Que o Povo de esquerda me chame de utopista, augurista, "esperanticista" e tudo o que mais quiser: reconheço e apoio sem reticências o
Professor Marcelo Rebelo de Sousa no seu inicio de mandato.
Não só por ter vivido a malfadada dupla presidência do
“Senhor de Boliqueime”, que acresce aos seus malditos governos de esbanja
quando Portugal recebia milhões de milhares da CEE, balbuciante esboço da
futura União €uropeia; esse dinheiro foi-se em subsídios que favoreceram os
capitalistas oportunos em detrimento do interesse nacional.
Neste dia em que o “Cavacuo”, de bolsos cheios, se vai
embora, não queria deixar de registar o que de pior com ele vai de viagem: cinismo,
partidarismo e muita falta de inteligência politico-consensual.
Não esqueço sequer a sua prepotência e repetidas
violações da Constituição (que tinha jurado por duas vezes defender).
“Nunca tenho duvidas e raramente me engano”; esta frase
resume o carácter do personagem, a “nossa rainha de Inglaterra”; as suas
“birras”, casmurrice inata levou a que muitos Portugueses “normais” dele se
afastassem e comemorem, hoje, a sua partida!
Voltando à eleição do Professor Marcelo, entendo que os
partidos da esquerda “vera” o não tenham aplaudido “de pé” na sua intervenção;
entendo porque são muitos os anos de trafulhices; entendo porque o Povo há
muito é enganado…
Numa visão optimista pensemos que não há pior que o
Inferno!
O “maquinista das chamas” foi-se embora; concedamos tempo
(vigilante) ao Marcelo para avaliar da sua sinceridade.
Bordeaux,
09-03-2016
JoanMira