Queria poder conter-me mas não consigo.
Muitos dos “amigos” do face, por exemplo,
parecem só querer aproveitar-se do instrumento para se auto-valorizar.
Nos “feicebuquianos” amigos existem muitos
hipócritas; muito poucos, felizmente, contam-se nos dedos de uma mão amputada de dois ou três filhos…
Falam assim: “viste como eu pertenço à elite?
Não é que é importante dizer coisas sobre as artes? Eu sou culto (a) e ostento
a minha erudita sapiência…”
Devem ser excrementos nobremente expelidos
pelo Zé Sócrates ou Miguel Relvas…
Puta que os pariu!
Então, uma questão fundamental pode-se-nos
colocar; porquê manter esses pulhas na esfera de uma amizade que só pode ser
pura?
Eis, Amigos, uma questão sobre a qual me tenho
debruçado e continuo a debruçar-me;
A minha decisão esta tomada; nos minutos que
seguem muitos amigos da onça vão ser eliminados da minha agenda.
Arbitrário e individualista? Sim sou;
contrariamente ao que é viver no respeito das regras da Sociedade.
Para que servem os “ditos amigos”? Para
fofoquices quando tudo esta bem?!
Nas dificuldades que possamos ter, faz-se um
deserto de vozes caladas.
Concluindo; quem não for eliminado da minha
lista pode avaliar do apreço que tenho por eles.
See you Friends.
Bordeaux, 31 de março de 2016.
JoanMira