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10.9.17

Texte : Tou tu... (Tout tue)


“Mourûtes les victimes ne pourront plus fumer"

Fumer volontairement ou non, tue aussi sec que de respirer l’air pollué par les alcooliques fumant des pétards ou oubliant de se laver les parties intimes.

Que n’entends-je en permanence à la Radio les conseils hypocrites, sous forme de réclame déguisée : buvez ce "Bordeaux merveilleux, mais avec modération"… "Mangez des merdes sucrées et salées, mais attention à votre santé"…Sucez des glaces crémeuses, mais attention à votre cholestérol, bouffez 5 fruits et légumes bio, mais attention à votre porte-feuille…Ne faites pas trop chauffer votre carte bancaire... Hypocrites au service du Capital !

Dire que cette vie commerciale me gonfle, c'est peu dire. Je n'en peux plus des paresseux, des je-m'en-foutistes, des gens qui vivent avec leur "portable" merdique, même à table... Le manque de respect ? En voilà un exemple. 

La mort pourra être une délivrance ; éternelle ?

Naître est le commencement de la mort et nous n’y pouvons rien ;  comprendre cette spirale qui nous enferme d'une infernale étreinte d'où nous ne serons jamais libérés ; sommes-nous prisonniers de l'Eternité?

Assez de philosophie peu culte ; pour en revenir à l’actualité et ses "spots" publicitaires et hypocrites dont on nous rebat les oreilles tout le long des journées ; je pourrais m’insurger, contrariant sans peine les moralisateurs : "fumer tue", "boire tue", (sauf si c’est avec modération), "baiser sans capote peut tuer" (avec la complicité de tous vos dieux), et avec la spécialité de Condom on empêche la vie… Au nom de Dieu on perpètre les plus vils attentats, mais il faut respecter les confessions…

Bref, il faudrait  être une image asexuée (d’Epinal peut-être), comme certains êtres que je connais :

La Société tend à ce monde stérilisé où plus personne ne sait comment faire pour poursuivre sa destinée.

Et que dire des "pubs" qui incitent aux jeux d’argent  parlant à voix basse que l’addiction peut être mortelle.

Tout cela se passe dans le monde "globalisé" pourri par l’intérêt.

Bordeaux, le 19 mai 2017

JoanMira  

Texte - à coup sûr


C’est décidé, je partirai ce jour-là.
Jour triste mais teinté de vérité.
Il me suffira d’une seule fois
Ce sera mon grand soir.
 
J’en ai vu des tentatives. Certaines
Vaines et sans sincérité ; d’autres
Couronnées de succès et embaumées
De flamboyants et odorants cyprès.

Ce soir-là je partirai avec regret.
Celui d’abandonner les êtres aimés
Qui continueront de m’aimer au-delà
Du souvenir.

Bien sûr, serai-je un peu triste de 
Partir assez tôt vers l’absolu, mais
Dès que glas sonnera, m’en irai
Sans tristesse ni haine.

Rio de Janeiro, le 4 avril 2012.


JoanMira

5.9.17

Texte - Ne tirez plus sur les flics


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- Allo, c’est toi Manu ?...

- Allo… oui… qu’est-ce que c’est ?!

- Je suis bien chez Manu ?

- Oui…pourquoi ? Qu’est-ce qu’il y a… ?!

- Je ne te réveille pas, au moins… ?

- Putain ! Oui tu m’as réveillé ! Mais qui es-tu ?!

- Ton copain Joan !

- Mais j’ai pas de copain Joan…!

- Tu habites toujours dans le seizième, dis ?

- Non, bordel ! Je vis à Sarcelles, et je suis flic. Au fait, t’habites où toi?

- Pourquoi tu me demandes ça, Manu ?

- Pourquoi ? Mais pour te remercier, mon pote ; tu m’as réveillé à cinq heures du mat, tu m’as emmerdé au moins cinq minutes… Alors, si t’es pas très loin, on pourrait prendre le petit-déjeuner ensemble…

- C’est vrai ? C’est très gentil Manu…

- Et je te dis tout de suite ; moi ce sera du rouge et du saucisson,    comme d’habitude, et  toi ce sera de la MATRAQUE, petit con !

Rio de Janeiro, 31 octobre 2012

JoanMira

17.8.17

Texto - A navalha do Mestre Marrafas

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Aconteceu ha quase 60 anos, mas ainda me lembro do bigode, do largo corpanzil do Mestre “Garrafas” como nos os putos lhe chamava-mos.

Estão a ver aqueles “pueblos” ensoleirados e poeirentos dos Far-West americano la para os lados da California ? Pois eu vivia com 7 ou 8 anos em Valverde (Alentejo) – parece um titulo  de filme western – mas é pura realidade.

A 5 ou 6 km era a estação  ferroviária do Tojal. E, aqui chegados, temos de volver ao Far-West. Aquele “aparadero” onde a locomotiva chegava quase sempre por volta das 10 horas, poucos ou nenhum passageiro trazia : trazia porem um tesouro que o meu padrinho ansiosa e semanalmente  ansiava.

A estacão era mesmo parecida com aquelas que a malta via nos filmes de cow-boys : Um grande barracão de madeira colocado entre as duas vias ; duas vias, qual quê? Duas vias poucos metros antes e outros tantos entre a estacão, depois era o normal : via única !

Se vos falo  do Tojal, é porque o meu padrinho tinha o seu “barracão” situado em frente da barbearia do Mestre “Garrafas”. No fim de semana no barracão havia sempre filmes e bailaricos que duravam até às tantas…

Os putos não eram “super-protegidos” como hoje em dia e, claro, aproveitavam, noite fora, para fazer traquinices… O Mestre Marrafas de vez em quando “aparecia” como a Virgem e a sua frase era sempre : “Já para casa seu gavião ; senão vai já uma tesourada”

17-08-2017


JoanMira     

16.8.17

Texto - Os "necessitados" do Rilvas

Hoje apetecia-me dizer, (como se não fosse esse o meu lema constante!), o que me vai na mente : as senhoras e/ou senhores “necessitados”, cheios de complexos e “necessidades” não sei se estão naquele sitio para cumprir o seu dever ou para alimentar o seu ocio inato ! O "dia de trabalho" costuma ser assim : chega-se às 10, e la vem a secretaria com o seu cafezinho. Faz-se de conta de trabalhar meia-hora, assinam-se documentos sem sequer lê-los (Aih Lello !),  da-se uma volta pelos gabinetes para cumprimentar colegas vistos há poucos minutos, fala-se do Sportem e do Benfica…

Quem viveu nesta vida nómada, sabe que devo ter um réstia de razão (“olha que isso não se faz…”...

Mas, pouca sorte a minha, além dos Mira, pertenço também à família dos Barradas… E juntando os dois apelidos, pode dar um cocktail  explosivo…

Por isso me têm deixado há mais de um ano sem vencimento, e que depois de requerimento da reforma, inventam truques (para me tentarem domesticar)… Enviei já há dois meses o formulário de pedido de aposentação… Escreveram, anteontem para o consulado de Bordeaux (e não Bordéus seus palermas, os nomes próprios não se traduzem !) dizendo que não receberam o formulario ; receberam todos os documentos enviados menos o referido e o verso do meu CC (so isto é verdade).

Esperam levar-me ao desespero total. Mas não vão conseguir, cretinos ; continuem a beber bicas, comer pasteis de nata (é mais fino) ou de bacalhau com “imperiais”,  (também é bom).

A comunicação social esta ansiosa por conhecer certas verdades.

Durmam por enquanto descansados merd@ de bufos. A vossa hora há-de chegar.

16-08-2017

JoanMira


PS. para o Senhor Embaixador Seixas da Costa - que não pertence à casta atrás descrita -, quando e se lhe apetecer pode dialogar comigo.

13.8.17

Texto - A diplomata analfabeta (2) – Manuela Ruivo

Agora, mais de um ano sem receber vencimento, vou comecar a revelar gentes e factos que pouco honraram Portugal.

A maior “diplomata” analfabeta que conheci, chegou a Bayonne (França),  no ano fatídico de 1996. Mas pouco interessa o ano. Era uma histérica que, ao chegar ao consulado, no meio da rua, buzinava repetidamente até que qualquer escravo … viesse arrumar o carro.

No interior do consulado, entrava a gritar, e no fim depois no fim do dia saia a gritar.

Infelizmente, um dia chegou-nos um acidente gravíssimo em que perderam a vida 13 cidadãos portugueses e muitos ficaram feridos. Como numero dois do Consulado, tratei de tudo ; contactos com a brigada da estrada francesa, operação de repatriamento dos feridos e a maior parte falecidos.

Mas antes do avião sanitário descolar, aparece a espavorida, em altos berros (como de costume) , a “ralhar” como era seu habito, com os Portugueses em destreza.

Muito tenho a dizer sobre essa senhora : falsificação de documentos de identidade seus ; Permanência ilicita no consulado, servindo-se dos funcionários e do telefone quando tinha já ordem hà mais de um mês para regressar a Lisboa…! 

Isso é roubo mesmo. Em breve contarvos-ei outras desventuras da Manuela Ruivo (“de mau pelo”)

13-08-2017

JoanMira 


6.8.17

Texto - Zé Moura


Foto de perfil de Zé Manel Moura
Meu Amigo, meu irmão, venho, eu também festejar aniversarios. Como sou traquina, festejo em primeiro o segundo : faz hoje dois meses que deixei de fumar ; talvez assim continue a ser eternamente perpétuo, i.e. que a morte me esqueça...  Isto é uma introdoçuzão "à Zé Moura" ! A tua minucia qualidade de escritura e recito é unica ! 

Mas voltemos ao que interessa. Desejo-te meu Amigo de excelência, um aniversario muito feliz, na companhia da Lurdés, Pierre, Ana e os milhentos Amigos que tens. PS - Tinhas razão, o Marcelo é o Presidente que nos fazia falta. Um grande abraço. Muitas saudades de vocês !

06-08-2017

JoanMira

Victor Jara - "Zamba del "Che" - Audio - Musica

Victor Jara - "Zamba del "Che"" - Musica

Victor Jara
"Zamba del "Che""

27.7.17

Texto - Hipocrisia

Assim me fizeram os progenitores…

Cientes de que a sua cultura e inteligência iriam fazer de mim um ser excepcional. 

A aposta estava perdida à partida, porque desde logo me apercebi que nunca seria o génio que os meus progenitores esperavam. Em pouco tempo compreendi que "nada ia dar". E assim aconteceu. 

Entretanto vi falecer os meus pais, familiares, Amigos de infância e agora quase ninguém me resta.

Viver sem família  custa ; mas viver sem aqueles jovens Amigos das velhas tardes de domingo... O Roberto cantava "belos tempos, velhos dias"...

Hoje, com a idade, so nos restam tempos de velhas lembranças ; lembro com saudade as namoradas e todas emoções ; pensando no passado, vamos tropeçando nas nossas recordações... Velhos tempos, belos dias.

Damos então uma volta nostalgica ao jardim das felicidades, não encontrando a nossa esperança, recolhemos por alguns minutos aquela casa onde fomos felizes...

Dizia um Amigo meu : "O tempo não existe ; nos é que passamos pelo tempo"... Acabo por reconhecer que o Zé Moura tinha razão e acrescento, que vale passar no tempo ?  

Mas apos ter ficado na televisão ou no computador, uma vontade irresistivel manda-nos para o silêncio onde apenas chilreiam os passarinhos.

E pensamos : que interessa  viver no deserto ...Recordacões é tudo que resta  na orelea do fim desta existência que, muitos, com muito prosélitismo dizem não ser a ultima.

Respeito porque sou laico.

Tendo voltado para casa, por momentos vazios, da-nos logo vontantade de ouvir os passarinhos... Mas, é ja noite cerrada e eles, cumprindo o seu instinto repectiliano, ja estão a dormir.

Então pensamos : "é muito cedo para ir dormir ; ainda não são horas para ir às put#s ! 

Damos, então uma volta à casa para verificar se os vizinhos são tão infelizes como "nosco"... Luzes continuam desesperadamente acesas... F°d#a-se, tentar dormir ; nunca mais acordar.

E chega o fim do domingo ; os vizinhos cumpriram com a sua obrigacão de receber familiares e amigos agradecendo, simultaneamente a Deus que aquela malta "abra". 

Descansar é primordial ! Apresentar-se com ar feliz, curvado, na segunda é fundamental ! Mais ; sorrir hipocritamente diante do patrão, com cara "felicissima" é o mais importante. Atão na é ?

02-08-2017

JoanMira