"Le bilan"
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30.8.16
Texto - Sem dentes
Mas
quando acontecer a chacina, sem "ondes" nem "comos" mas com um "quando" maiúsculo,
decerto não vai haver voluntários para uma
justa perda de dentes inevitável!
Sem dentes, sem cabeça, sem cérebro…Nada!
No momento fatídico todas as luzes se apagam; deixam de existir "ais
Jesus", “credos” ou "nossas senhoras"!
Réstias de luz ainda tentam uma ténue iluminação das tormentas mas é tarde
demais…O seu desespero vai morrendo à meia luz enquanto nascem as nossas esperanças.
Com dentadura podia-se sorrir ou comer alimentos consistentes; com a
mesma, branca e de boa qualidade, podiam-se ocultar frustrações e hipocrisias;
até se podia ser diplomata; é que a dentuça sempre teve relevância
nas relações humanas.
Por isso aconselhamos a alguns que dela tenham cuidado,
não vá um
vento infeliz ser acusado da sua privação.
O “Bolero”, de Ravel, gera no espírito uma obsessão linda; e na
complexidade dos pensamentos, paz, harmonia, caos e violência estão
interligados.
No espírito humano muitos sentimentos se confrontam: o adquirido positivo
regula a vida em Sociedade, mas o instinto crocodiliano pode sobrepor-se por
vezes. Amor e ódio são irmãos gémeos.
Sim,
neste Mundo a "galheta" tornou-se num começo cada vez mais
fundamentalmente necessário como argumento face aos que roubam descaradamente o
Povo; este tão somente sobrevive numa Sociedade decadente que outorgou aos
primeiros o direito de enriquecer dolosamente cada vez mais, atribuiu aos
mesmos cargos directivos e/ou governativos em detrimento de qualquer lógica num
hino à incompetência!
Tinhas
razão Otelo Saraiva de Carvalho.
21-03-2014
JoanMira
29.8.16
25.8.16
Texto - O fim do caminho
Quando tiveres percorrido todo
Aquele caminho, estiveres exausto,
Que os pés, o corpo, a alma te doam
Soh estarahs no inicio da grande viagem
Que te levarah, talvez, à felicidade.
O questionamento da existência estarah
Sempre presente na minha mente: viver!
Tão pouco tempo... Deixar os entes queridos
Sem ter tido tempo de os conhecer...
Frustração que nos conduz ao fim da existência...
---
L'irascibilité de l'existence vous conduit
Aux Pensées enchantées du poète:
J'ai senti le frisson de Ferré, Aragon, Ferrat,
Et je crois avoir compris leurs sentiments.
Mourir n'est pas mourir quand en absence de
Signes traditionnels le corps, en état second,
Ne réagit plus à nos divines suppliques.
L'on dit alors que la vie s'en est allée.
Je crois aux vertus de d'esprit: ces prémices
De la quête du bonheur et du cheminement du
But jamais atteint qu'est la Plénitude...
Place à la a vraie vie; l'absence se transforme en
Esprit de connaissance et lumière et en
Avènement fondamental de l'Être.
Et, semble-t-il, la continuité éternelle perdure
Au-delà des temps i mémoriels.
Douce, reconnaissante, bienveillante
A des années lumières de toute souffrance.
JoanMira
24.8.16
22.8.16
Texto - Historias da Emigração - "O Rilha-Cacos"
"Rilha-Cacos"; assim era conhecido naquela comunidade portuguesa de França para onde, nos anos 70, parece ter emigrado toda a população do concelho de Amares, do distrito de Braga.Amadeu era seu nome; minhoto, claro, do concelho de … Amares.
Era um homem de baixa estatura, franzino, cabelo negro e bigodaça farfalhuda; soube que fugiu de Portugal apos ter cometido a "proeza" de esfaquear o cunhado Pinto “à falsa fé”; o Amadeu, era, pois, um homem perigoso porque desprovido de coragem.
Naquela cidade pacata do sul de França, o Amadeu quis perpetuar a sua bélica lenda, provocando toda e qualquer pessoa que passasse ao seu alcance; mas aquela comunidade de portugueses da “construção”, gente trabalhadora, honesta, habituada aquela justiça dita de Fafe, não achou graça nenhuma aos talentos do provocador; e não era raro o dia (noite, antes) que o Amadeu não “embrulhasse” e chegasse a casa com o corpo e a cabeça amolgados.
Levava sovas de meia-noite, mas não tinha emenda e, no dia seguinte, estava pronto para outra… Como se nada tivesse acontecido, resmungava, de dentes cerrados, e acabava por arranjar sarilhos, debaixo de estado tão etílico que nem sentia a porrada. Foi dessa atitude resmungona e bélica que lhe ficou a alcunha de “Rilha-Cacos”.
Um dos muitos episódios das sua séries teve como protagonista o meu pai; português honesto, rude, trabalhador e do sul, ao volante do seu “Panhard” cor de laranja, cruzou casualmente, um dia à noite, as imediações do “Rilha-cacos” pilotando, bêbado claro, a sua velha motorizada. Não sei porque carga de água, o Amadeu quis que lhe saísse a rifa; mas certo é que se ouvia lindamente a algazarra dos seus berrosr; olhava para o meu pai que mantinha um fleugma todo britânico ignorando as vociferações.
Era uma noite de gélido luar; as estrelas tiritavam e a pouca sorte espreitava o “Rilha-Cacos”; obrigado a parar no “fogo ruge” (semáforo), revejo a cena: de fora os insultos e obscenidades aumentavam… e o meu pai, puxando o travão de mão, saindo lentamente do carro, sem uma palavra… Advinhava-se repentino e violento temporal...
E... subitamente um chapadão tremendo ecoou na noite serena; motorizada para um lado, Rilha-Cacos” para o lado oposto… Meu pai de novo sentado ao volante, com toda a calma do mundo, sem nada dizer, rumando a casa…
Andorra, 12 de Setembro de 2011
JoanMira
Era um homem de baixa estatura, franzino, cabelo negro e bigodaça farfalhuda; soube que fugiu de Portugal apos ter cometido a "proeza" de esfaquear o cunhado Pinto “à falsa fé”; o Amadeu, era, pois, um homem perigoso porque desprovido de coragem.
Naquela cidade pacata do sul de França, o Amadeu quis perpetuar a sua bélica lenda, provocando toda e qualquer pessoa que passasse ao seu alcance; mas aquela comunidade de portugueses da “construção”, gente trabalhadora, honesta, habituada aquela justiça dita de Fafe, não achou graça nenhuma aos talentos do provocador; e não era raro o dia (noite, antes) que o Amadeu não “embrulhasse” e chegasse a casa com o corpo e a cabeça amolgados.
Levava sovas de meia-noite, mas não tinha emenda e, no dia seguinte, estava pronto para outra… Como se nada tivesse acontecido, resmungava, de dentes cerrados, e acabava por arranjar sarilhos, debaixo de estado tão etílico que nem sentia a porrada. Foi dessa atitude resmungona e bélica que lhe ficou a alcunha de “Rilha-Cacos”.
Um dos muitos episódios das sua séries teve como protagonista o meu pai; português honesto, rude, trabalhador e do sul, ao volante do seu “Panhard” cor de laranja, cruzou casualmente, um dia à noite, as imediações do “Rilha-cacos” pilotando, bêbado claro, a sua velha motorizada. Não sei porque carga de água, o Amadeu quis que lhe saísse a rifa; mas certo é que se ouvia lindamente a algazarra dos seus berrosr; olhava para o meu pai que mantinha um fleugma todo britânico ignorando as vociferações.
Era uma noite de gélido luar; as estrelas tiritavam e a pouca sorte espreitava o “Rilha-Cacos”; obrigado a parar no “fogo ruge” (semáforo), revejo a cena: de fora os insultos e obscenidades aumentavam… e o meu pai, puxando o travão de mão, saindo lentamente do carro, sem uma palavra… Advinhava-se repentino e violento temporal...
E... subitamente um chapadão tremendo ecoou na noite serena; motorizada para um lado, Rilha-Cacos” para o lado oposto… Meu pai de novo sentado ao volante, com toda a calma do mundo, sem nada dizer, rumando a casa…
Andorra, 12 de Setembro de 2011
JoanMira
19.8.16
Texto - Vamos trabalhar mais e melhor
Antigamente vinham de Espanha,
hoje sopram de Bruxelas, impelidos pelo Capital que tende a substituir-se à
democracia.
Nessa "nortenha Europa
barbara", o clima é de grande pressão atmosférica; ali se mantêm os
"Donos de Tudo"; dali provêm todas e quaisquer directrizes
"machucando" os Países do Sul em subserviente depressão.
Basta; não queremos essa €uropa!
Porque seu intuito é de
continuar a produzir disciplinada e indiscriminadamente cada vez mais, consumir (in loco, mas
non “troppo”) de forma suficiente (questão de equilíbrio) para que quem
trabalha o faça prioritariamente para exportar.
Sra. Merkel e suas hostes fanaticas, belgas patetas,
austriacos saudosos, polacos liberais, suiços forretas, franceses vaidosos, etc... O nosso mundo não se satisfaz da resolução de problemas "macro-economicos".
Queremos simplesmente viver; e
quando sairmos da armadilha "U€" vamos porventura sofrer um pouco, mas
como estamos habituados, reduziremos talvez um pouco mais os nossos parcos recursos.
E, depois, vocês irão exportar
as demasias para a “Republica Popular del Pollo", para o “Reino dos
Panascas”, “Arquipélago de los Cojones de Madera”, "Republica do Penico de
Prata", “Ilha de Paulo Vitor e Kona” e tantos outros paraísos parecidos como
é do conhecimento geral.
Sobrando produção, aconselhamos
que se prospectem outros sítios no Universo; a Galáxia Tesoïde, por exemplo…
30-01-2016
JoanMira
18.8.16
Texto - Jesus e o milagre dos abrunhos
Ora vamos lá ver em que estou a pensar nesta
sexta-feira, apos 23.653 dias de vida neste mundo curioso.
Sendo período de festa natalícia linda, que
por sinal detesto, não posso permitir-me utilizar palavrões, o que muito lamento.
Por isso vou limitar-me a falar-vos, com
intensa devoção, de Jesus.
Era ele um menino ainda não nascido que muitos
já soletravam a sua gloria. Aleluia!
Todos esperavam o seu advento…mulheres
pasmavam-se, homens masturbavam e retorciam o sílex donde nada chispava… Era a
idade dos calhaus de que ainda hoje se perpetuam através de espécies conhecidas
como “cretinos”, “abrunhos”, “palermas”, “parolos”, “saloios”, “pategos”, “artolas”
e outros que continuam a parasitar e poluir a Sociedade dos Homens.
Mas não nos percamos em considerações, porquanto
mesmo pertinentes, poderiam desviar-nos do pensamento da sexta-feira que
interessa.
Estávamos no ponto de pensar que Jesus, tendo
sido um “puto” imensamente porreiro, não foi merecedor de qualquer trono divino.
Foi sem duvida a materialização ou fruto de
uma relação sexual divina sem preservativo e o Espírito Santo devia estar a
assistir (com as mãos nos bolsos) e ma nada!
A virgem pariu a linda criança e o Santo
Espírito abençoou-a sendo que o progenitor se pôs a milhas…
Eis a Historia vivida de Jesus Cristo.
Hoje, 2015 anos depois, reconheço, finalmente,
que sou eu o pai da criança!
11-12-2015
JoanMira
17.8.16
Texte - En quarantaine les fanatiques!
Ne les tuons pas ; isolons-les !
Il est un temps pour
tout ; le temps de la croissance, le temps de la connaissance, le temps de
la reconnaissance, le temps de la patience et puis, le temps de la
révolte ! Est-il temps, est-il encore ?
Tant que notre existence
puisse permettre d’émettre un avis se voulant le plus objectif possible en
matière de tolérance, nous avouons être à bout. Ceci à propos de la violence.
A l’Ouest, sans jamais
oublier toutes les exactions dont nous nous sommes rendus coupables à travers
les âges, conscients du pouvoir esclavagiste devenu capitaliste, nous voulons vivre en harmonie avec tous ceux qui, ne pensent
pas comme nous, mais envient notre mode de vie.
Nous sommes dans une
léthargie un peu démocratique mais nous nous en contentons loin de tous fanatismes ayant pour but la destruction de ceux qui "pêcheraient" par la différence
d’idées.
En somme, nous sommes des
êtres repentants qui, espérant battre coulpe de séculaires erreurs, accepterions presque l'inéluctable horreur humaine.
Le crime contre le genre
humain nous provient, par strates, de tous les fous de Dieu.
Fanatiques au premier
rang desquels se trouvent tous les adorateurs de "Caralete". Qu’ils
soient musulmas sunnites et autres, chrétiens catholiques, théistes, orthodoxes, Jéovahs, Juifs ou toute autre
secte… notre mépris est total !
Parlons-en, des musulmans
fanatiques qui au nom d’Allah sacrifient
les innocents coupables du "crime suprême" de ne pas suivre le dictat de leur hypocrite pensée.
Pour eux, il ne serait
pas trop de, simplement, mettre un barrage à leur prosélytisme sauvage en les
laissant s’entretuer dans leur infernal paradis !
Au lieu de cela, nous les accueillons
dans une infidèle contrée, ou ils profitent, à l’instar des infidèles, de la
Société "incrédule".
Pour les éliminer il ne
faut pas envoyer de bombes, de les armer, de soutenir les uns ou autres… Il
faut simplement ériger une large barrière autour de leur porcherie…Ils finiront
par tous se détruire…
Et, par là, nous laisser
régler les problèmes que pose notre Civilisation.
11-08-2014
JoanMira
16.8.16
Texte - Facebook à gerber!
Ce sont de grands censeurs dans l'âme: vous avez le droit de rester sur leur site (en leur permettant de bien se remplir les poches) si vous êtes bien gentil, sympathique et mignon; vous pouvez envoyer des "like" de mes deux, des fleurs virtuelles à vos amis, publier de beaux paysages, "partager" de la musique de merde...
Tout ca les "super-flicbookards" l'acceptent sans gêne aucune. Mais, gare à vous, si vous publiez les caricatures de Mahomet, textes acerbes sur les juifs, sur l'opus dei, l'apartheid en Afrique du Sud...si l'envie vous prend de critiquer l'église catholique ou autres sectes telles les témoins de l'accident de Jéovah ou membres de "l'eglise du 7ème ciel pendant les saloperies du pasteur pédophile"...alors là, vous êtes faits come des rats! Et vous vous retrouvez comme des cons bannis de la "communauté flicbook"! C'est ce qui est arrivé au Journal "Charlie Hebdo"...Mais lisez, plutôt, leur article édifiant.
05-09-2012
JoanMira
...À Charlie Hebdo, finauds, on a essayé de ruser en proposant à Flicbook de nous rebaptiser d’un nom familier aux lecteurs de Charlie, un nom au-dessus de tout soupçon, un nom bien français : Maurice Patapon. Retoqué. Ayant épuisé nos chances de nous rebaptiser, Facebook a définitivement fermé, contre la demande de notre avocate de préserver les informations pouvant être utiles à l’enquête, notre compte Charlie Hebdo avec ses 5 000 contacts.
Facebook oserait-il jouer son image d’ami des révolutions arabes avec ce genre d’opération «bas les masques»? Évidemment, pauvres naïfs, puisqu’il s’agit de consolider le bien juteux fichier de clients potentiels. Si passer pour le bras armé de la démocratie peut être bon pour les affaires de Big Brother, il ne faudrait quand même pas croire qu’il en perde de vue, comme tout média gratuit, ses vraies priorités: les annonceurs à qui il vend des profils soigneusement renseignés.
En mars dernier, l’activiste et journaliste chinois Michael Anti, qui, comme nombre d’intellectuels chinois, travaille sous un pseudo anglicisé, s’est vu fermer son compte Facebook. Quasiment en même temps que Charlie, Salman Rushdie entamait un bras de fer avec le site, qui l’avait pris en grippe au prétexte qu’il usurpait l’identité de quelqu’un de connu. L’envoi d’une photocopie du passeport n’a que partiellement suffi à débloquer l’affaire : obsédé par sa pseudo-politique antipseudos, Facebook a consenti à restaurer le compte de l’écrivain, mais sous son «vrai» nom, à savoir Ahmed Rushdie (Salman étant son deuxième prénom). Féru de réseaux sociaux et un tantinet rancunier, Rushdie organise la riposte sur Twitter, en listant à ses 129000 «followers» les plus éminents «Middle Name Users» qui tomberaient dans l’anonymat selon la loi de Facebook : James Paul McCartney, Henry Charles Bukowski, Adeline Virginia Woolf, George Orson Welles…
Il suffit de jeter un coup d’œil à la page Facebook de Salman Rushdie pour retrouver nos amis d’il y a quelques semaines, qui continuent depuis plus de vingt ans à se soulager sur Salman où qu’ils le trouvent. Évidemment, tous ces sympathiques défenseurs de Dieu signalent la page de Rushdie aux administrateurs Facebook, qui s’empressent de jouer les inquisiteurs au lieu de vérifier si, par hasard, les menaces de mort et le harcèlement pratiqué sur leur site ne seraient pas aussi contraires à leur règlement. Pourtant, contrairement à la plupart des litanies absconses qu’on signe habituellement sans chercher à les lire, les «community standards» de Facebook sont très clairs. Article 1: «Nous souhaitons que nos membres se sentent en sécurité sur le site. Toutes menaces crédibles d’attaques seront retirées.»
Quant à utiliser le média Facebook pour en dénoncer les dérives, n’y comptez pas. Charlie s’est fait remonter les bretelles pour avoir diffusé la capture d’écran du message envoyé par Facebook nous rappelant à l’ordre. Vous suivez? Contrevenir au règlement est interdit, diffuser le règlement l’est apparemment aussi.
Facebook oserait-il jouer son image d’ami des révolutions arabes avec ce genre d’opération «bas les masques»? Évidemment, pauvres naïfs, puisqu’il s’agit de consolider le bien juteux fichier de clients potentiels. Si passer pour le bras armé de la démocratie peut être bon pour les affaires de Big Brother, il ne faudrait quand même pas croire qu’il en perde de vue, comme tout média gratuit, ses vraies priorités: les annonceurs à qui il vend des profils soigneusement renseignés.
En mars dernier, l’activiste et journaliste chinois Michael Anti, qui, comme nombre d’intellectuels chinois, travaille sous un pseudo anglicisé, s’est vu fermer son compte Facebook. Quasiment en même temps que Charlie, Salman Rushdie entamait un bras de fer avec le site, qui l’avait pris en grippe au prétexte qu’il usurpait l’identité de quelqu’un de connu. L’envoi d’une photocopie du passeport n’a que partiellement suffi à débloquer l’affaire : obsédé par sa pseudo-politique antipseudos, Facebook a consenti à restaurer le compte de l’écrivain, mais sous son «vrai» nom, à savoir Ahmed Rushdie (Salman étant son deuxième prénom). Féru de réseaux sociaux et un tantinet rancunier, Rushdie organise la riposte sur Twitter, en listant à ses 129000 «followers» les plus éminents «Middle Name Users» qui tomberaient dans l’anonymat selon la loi de Facebook : James Paul McCartney, Henry Charles Bukowski, Adeline Virginia Woolf, George Orson Welles…
Il suffit de jeter un coup d’œil à la page Facebook de Salman Rushdie pour retrouver nos amis d’il y a quelques semaines, qui continuent depuis plus de vingt ans à se soulager sur Salman où qu’ils le trouvent. Évidemment, tous ces sympathiques défenseurs de Dieu signalent la page de Rushdie aux administrateurs Facebook, qui s’empressent de jouer les inquisiteurs au lieu de vérifier si, par hasard, les menaces de mort et le harcèlement pratiqué sur leur site ne seraient pas aussi contraires à leur règlement. Pourtant, contrairement à la plupart des litanies absconses qu’on signe habituellement sans chercher à les lire, les «community standards» de Facebook sont très clairs. Article 1: «Nous souhaitons que nos membres se sentent en sécurité sur le site. Toutes menaces crédibles d’attaques seront retirées.»
Quant à utiliser le média Facebook pour en dénoncer les dérives, n’y comptez pas. Charlie s’est fait remonter les bretelles pour avoir diffusé la capture d’écran du message envoyé par Facebook nous rappelant à l’ordre. Vous suivez? Contrevenir au règlement est interdit, diffuser le règlement l’est apparemment aussi.
CHARLIE HEBDO - FRANCE
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