Aceito quem não goste de mim ; reconheço ter feitio especial que não agrada a muitos cata-ventos.
Porventura
serei também, episodicamente, daquela raça, mas raramente esperei o sentido do vento para tomar decisões.
Não, não tenho a pretensão de ser sábio. Onde
estão o sabichões, naquele feliz dia de Pascoa, com sol já muito quente,
propicio à apanha dos ramos e a erecções súbitas e incontroláveis ; sei, porém que sai com o meu pai e regressei com
minha mãe sem jamais ter visto o sol.
Como disse, não pretendo ser qualquer Super-Darwin
. O ser humano é mais que imperfeito ; é um cretino, como eu, face a toda a
ignorância.
Para terminar com sorriso, apetece-me lembrar
de certo seleccionador brasileiro responsável da equipa das quinas : “E o burro
fui eu ?”
Foste, foste…
Mas não tenho a certeza.
Duvida sempre, filosicamente falando.
28-04-2017
JoanMira