"Devine"
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JoanMira - "A miséria que nos impôem" - Texto
Quando primeiro lhe retiraram o vencimento e logo a seguir o despediram, o amigo Bruno da Flôr , pensou em voz muito alta : "Arre cårulh°!”… Côrulh°s me rrrefondouåm o cårulho! O Que é queu fiz!?... E...acabou por fazer... o que o patrão sempre fizera : entrou no gamanço!
Não sei, o que fez o meu amigo transmontano, a não ser fortes e ameaceadoras vociferações, o que no minimo se pode esperar de todo ser humano odiando a injustiça . Certo é que foi repentinamente atirado para o mundo "maravilhoso" dos desempregados !...
Neste mundo FDP a solidariedade terminou.
Os patrões orgulham-se da lei criada com a conivência activa dos politicos e muitos “miseráveis” baixam a cabeça; "porque pior ainda pode acontecer".
A Historia da Humanidade vive de ciclos; a sua concretização ainda esta presente na Historia contemporânea ou recente ; recordemos, por exemplo, a data de 25 de abril de 1974 e 14 de Julho de 1789 : a nada pacifica Revolução francesa…
Dizem que foi duma violência horrionda ! Não concordo, porque mesmo assim continuamos a ser "f#did°S por parasitas cujo menor defeito é a barbárie.
Não vem, talvez, muito a proposito, mas lembrando-me dos crimes cometidos contra os seres, memorias transmitidas por pessoas que as viveram ou por outros meios mediaticos, poderiamos talvez imaginar que se nos anos “40” Portugal tivesse sido ocupado por forças estrangeiras o que faria você contra essa invasão?
Confesso que, tendo nascido pós guerra e não tendo sido torturado por invasores, ter-se-me-ia colocado a questão fundamental : que terias tu feito? Não sou herói e, provavelmente, ter-me-ia revoltado… Mas não sei…Porque quando amigos próximos, família… se encontram reféns de alguns FDP o que fazer?
Mas parece que na nossa era ainda não chegamos ao auge da crueldade…
Os nossos actuais esbirros utilizam outra artimanha: obrigar os seus subalternos a submeter outros subalternos, com muita chantagem e estratégia que é conhecida desde que o primata se ergueu; objectivo: que todas as ovelhas continuem, sem reflectir, a subjugar-se aos donos do acarneirado rebanho.
Não sendo animal irracional, nem macaco, ovelha, cãozinho, nem gato, (o animal com o qual mais me pareço)... Não sendo sequer selvagem (apesar de uma memoria crocodiliana sempre presente), podem fazer contas de diminuir: não me domesticarão... Pelo contrario!
05-08-2018
JoanMira
4.4.18
JoanMira - la ministre bornée - Texte
Elisabeth "Bornée", ministre de la casse du Service Public
Y'en a marre, marre, marre du suffisant président Macron, de son toutou de premier ministre Edouard Philippe, de son gouvernement qui est l'alibi du premier nommé pour juste enregistrer ses desiderata et se faire écho de ses caprices d'enfant gâté.
Et que dire de sa "collaboratrice" aux transports ? Elle nous fait presque pitié devant tant d'obéissance de chiotte (féminin de chiot), présente à toutes les interviewes qu'elle donne, éludant les questions précises des journalistes par de malheureuses banalités...
Exemples :
"Le gouvernement tiendra bon, dans l'écoute, dans la concertation, dans le dialogue"...
"Je le dis clairement, personne ne peut comprendre que les syndicats de cheminots engagent une grève longue et pénalisante alors que le gouvernement est dans le dialogue..."
A la question d'un journaliste : "Admettez-vous que les revendications des cheminots puissent aussi être motivées par des années de mauvaises décisions des pouvoirs publics sur le développement de la SNCF?" La réponse est : "Je suis prête à poursuivre un dialogue responsable avec tout le monde."...
Bref, nous n'allons pas vous ennuyer davantage avec la "langue de bois" de la bornée. En ce qui nous concerne, nous réitérons notre solidarité aux ouvriers en grève.
04-04-2018
JoanMira
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3.4.18
26.3.18
"Começo do dia de um trabalhador" - JoanMira - Texto
Ajustou os colarinhos, saltou da porta para o parco horizonte, enrolou um cigarro e ficou-se a passear diante da sua casa. A casa que “sozinho” construira ; as arvores alongavam as sombras possíveis da luz que se coava esbatida, amaciada em tons pálidos , numa penumbra recolhida.
Alheios , os passarinhos chilreavam . Até corvos se atreviam a passar perto da sua sombra…
As acácias erguiam as suas folhagens inertes, ainda sedentas do orvalho que, pouco a pouco, se desanuviava na gélida serenidade da manhã de inverno.
Sobre a agua ainda imóvel e aplanada do riacho, espelhando palidamente as verduras da natureza, nadavam solenemente gringas criaturas da superfície.
Paisagem idílica sem duvida, mas para o Homem era o começo da dura faina…
26-03-2018
JoanMira
22.3.18
JoanMira - "La petite fille qui rêvait d'être un ange" - Texte
Elle ne sait pas comment
elle s’appelle. Elle ne sait pas en quelle langue sont ses rêves. Elle ne sait
pas ce qui a rendu les hommes furieux. Le mot esclave la précède et va la
poursuivre…
Une petite fille noire, Bakhita, enlevée à son village, à sa famille,
à sa mère. Le cœur de Bakhita, et surtout son corps, n’en peuvent plus.
Arrachée à l’enfance elle est violée et battue régulièrement.
Les sévices sont "nécessaires" pour que les maîtres puissent jouir de son innocence
tout en éloignant de sa mémoire toute envie de révolte.
Elle arrive néanmoins à
recouvrer la liberté. Mais pour aller où ? La forêt l’engloutit, la peur
l’envahit, les animaux sauvages attendent l’heure où elle leur tombera dans la
gueule. Elle a froid, elle a faim, les marques des chaînes sur ses chevilles
lui font un mal lancinant… Moins que la séparation de sa mère et de la joie de
l’enfance perdue… Elle n’en peut plus…
Sa mère et ses câlins lui manquent. Et
puis ses bourreaux la rattrapent. Les sévices physiques vont crescendo. Mais elle
n’a plus mal à un corps malingre qui n’est plus le sien. Elle est absente. Son
esprit a voyagé jusqu’au village où elle était heureuse avec sa mère, sa sœur,
son père et tous les proches qui appartenaient à la vie perdue...
Elle inspire une dernière fois et elle n'est plus. Seul s'entête son esprit.
Un dernier regard à la nuit froide et elle
rejoint, enfin, le paradis des anges.
22-03-2018
JoanMira
16.3.18
JoanMira - "Dirigentes parolos, pessoas ávidas e todos nos" - Texto
E se velhacos ou políticos não mais fossem que seres desajustados em fuga de qualquer prisão/hospital especializados em psiquiatria do ultimo grau…
Preciso, por conhecimento próprio, que os estabelecimentos referidos só tratam de casos extremos…
Complicado é o facto de que esses seres de sofrimento, com atitudes que enchem de receio as pessoas “normais”, andam por ai à solta, propagando tamanho terror que até as criaturas bem-formadas com “canudos” encontrados em passados e actualizados “cromos” se pasmam.
Muitos sonham com a Lotaria Nacional; um prémiozito não faria mal nenhum às suas vidas sofridas. Ajudava na sua alimentação, na renda de casa, nas contas da luz, agua…e até na simples bica.
E o carro?!
Carro qual quê, qual carapuça; em tempos existiu esse anseio disparatado; mas hoje quem tem uma viatura de quatro rodas só pensa desfazer-se dela! Reparações, seguro, multas e carburante, não é para o portuga comum; conseguir comer é um objectivo a que muitos não conseguem sequer chegar.
Essa é a situação, a vergonha nacional a que chegamos!!!
Num Pais dito rico, a grande maioria do Povo vive na quasi-miséria enquanto alguns (poucos) vivendo “à grande e à francesa” continuam a escravizar os lacaios
No estrangeiro, idem, idem:
Portugueses atirados para o desconhecido não podem sequer contar com os representantes da sua Pátria; porque esses missionários continuam “sem mexer palha” na espera regular e permanente dos milhares de €uros que, invariavelmente, lhes chegam!
Como dizia Louis Armstrong: "What a Wondeful world!"
Ele(a)s continuam pautando-se naquele tão maravilhoso mundo que os faz feliz, “borrifando-se” para os “lacaios”.
Mas quando/ou se estes se revoltarem e, disserem aos “chefes” convencidos: “Olha, vai pr’o cåråll# e larga-me os t#måte§…talvez alguma coisa mude neste mundo maravilhoso da cobardia unilateral!
Cara do Corcovado, livra-me de toda e qualquer asneira; estou no limite; da-me, por favor, a paciência do Mundo...
Bordeaux, 15 de março de 2016
JoanMira
15.3.18
Banda Nacional de Cuba - "Hasta siempre Comandante" - Video - Musica - En vivo en Plaza de Armas - Havana
"Hasta siempre Comandante"
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