Subitamente, num dia atípico em que o sol se pôs e tornou a nascer,
iria acontecer o grave e diplomático incidente.
Duas potências mundiais, na sua bélica afirmação, iriam decidir entrar
num conflito mortifero com consequências
catastróficas para a paz mundial e destino da Humanidade.
O Principado de Andorra contra Portugal!
Arre pôrra!
Um mini-Estado sem exército, sem presidente (nisto concordo),
povoado de muitos espanhóis e portugueses, alguns franceses e pouquíssimos
andorranos, entendeu que bastava de não ser reconhecido a nível internacional;
naquele Principado, de 340 km2, em que noticia pode ser quando mosquito embate
em mosca ou cágado se masturba…
A Embaixada de Portugal, com toda a precaução diplomatica tudo fazia
para que as suas raras e inócuas decisões não fossem atentas à soberania do
nobre estado…
Mas naquele minusculo Pais, com muita fé hipócrita, sem governo que
assim se chame, alguns prepotentes funcionários, sexualmente desajustados, faziam
reinar certo complexado terror.
Assim é que a funcionaria Merixell, do serviço do protocolo, tomou o
poder e complicou a vida aos funcionários portugueses.
Foi para a linha da frente, inundou o nosso “competente” Ministério dos
Negócios Estranhos com múltiplas “Notas Verbais”… que muito
Irritaram a nossa chefia diplomática…
A aprendiz-diplomata “andorrenha”, fincando cornos na persistência,
propôs-se mesmo declarar a guerra a Portugal com todas, obvias e dolorosas
consequências: o perecimento de 80.000 “andorenhos” .
Advinhem; quem é o responsável desta tragédia?
O vosso perigoso servidor, pois
claro!
Depois disto dediquei-me à colecção de mortíferos balázios. Devaneio?
Não.
Todas as munições serão dirigidas a cretinos.
São muitos né?!
Bordeaux, 01 de abril de 2016.
JoanMira