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30.11.16

Texto - Ponto de vida

Já que lemos muitos Amigos noticiando suas mazelas, queixumes intensos de quem perdeu algo de muito precioso que até pode ser um ser humano, mas, sobretudo, a pouca sorte, apeteceu-nos enveredar pelo mesmo caminho, descrevendo uma situação algo invulgar.



Atenção: Parece impossível, mas a grande maioria do que vamos relatar é real.

Então eu é assim.

De quando em vez surge uma cor azul-já-menos-carregada no meu olho esquerdo como que a homenagiar o grande murro ali levado por badalhoco e fugitivo individuo... O verso da minha mão direita continua algo inchado, fruto da murraça sofrida pelo candidato impetrante...

E isso me custa muito aceitar. Sofrer por uma simples riposta…

Felizmente, o meu coração continua a bater muitíssimo certo (e para certos seres femininos nem digo…).

A minha prostata so me obriga a levantar uma dezena de vezes por noite. 

O meu fígado agradece a forte diminuição de bebidas alcoólicas.

As minhas hérnias discais parecem ter-se esquecido de mim (já consigo andar de gatas).

O cancro dos intestinos parece estar controlado.

A depressão profunda ainda deixa minutos de répito.

Como vê, tudo bem! Imagino o desespero de quem viva isso tudo sem salário... 

Mas... não é que é esse o meu caso!? Escrevendo, relatando, descrevendo, quase ia me esquecer de que me encontro nessa situação graças às "Necessidades".

Venha então uma suave gripe saloia para trazer a alegria...

30-11-2016

JoanMira