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2.12.16

Texto - Stormy black Monday

Levantei-me muito apressado
Quase em passo de corrida, porque
A Filomena por mim esperava
No fim da minha avenida…

E olha, ali esta ela com sorriso de
Ensurdecer; não fora as olheiras
Teria de seguida dito o meu amor.
Não é o caso:  é só dor.

Filomena, minha magana, de amor;  tiraste-me a vida. E mesmo com toda a dor continuei a gostar da avenida.

Mereces e por isso queria  presentear-te com 
Uma minha preferida frase de amor: vai lá enganar outro,
Amiga não me enganas tu, eu sei que gostas
De levar … ao geito…Já tirei a medida.

Quero que saibas que fiz uma foto tua
Lá no inicio d’avenida… Não ficou la
Muito bem, não… Não tens culpa, eu também
Sou muito feio e pouco fotogénico …
Não sabias que és parva?! Desculpa a revelação…

Idiota cretina e mais ainda, só te queria
Dizer, nesta minha forma de ser  e
Já que para ti nada valho, apetece-me comentar
Com compaixão contida, vai algures com outra alegria.

Cansado estou, mas a luta nunca vai parar 
Enquanto viveres. Quê, cansada?! Que fazes dos
Teus dias, quando porventura paras de te pavonear
Ou controlar a tua conta bancaria?!

Como estas cansada de nada fazer…
Só há uma coisa a te desejar: que vivas
Doravante e tão bem como os servos que
Pensas dominar.. Eles não falam; eu sim.

Neste ponto da conversa, ja sei que gostarias de dizer 
Que pouco valho; como recebi uma educação que 
Ignoras, contrariamente ao que pensas, nada direi.

Para terminar, mando-te para um sitio deveras popular: E te mandar para um sitio deveras popular; chama-se Democracia.

Beijinho Filomena.

01-12-2016


JoanMira