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10.12.16

Escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro

Há alguns anos revelamos o escândalo que se passava no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro.

Estão em causa milhões de Reais desviados.

Quando da minha passagem – 2012 – detectei as irregularidades que se cometiam e talvez - porque não - se continuam a cometer. 

Informei, na altura, o Cônsul-Geral, Dr. Nuno Belo que entendeu não dar seguimento às minhas averiguações.

Por ter revelado as trafulhices existentes, por via não oficial, e não - por outra via - como se diz no Ministério dos Negócios Estranhos, fui castigado com um processo disciplinar e com multa de 1.700 €.

Entretanto, os vigaristas continuaram a roubar descaradamente sem que a nossa "diplomacia" nada fizesse!!!

Tenho 40 anos de MNE e uma avaliação considerada de excelente por todos os meus superiores hierárquicos.

Tenho, também, 3 processos disciplinares por ter o defeito de sempre dizer a verdade denunciando todas quaisquer trafulhices de que tenha conhecimento.

Então é assim: já que me colocaram em licença sem vencimento – ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços – já que tudo que revelei sobre as trafulhices que detectei apenas serviu para beneficiar o (s) infractor (es) e castigar quem denunciou…

Decidi que caso um representante do Povo se não queira apoderar deste assunto premente e da maior importância, em que o Estado esta a ser gravemente lesado, – portanto todos nos - levarei, no prazo de uma semana (até 17 de Dezembro) - este assunto à comunicação social.

Beijinhos e abraços.

Bordeaux, 10 de Dezembro de 2016.

JoanMira

Texto - A cônsul Filomena e as radiações nucleares


Naquela linda manhã de sol pálido, mas de sol, os sobreviventes iam imergindo, atónitos, ainda pálidos e surpresos de que Deus os não tivesse levado para um Inferno mais atroz ainda que aquele a que, quase por milagre, tinham sobrevivido.

Chamas e fumo por todo o lado… passava-se por cadáveres inertes (claro)... Ninguém bulia, e ninguém sabia o que se tinha passado depois do intenso clarão que escondeu a luz do Sol.

Alem do que a visão humana alcançava, apenas destroços num horizonte azul-metalico…

E aquele ultra-som quase imperceptível, acompanhado de odores ácidos…

Pensei de imediato que seria mais uma das asneiras a que a Filomena nos tinha habituado quando da passagem sem gloria pelo consulado de Portugal em Bordéus; mas, reflectindo melhor, cheguei à conclusão que não; é que a Filomena não tinha inteligência suficiente para provocar tamanho cataclismo...

Pois...; a Filomena é apenas uma cretina-parola; jamais poderia ter sido ela a desencadear semelhante catástrofe.

Porque para ela fazer varias coisas ao mesmo tempo já é uma actividade demasiado árdua: imagine só: respirar, andar, dar ordens bacocas aos subalternos que lhe foram alugados e simultaneamente mandar os seus famosos e ostentados “yeaps”…

Decerto foram aprendidos de cor la para os lados de Washington...

Não sabemos se assim foi; mas contudo é certo que essas onomatopeias provocam a hilaridade de toda e qualquer pessoa que através delas percebe o complexo da pessoa…

Por isso logo pensei: para se ser maquiavélico, tem de haver varias condições "sine qua non": ter-se inteligência, ter-se um cérbero "arrumado", capacidade de síntese e organização/coordenação...Enfim, tudo o de que carece a infeliz criatura...

Assim sendo, jamais poderia ter estado a pobre da Filomena (rendamo-lhe esta singela homenagem), na origem do fim da nossa civilização.

Mas alguém, de facto, tinha premido o botão nuclear.

Encharcado de transpiração tentava imaginar onde me refugiar; entrei no meu automóvel mas nem consegui sair de casa tal era o "engarrafamento" nas estradas de pessoas fugindo a morte...

Já era tarde de mais; a onda de choque tinha-nos invadido acompanhada de um vento quente carregado de átomos loucos no meio de ondas sonoras intensas... Dentro de minutos chegaria o bafo infernal para nos liquidificar, derretendo todos corpos; aos sobreviventes só restava a esperança ténue de poderem sobreviver às mortais radiações...

A palavra de ordem era abrigar-se… Era o "salve-se quem puder"; mas onde?

Não havia mais solução para a vida…

Nem um navio acostado naquele porto nos podia salvar! Ter-se-ia feito algumas miseraveis milhas que já a radioactividade nos teria alcançado.

E a Filomena, palerma, sorria entre “yeaps, yeaps, yeaps…” como se na sua cretinice extrema fosse imune aos "raios que a destrocem…"

Acordei. Acabou o pesadelo...

Não foi desta vez não!

17-08-2023

JoanMira

2.12.16

Texto - Stormy black Monday

Levantei-me muito apressado
Quase em passo de corrida, porque
A Filomena por mim esperava
No fim da minha avenida…

E olha, ali esta ela com sorriso de
Ensurdecer; não fora as olheiras
Teria de seguida dito o meu amor.
Não é o caso:  é só dor.

Filomena, minha magana, de amor;  tiraste-me a vida. E mesmo com toda a dor continuei a gostar da avenida.

Mereces e por isso queria  presentear-te com 
Uma minha preferida frase de amor: vai lá enganar outro,
Amiga não me enganas tu, eu sei que gostas
De levar … ao geito…Já tirei a medida.

Quero que saibas que fiz uma foto tua
Lá no inicio d’avenida… Não ficou la
Muito bem, não… Não tens culpa, eu também
Sou muito feio e pouco fotogénico …
Não sabias que és parva?! Desculpa a revelação…

Idiota cretina e mais ainda, só te queria
Dizer, nesta minha forma de ser  e
Já que para ti nada valho, apetece-me comentar
Com compaixão contida, vai algures com outra alegria.

Cansado estou, mas a luta nunca vai parar 
Enquanto viveres. Quê, cansada?! Que fazes dos
Teus dias, quando porventura paras de te pavonear
Ou controlar a tua conta bancaria?!

Como estas cansada de nada fazer…
Só há uma coisa a te desejar: que vivas
Doravante e tão bem como os servos que
Pensas dominar.. Eles não falam; eu sim.

Neste ponto da conversa, ja sei que gostarias de dizer 
Que pouco valho; como recebi uma educação que 
Ignoras, contrariamente ao que pensas, nada direi.

Para terminar, mando-te para um sitio deveras popular: E te mandar para um sitio deveras popular; chama-se Democracia.

Beijinho Filomena.

01-12-2016


JoanMira  

30.11.16

Texto - Ponto de vida

Já que lemos muitos Amigos noticiando suas mazelas, queixumes intensos de quem perdeu algo de muito precioso que até pode ser um ser humano, mas, sobretudo, a pouca sorte, apeteceu-nos enveredar pelo mesmo caminho, descrevendo uma situação algo invulgar.



Atenção: Parece impossível, mas a grande maioria do que vamos relatar é real.

Então eu é assim.

De quando em vez surge uma cor azul-já-menos-carregada no meu olho esquerdo como que a homenagiar o grande murro ali levado por badalhoco e fugitivo individuo... O verso da minha mão direita continua algo inchado, fruto da murraça sofrida pelo candidato impetrante...

E isso me custa muito aceitar. Sofrer por uma simples riposta…

Felizmente, o meu coração continua a bater muitíssimo certo (e para certos seres femininos nem digo…).

A minha prostata so me obriga a levantar uma dezena de vezes por noite. 

O meu fígado agradece a forte diminuição de bebidas alcoólicas.

As minhas hérnias discais parecem ter-se esquecido de mim (já consigo andar de gatas).

O cancro dos intestinos parece estar controlado.

A depressão profunda ainda deixa minutos de répito.

Como vê, tudo bem! Imagino o desespero de quem viva isso tudo sem salário... 

Mas... não é que é esse o meu caso!? Escrevendo, relatando, descrevendo, quase ia me esquecer de que me encontro nessa situação graças às "Necessidades".

Venha então uma suave gripe saloia para trazer a alegria...

30-11-2016

JoanMira

Texte - Marianne – “Titi Clown”

J’étais tranquille et peinard, je ne marchais pas au hasard puisque je baignais dans un insouciant farniente de bonheur confortable dans le ventre de ma maman. Ô, bien des sons intrigants appelaient mon attention ; naturels, ils faisaient partie de la vie heureuse, celle qui, croit-on, durera au-delà des âges et même jusqu’à l’infini si cela est possible… L’éternité ! Vous y croyez ? … Mais trêve de rêves : j’étais, en juin de 1950, bien au chaud et heureux ; et, en en mars de l’année suivante je débarquais dans le monde que je ne savais pas encore si cruel

Et, quelque temps après, je commençais le parcours de la vie ; rampant, me redressant et marchant finalement, comme il est prévu dans les gênes des êtres.

Puis ma sœur est arrivée. Magie ; j’étais si heureux de m’occuper du bébé que, aujourd’hui encore, cela me reste comme  une référence du bonheur !

Arrivé à ce point je suis obligé de faire un grand bond dans le temps ; non pas que ma vie antérieure ait été moins intéressante mais, simplement, parce qu’elle pourrait ressembler à toute vie commune des êtres qui naissent, vivent et meurent…

La mort nous guette avant même notre naissance et, comme tous, j’y ai été confronté ; mort du père et, en suivant, celle de la maman qui m’a mis au monde avec, dans l’espace, d’autres êtres très chers aussi. Et puis la mienne, en 1991… Non, non, aussi extraordinaire que cela paraisse, j’ai survécu…

Son amour pour moi je l’ai vraiment compris après sa disparition…

Comme j’aimerais revenir au temps passé… Mais la vie est ainsi faite ; personne ne revient des bonheurs furtifs et toutes les longues peines.

Mais, parfois, surviennent des événements heureux et je les associe à la naissance de mes enfants.

Et là, il me restait un dernier bonheur ; né le "Titi" - remerciements aussi à sa mère – il me restait à contribuer à éduquer un petit être  extraordinairement facétieux que, rapidement, j’ai surnommé le      " P’tit Clown de Mon Cœur". Avec le temps, cela allait devenir "Ti Clown" et aujourd'hui "Titi". 

Je la remercie pour avoir mis un peu de baume à mon cœur plusieurs fois blessé par la maladie et disparition de tant d’êtres aimés.

Mon rayon de soleil est arrivé le 15 décembre 1992 !

J'adore mon Titi. La seule chose que je lui demande, après ma disparition, (que j’espère la plus lointaine possible) c'est de se souvenir de moi en m'aimant comme je l'aime: à l'infini.

Bordeaux, le 30 novembre 2016


JoanMira

28.11.16

Raul Seixas - "Ouro de tolo" - Video - Musica

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"Ouro de tolo"

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...


Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...


Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...


Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...


Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...


Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...


Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...


Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...


É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...


E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...


Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...


Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...


Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...


Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...

26.11.16

Texto - A terceira Guerra Mundial

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Subitamente, num dia atípico em que o sol se pôs e tornou a nascer, iria acontecer o grave e diplomático incidente.

Duas potências mundiais, na sua bélica afirmação, iriam decidir entrar num  conflito mortífero com consequências catastróficas para a paz mundial e destino da Humanidade.

O Principado de Andorra contra Portugal!

Arre pôrra!

Um mini-Estado, sem exército, sem presidente, povoado essencialmente de muitos espanhóis, bastantes portugueses, alguns franceses e pouquíssimos nativos, entendeu que bastava de não ser reconhecido a nível internacional; naquele Principado, de 340 km2, em que noticia pode ser quando mosquito embate numa mosca ou incógnito cágado se masturba…

A Embaixada de Portugal, com toda a precaução diplomática tudo fazia para que as suas raras e inócuas decisões não atentassem  à soberania do nobre estado…

Mas naquele minúsculo Pais, cheio de tanta fé quanto hipocrisia, desgovernado por camponeses complexados, alguns prepotentes funcionários sexualmente desajustados faziam reinar certo terror caseiro.

Assim é que a funcionaria Merixell, do serviço do protocolo, tomou o poder e entendeu que a guerra teria por inicio uma perseguição doentia dos funcionários portugueses, complicando-lhes vida no Principado tanto quanto possível…

Foi para a linha da frente, inundou o nosso “competente” Ministério dos Negócios Estranhos com múltiplas “Notas Verbais”… que muito
Irritaram a nossa chefia diplomática…

A complexada aprendiz diplomata “andorrenha”, fincando cornos na persistência, propôs-se mesmo declarar a guerra a Portugal com todas, obvias e dolorosas consequências: o perecimento de 80.000 indígenas (a totalidade dos “abrunhos”).

Não tenho duvidas que o JoanMira  tem a sua parte de responsabilidade neste episodio miserável. O vosso servidor nem sequer quer que duvidem da sua audácia…

Pugnando sempre contra a hipocrisia, avançou e deu a cara, como habitualmente faz!

Ele estah neste momento, na sua psíquica incapacidade, a coleccionar mortíferos balázios destinados a escolhidos cretinos.

São muitos né?!

Quando acontecer, já não importa ouvir dizer que era maluco…

Bordeaux, 01 de abril de 2016.

JoanMira

Texto - A Filomena frustrada e o JoanMira irritado


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Mal chegou à sua nova empresa, a FF (Frustrada Filomena), oriunda talvez de um Pais parecido como o do Donaldo “Trampas” tentou, de imediato, assentar o seu autoritarismo para dissimular a sua gritante incompetência.

Em pouco tempo “conseguiu” que dois responsáveis abandonassem a sociedade por não poderem suportar os devaneios tão desajustada criatura.

Ela que nada é, que pouco sabe, logrou rapidamente instaurar um clima de mal-estar e rejeição que ha muito ja não se usava:

Exemplo:

“Agradecia que seguisse as minhas instruções à risca e que passasse a ter mais cuidado na gestão financeira”.

Se pessoalmente nada compreendesse de gestão e fosse incompetente como a parola, (o que não é o caso, posto que é a minha especialidade e que “endireitei” contas em varias estruturas), era mesmo essa frase que empregaria…

Chegado a esta altura, apetece-me fazer uma “comparança”: a “FF” incompetente aufere 15.000 €, e este escravo: 0,00€!

Justo, né?!

Bordeaux, 26-11-2016

JoanMira

25.11.16

Texto - A Filomena

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E então, o homem simples, apaixonou-se pela complexada Filomena.

Na sua juventude ingressou naquele sociedade singela, sem qualquer necessidade de o fazer, porque a sua vida profissional estava excelentemente bem traçada. Mas julgou que tinha mais possibilidades ainda de emergir  rapidamente, e que seria feito jus às capacidades que julgava ter.

Foi sujeito a teste e começou a prestar serviço há mais de 40 anos. 

Trabalhou sem horas, sem sábados nem domingos, estudou, informou-se, prestou-se a todas acções de formação e, rapidamente, foi considerado como elemento excelente pelos seus superiores hierárquicos, tendo obtido sempre “nota excelente” no seu desempenho por parte dos mesmos.

E os dias, meses e anos foram passando…

Os chefes foram mudando mas, quanto a eles, nada de novo; Salvo raras excepções, todos se mostraram incapazes, dissimulando a sua incompetência através de comportamentos em geral atribuídos a doentes mentais em fim de ciclo… Voltaremos proximamente a todos esses “casos clinicos” em pormenor.

Enquanto isso, o Mira supria a incompetência dos seus superiores e dirigia, de facto, a empresa.

Não só aturava os seus complexos como os substituía nas suas funções.

Existem casos em que os teve de levar ou ir “retirar” ao hospital!

E então, pensa o leitor, qual é o propósito de tanta prosa?

Lembra-se do titulo desta publicação?

Resume-se a isto: a Filomena, vendo que o seu amor não era correspondido, decidiu despedir o Mira, colocando-o na situação de licença sem vencimento! I.e. ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços, o servo encontra-se na situação de mendigo... sem salário.

O povo diz: “ca se fazem, ca se pagam”. Não sei se será assim; penso, porém, e rogo pragas para que assim seja e que aquela senhora seja eternamente supliciada nas chamas do inferno.

Acabou a paixão, viva o ódio eterno e a luta (que continua, claro)!

25-11-2015

JoanMira