Ora vamos lá ver em que estou a pensar nesta
sexta-feira, apos 23.653 dias de vida neste mundo curioso.
Sendo período de festa natalícia linda, que
por sinal detesto, não posso permitir-me utilizar palavrões, o que muito lamento.
Por isso vou limitar-me a falar-vos, com
intensa devoção, de Jesus.
Era ele um menino ainda não nascido que muitos
já soletravam a sua gloria. Aleluia!
Todos esperavam o seu advento…mulheres
pasmavam-se, homens masturbavam e retorciam o sílex donde nada chispava… Era a
idade dos calhaus de que ainda hoje se perpetuam através de espécies conhecidas
como “cretinos”, “abrunhos”, “palermas”, “parolos”, “saloios”, “pategos”, “artolas”
e outros que continuam a parasitar e poluir a Sociedade dos Homens.
Mas não nos percamos em considerações, porquanto
mesmo pertinentes, poderiam desviar-nos do pensamento da sexta-feira que
interessa.
Estávamos no ponto de pensar que Jesus, tendo
sido um “puto” imensamente porreiro, não foi merecedor de qualquer trono divino.
Foi sem duvida a materialização ou fruto de
uma relação sexual divina sem preservativo e o Espírito Santo devia estar a
assistir (com as mãos nos bolsos) e ma nada!
A virgem pariu a linda criança e o Santo
Espírito abençoou-a sendo que o progenitor se pôs a milhas…
Eis a Historia vivida de Jesus Cristo.
Hoje, 2015 anos depois, reconheço, finalmente,
que sou eu o pai da criança!
11-12-2015
JoanMira