitar e cresceu em mim uma revolta extrema.

Nesse momento senti, de facto que há seres que não merecem qualquer respeito. Nem sequer que lhes chamem aquilo que as mães não foram.

01-06-2015

JoanMira

3.8.16

Historia do assessor que chamou "Alforreca" a Passos


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Há nove meses, João Gonçalves, autor do blogue "Portugal dos Pequeninos", escrevia um post com o título "A alforreca". Era sobre Passos Coelho e a sua "inoportuna proposta de revisão constitucional". Aí, escrevia: "Insensível ao curso da realidade, tal qual uma alforreca perdida com a mudança das marés e das correntes, Passos deu à costa com um tema perfeitamente escusado, mal explicado e sem o menor interesse." E concluía: "Passos já vai na terceira ou na quarta oportunidade e ainda não conseguiu uma primeira boa impressão. Palpita-me que tem um lindo futuro atrás dele".
Nove meses depois, Passos chegou a primeiro-ministro e Gonçalves chegou com a "alforreca" ao Governo - é adjunto político do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. O mesmo Relvas que o autor do "Portugal do Pequeninos" (um dos blogues de política mais lidos do país) chamou "pequeno Torquemada de Tomar" (30-10-09).
O atual adjunto de Relvas disse do PM o que muitos dos seus adversários não ousariam pensar. Em janeiro de 2010, depois de ver uma entrevista de Passos à RTP, Gonçalves desabafava: "dói-me a tola. Passos provoca enxaqueca porque aquilo é Sócrates sem os anos de palco que Sócrates leva. (...) Oscila entre o velho cacique da 'jota' e o antigo candidato à câmara da Amadora numa gravitas que cheira a falso." Outra entrevista, em dezembro de 2009 (feita por Adelino Cunha, agora também no gabinete de Relvas), mereceu comentários como estes: "Reparem na 'clareza' dos lugares-comuns facilmente parafraseáveis por um qualquer secretário de Estado da nomenclatura de Sócrates", "reparem na subtileza digna de um mediano treinador de futebol". Passos era reduzido à condição de "homem que chegou 'a fazer um casting para participar num musical do La Féria, no Politeama' mas que, pelos vistos, não chegou aos calcanhares de uma Anabela ou de uma Wanda Stuart."
Antes de Passos ser líder do PSD, Gonçalves era igualmente cáustico. "O que mais falta anda a fazer é emergir, como putativo líder, o sr. Passos Coelho, o delfim de Ângelo Correia e uma vacuidade absoluta", escrevia em 2008. Três semanas depois, voltava à carga: "Coelho distinguiu-se como um vulgar cacique da JSD. Por si só, esta circunstância recomenda-o imediatamente como candidato a salvador da pátria como, a seu tempo, Ângelo nos fará crer que ele é." Mais tarde, Passos, ainda candidato ao PSD, era metido no lote dos "candidatos a futuros artistas de circo", ou era descrito como "a mais recente abrótea", "formado no pior aparelhismo".
Com Passos já à frente do PSD, Gonçalves classifica a direção do partido como "assaz medíocre" e o seu líder como "só mais um nessa inconfundível balaustrada pejada de putativos salvadores de uma coisa que já não tem salvação."
Palavras só comparáveis com a violência usada pelo bloguer para falar de Sócrates. Não é por acaso que foi o principal blogue de apoiantes de Sócrates - "Câmara Corporativa" - a fazer o levantamento dos textos de onde foram retiradas estas citações.
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