Naquele fatídico ano de 19.., a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância; foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade.
Mal chegou (em altos berros que, diga-se, foi uma constante do seu consulado), deu livre azo ao seu mau feitio, embirrando com funcionários, utentes e crianças; tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”.
E a vida decorria normal, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios.
Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida;
Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade.
O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso.
Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!
Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal!
Porque o “post” já vai demasiado longo, reservo para a próxima intervenção a revelação de algumas objectivas verdades.
Muito tenho a dizer no fim desta minha carreira. As verdades sairão e como diz um politico que muito aprecio: “ A mim ninguém me vira!”.
JoanMira