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9.3.16

Texto - Marcelo, o fim do Inferno cavaquista?

Que o Povo de esquerda me chame de utopista, augurista, "esperanticista" e tudo o que mais quiser: reconheço e apoio sem reticências o Professor Marcelo Rebelo de Sousa no seu inicio de mandato.

Não só por ter vivido a malfadada dupla presidência do “Senhor de Boliqueime”, que acresce aos seus malditos governos de esbanja quando Portugal recebia milhões de milhares da CEE, balbuciante esboço da futura União €uropeia; esse dinheiro foi-se em subsídios que favoreceram os capitalistas oportunos em detrimento do interesse nacional.

Neste dia em que o “Cavacuo”, de bolsos cheios, se vai embora, não queria deixar de registar o que de pior com ele vai de viagem: cinismo, partidarismo e muita falta de inteligência politico-consensual.

Não esqueço sequer a sua prepotência e repetidas violações da Constituição (que tinha jurado por duas vezes defender).

“Nunca tenho duvidas e raramente me engano”; esta frase resume o carácter do personagem, a “nossa rainha de Inglaterra”; as suas “birras”, casmurrice inata levou a que muitos Portugueses “normais” dele se afastassem e comemorem, hoje, a sua partida!

Voltando à eleição do Professor Marcelo, entendo que os partidos da esquerda “vera” o não tenham aplaudido “de pé” na sua intervenção; entendo porque são muitos os anos de trafulhices; entendo porque o Povo há muito é enganado…

Numa visão optimista pensemos que não há pior que o Inferno!

O “maquinista das chamas” foi-se embora; concedamos tempo (vigilante) ao Marcelo para avaliar da sua sinceridade.

Bordeaux, 09-03-2016

JoanMira