Num dia muito cedo, era já de madrugada, pensei, até à hora do almoço, onde estaria a minha querida Filomena; mas passavam meias e horas e nem o membro macho me dava qualquer sinal…
O meu cérebro estava perto da ebulição. Nada, nada… Da Filomena nem pensar; dir-se-ia que tinha desaparecido ao invés de certos chatos que logram conforto em tomates humanos.
Mas eu desesperava de não mais ter a minha Filomena…
Tristeza grande era a minha; depois de me ter levantado de manhã, chegado desesperadamente ao meio-dia, comecei, logo ao inicio da tarde uma “Sherlockolmesca” investigação nos cafés do bairro onde costumava grassar entre conhaques, runs “Negrita” , vodkas, uísques, gins… Não podia ter ido muito longe sem amparo.
A investigação terminou era já noite cerrada num bar dito “americano” onde a encontrei a levar onde as galinhas põem ovos… Foi para mim o fim de uma grande historia de amor.
01-03-2017
JoanMira