Nombre total de pages vues

15.3.17

Texto - Historias da Emigração – Auto de interrogatório


Résultat de recherche d'images pour "caricatura de português"

Estava eu tão descansado naquela linda manhã, respirando perfumes de maio, quando fui interrompido por estridente e telefónico som inimigo:

“Alô… daqui fala Pinto Barradas. O senhor chanceler vai ter que ouvir em auto de interrogatório, a pedido da Justiça portuguesa, um cidadão que fez das boas…

- Sim, claro, senhor cônsul-geral, vou chama-lo à sala de espera?

- Sim…Não…Espere ai, eu próprio o levo ao seu gabinete”.

E apareceram-me em curto prazo o corpanzil do cônsul empurrando o frágil “arguido”.

- “Tome lá, – lançando a carta precatória – e extraia dele tudo o que for necessário para boa elucidação da autoridade.”. E saiu repentinamente para se dedicar, decerto, a actividades mais importantes.

- “Senhor…?”

- “Jaquim Manoel”, responde com largo sorriso o faltoso.

Li rapidamente e em silêncio o termo de culpa, sem de vez em quando ter de reprimir um esboço de riso. A situação era cómica e eu, transformado em magistrado, tinha de manter um oficial respeito.

Li ao arguido o relatório elaborado pelo cabo-comandante da GNR do Seixal…

O Jaquim Manoel era o protótipo do tuga bem disposto, risonho mas, que quando a coisa saia para o torto, não deixava crédito por mãos alheias…Pequenino, moreno de cabelo preto, bigodaça farfalhuda, ia sorrindo à medida que lhe lia o auto.

E o auto redigido pelo cabo tinha uma certa graça.

- “Eram 4 horas da manhã quando vi um carro de matrícula estrangeira aproximar-se do ponto de controlo a alguma velocidade. Instado a parar, o condutor parou. Como lhe fiz a observação de que me parecia estar ébrio, rindo me respondeu: “Pois, tive numa festa e querias que bebesse agua seu labrego”.

Ignorando o insulto, pedi-lhe que soprasse no detector de alcoolemia, ao que me respondeu: “Só sopro depois de tu soprares seu manguela”…

Pedi-lhe, então que me mostrasse os documentos de identificação e da viatura, ao que me respondeu: “Eu mostro-te é o caralho!”.

“Diga-me então o seu nome” ao que respondeu: “Olha, em português é Jaquim Manoel e em francês é tens os cornos virados para tras”…

De paciência esgotada apontei-lhe a arma de serviço; mas o individuo saindo bruscamente do veiculo, apoderou-se da mesma, deu-me dois pares de estalos, rasgou-me a farda e pirou-se. Nunca mais o vi. Viria a saber mais tarde que ja deixara o territorio nacional".

Logicamente, o assunto não sendo meu, esperei a sua saída para desatar presas e largas gargalhadas.

Bem, confesso que apenas pedi ao Jaquim Manel que assinasse o depoimento…

29-04-2015

JoanMira              

JoanMira - "A ressurreição de Adolfo Hitler" - Texto


Résultat de recherche d'images pour "imagem caricatura de Angela Merkel em nazi"
Algumas dúvidas ressurgem sobre se Hitler morreu ou não. O crânio do ditador parece ter sido encontrado numa pleonástica estrumeira alemã, acreditando a ideia de que não terá escapado ao cerco de Berlim. 

Cientistas também já vieram confirmar que o crânio encontrado, sendo certo que tem todos os estigmas de cérebro em forma de ânus, não pertence ao famoso fascista.

A quem pertencerà então?

Staline? Franco? Carmona? Salazar? Brejniev? Merkel? Peter Steps Rabbit? João Jardim (o Calhau da Ilha)? Paul Doors?... Perdemo-nos em conjecturas tanto mais que todas estas hipóteses se nos afiguram pouco credíveis…

Parece é certo que, segundo eminentes e sapientes especialistas, que o crânio haja pertencido a individuo perecido com enfarte da caixa cornal…

Será demais desejar o mesmo destino a todos os políticos, banqueiros, cretinos e vigaristas que continuam a organizar a roubalheira?

Bordeaux, 9 de Agosto de 2013.
JoanMira

14.3.17

JoanMira - "Outros tempos, outros protagonistas, as mesmas vigarices" - Textos

Quando Vítor "Dracula" Gaspar se demitiu... o "desespero" foi tão grande que mal consegui escrever estas ~~~linhas~~~... 

Ele fez o job para que foi "contratado": "f#deR" o Pais... e venha outro alarve que se sente à mesma mesa...

Tiveste uma passagem efémera pela vida dos Portugueses e, subitamente, foste embora e bem  "abotoado", presumo...

Acho que esta merd@ já foi repetida noutros tempos e noutros locais...

Agradeço-te, com o meu Amigo "Cara do Corcovado", todo o mal que fizeste a uma Pátria que desconheces! Foste um dos grandes ladrões que me apareceram na vida; foste o FDP que organizou o roubo das pensões de reforma e a única fonte de sobrevivência que temos: salários miseraveis.

Foste tanta coisa para mim que não tenho palavras para te "agradecer" e qualificar os teus actos, porque para “apreciar” o que fizeste às ordens do outro FDP (Peter Steps Rabbit), teria de intensamente cursar em "Roubalheira Absoluta".

Dirão alguns que a culpa não é tua; existe um primeiro-ministro que te obrigava a cumprir ordens…

Vai-te f#der, pensas enganar quem?

Quem queres convencer? Que o teu partido pugnou pela defesa dos interesses de Portugal?!

O Povo é que é Portugal, digno e honesto mesmo espoliado.

Graças à tua politica (comandada, não esqueçamos pelo teu chefe analfabruto) chegamos ao destino que nos traçaram: "miseráveis cumpridores" dessa pôrra a que chamam União €uropeia...

Foste-te embora, os Portugueses ficaram gratos, mas logo surgiram outros "badamerdas" pr'o teu lugar e todos os trabalhadores honestos deste Pais, um dia, irão retribuir aos vigaristas não com a mesma moeda (que para muitos começa a ser uma miragem), mas à moda que os meus Amigos do Norte bem conhecem : a de Fafe!

Aos Portugueses, resta-lhes ainda uma coisa que eles não sabem : os cusculhões. Cretinos, vocês nem cusquilhos têm, quanto mais cusculhos ! 

Pessoalmente, até serei muito mais directo: já que enganaram a qualquer, sem respeitar o trabalho, apetece-me é dizer:

Ora vão lá pr'o c@ralh#!!!

Bordeaux, 1 de julho de 2013
JoanMira

3.3.17

JoanMira - "Um Amigo" - Texto



Joaquim Carreira Dos Santos
Sei porque me lembrei do meu eterno Amigo Joaquim Santos mas não digo...

Figura jovial, feitio alegre e bondoso, sempre uma palavra de alento e apoio no seu trabalho, com subordinados ou superiores hierárquicos, suportando com estoicidade a dor (mas não a admitindo), era Joaquim Santos que subiu às estrelas.

Há pouco tempo conhecedor da doença implacável que o devorava dizia-me com o seu ar mais filosófico: "morrer não é nada, mas, neste mundo de ciência e tecnologias avançadas, não suporto que deixem sofrer qualquer criatura quando sabemos que eliminar a dor depende só de psicotrópicos que não são administrados, muitas vezes, por terem um custo elevado”.

Não te esqueço Amigo Joaquim, companheiro de muitas jornadas. Eu não pertencia (nem pertenço) ao teu partido, mas, entendíamo-nos muito bem.

Ciao Amigo. Hasta siempre.

04 de Agosto de 2013. 

JoanMira

1.3.17

Texto - A Filomena e as galinhas

Num dia muito cedo, era já de madrugada, pensei, até à hora do almoço, onde estaria a minha querida Filomena; mas passavam meias e horas e nem o membro macho me dava qualquer sinal… 


O meu cérebro estava perto da ebulição. Nada, nada… Da Filomena nem pensar; dir-se-ia que tinha desaparecido ao invés de certos chatos que logram conforto em tomates humanos.

Mas eu desesperava de não mais ter a minha Filomena…

Tristeza grande era a minha; depois de me ter levantado de manhã, chegado desesperadamente ao meio-dia, comecei, logo ao inicio da tarde uma “Sherlockolmesca” investigação nos cafés do bairro onde costumava grassar entre conhaques, runs “Negrita” , vodkas, uísques, gins… Não podia ter ido muito longe sem amparo.

A investigação terminou era já noite cerrada num bar dito “americano” onde a encontrei a levar onde as galinhas põem ovos… Foi para mim o fim de uma grande historia de amor.

01-03-2017

JoanMira

Texto - A nossa televisão

Résultat de recherche d'images pour "imagem de José Rodrigues dos  Santos"

Já não vejo a televisão tuga há vários meses. Como é possível ter-se tão parvónia programação?

Há Jornalistas naquela Redacção? Onde estão? Entre reportagens de faca e alguidar, vizinhos à porrada por disputados centímetros de terreno... Não há pachorra para tanta merda.

No estrangeiro onde vivo, com excepção da televisão brasileira muito parecida com a nossa, sintetiza-se a informação em apenas 30 minutos.

Desculpe o leitor se algum escrito o ofendeu; não seria nunca o meu intuito.

Talvez tivesse ficado algo irritado por porventura (ou não) o que me parece mais interessar ao povo português; os resultados desportivos:  

O Trinca-na-Pêra ganhou em casa do Ferra-o-Bico (lá prós lados da alentejana Cabeça Gorda) … 

Não vou sequer citar Benficas, Portos ou Sportings... Seria o fim da macacada.

Não esqueço, porém, que entre todos estes programas “culturais”, temos a musica “pimba” para “abrilhantar” a festa.

E os reclames especificamente "fabricados" para os tugas?! É um fartote!

Sabe o que é o “quenzième”? Eu sei porque conheço a língua francesa. O “quenzième” é o décimo-quinto distrito de Paris; mas há mais e melhor: a publicidade feita para as “Lê zales du Portugal”. Claro que transcrevi de forma fonética; em francês – também fonético – dis-se “Lê ale du Portugal”; varias vezes muitas coisas denunciei sem qualquer tipo de resposta; assim se vê a consideração que se tem pelo Povo Português residente no estrangeiro (é mais chique que trata-los de emigrantes…).   

“See you compatriotas”.

01-03-2017


JoanMira

27.2.17

Texto - Ora a gaita!

Sabe porque sou rebelde ? Tenho graças a alguém, Deus ou ao caRaH#° algum apoio situado perto da azinheira.
Arvore não é asneira. Para quem não souber o ké, o K@r@lh#, suba ao ponto mais alto das nossas velhas naus donde poderá observar tudo que existe e mesmo aquilo que lhes falta.
Claro que me não estou a referir a  certos diplomerdas que, em período de inverno, têm que agarrar a gaita pisseira com um garfo ou parecido instrumento para mijar… Quando o não fazem pelo cu!
O maior orgulho que tenho na vida é ter contribuido a dar à luz os meus filhos: Nini, Néné, Mamão Pequenino e Titi.
Sem contar os netos: Helena, Elisa, Meyya, Imanol, Amaïa, Oliana e Haizé.
Considero estas obras de arte o que de melhor fiz na minha vida.

Claro que não esqueço a mãe dos primeiros nem todos os outros progenitores.

28-02-2017

JoanMira

23.2.17

Texto - Vida dum cabrão (como se diz no Alentejo)

Não tenho muitas ideias e, quando é o caso, raramente sei exprimi-las.

Resta-me, porém, algo que me foi dado desde o berço... 

Ser humano, estar sempre à escuta da família, dos amigos... Há coisas que os meus pais me ensinaram e que, felizmente, retive: Sê um homem honrado; nunca vergues perante aldrabões e tenta sempre ajudar os mais infelizes. 

Muitos pensam conhecer-me; homem de parca cultura, por vezes algo violento… Já agora!... Nada sou que um humilde membro da "vera" raça humana; subsisto neste mundo cada vez mais porco e destroçado porque a ele cheguei sem qualquer veleidade.

Sou o que alguns pensam que não sou. Não sou o que o que poderia ser; mas a vida nómada que sempre levei impediram - muitas vezes - que criasse as raízes de amizade de que todos os "putos" gostam...

E é assim que, logo desde pequeno comecei a deambular fora da minha terra, do meu Pais e mesmo do Mundo. Conheci de tudo: amigos longínquos e badamecos vizinhos.

Eu que até aprendi a exprimir-me de forma diplomaticamente elegante, i.e., falando sem nada dizer...

Sou filho de gente humilde, entendi o socialmente correcto; aprendi, dentro de muitos gabinetes como se deve ser hipócrita! Muita porcaria humana me foi dado a conhecer. “chefes” de pouca envergadura; almoços chiques em que depois de alguns copos já se mandavam “amigos” para o c@ralh#...

Pouco me interessam as apreciações excelentes que sempre tive na minha vida profissional. Por ter sido bom funcionário estou há vários meses sem salário enquanto "doutorzecos" se embebedam com o nosso dinheiro.

Dito isto, sem ter dito até agora qualquer palavrão que, não raramente me caracteriza, quero que muitos diplomerdas (menos alguns por quem tenho a maior consideração, como eles sabem), vão para a PQP!!!

O meu próprio Sindicato (STCDE) não responde aos meus apelos; o que me leva a pensar que durante décadas o soldado Mira existiu enquanto serviu e contribuiu para encher os cofres daquela entidade e pagar os serviços e o desprezo do advogado que là perdura! 

26-02-2017

JoanMira

20.2.17

Texto - Coisas que me poluem a vida


Ha algumas coisas que me poluem a existência :

- não cumprir com a palavra dada. Em tempos ainda não tão longínquos, a palavra tinha mais valor que qualquer contrato escrito e, quem a ela faltasse, ficava sujeito à “Justiça de Fafe”…

- ser hipócrita ao ponto de julgar os outros esquecendo os seus próprios defeitos;

- não ser honesto;

- colocar-se em posição de vitima após ter ferido o próximo;

- levar vida de infidelidade enganando o outro ao sabor dos objectivos que pautam a satisfação de materiais objectivos.

Muito fica por dizer mas é certo, porém, que nunca gostei de todo e qualquer falso abraço.

Com todos os meus defeitos – que não tenho vontade de enumerar neste momento – afirmo com força que até gosto da minha forma de ser.

Amigos ou Amigas da onça, vão dar uma volta para outro sítio; independência é essencial e, no último dia de vida, partirei satisfeito do balancete da minha modesta existência.

Deixem, por favor, que viva a vida vivendo como entendo.

Agradeço a vossa atenção e paciência.


19-02-2017

JoanMira