"A galopar"
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31.12.16
Vai morrer o Ano Velho, viva o Ano Novo!
A Família e aos Amigos
Quando chega o final do Ano Velho, à
meia-noite e um segundo, trocam-se votos de alegria, felicidade e deseja-se que o novo Ano traga
para todos muita saúde e felicidade. Assim costuma ser.
Como é habitual também, a esperança pode tornar-se
rapidamente em desespero ao constatar que o Ano vindouro não mais é que a continuidade
nostálgica dos tempos passados.
Não se espante; a artificialidade existe nas
mentes daqueles que depois dos votos voltam à rotina. O futuro, felizmente, não
existe por si só. O futuro “é” ou antes, “será” a felicidade esperada e depende
essencialmente das nossas atitudes.
Mas é verdade que o conceito de felicidade não
deixa de ser muito subjectivo.
O que é para si a felicidade? Para muitos é
ter saúde, ter avos, pais, filhos e netos que amam, meios materiais de
subsistência, ter um telhado…, para outros é ter amores, amigos, realizar-se na
esfera profissional e nunca esquecer de festejar qualquer evento em ambiente
efusivo e de grande alegria.
2017 – como em anos anteriores – é tempo de nos
lembrarmos dos entes queridos que nos deixaram e brilham no firmamento, agora como estrelas.
31-12-2016
JoanMira
28.12.16
Texto - Miséria, luxo e corrupção
Se Portugal, com os seus 10 milhões de habitantes, apenas
consegue oferecer um salário de 500 €uros aos seus diplomados, se ainda por
cima (neste caso por baixo) tem cedido ao ultimato de troikas, Banco €uropeu,
FMI… e tantos outros agiotas, se incentiva os jovens a “ir ganhar experiência
para o estrangeiro”, se organiza o desemprego para que, segundo as sacrossantas
regras do liberalismo, o preço do trabalho seja cada vez menos oneroso para os
patrões, se se alheia do destino dos seus idosos, jovens, reformados, doentes…
Cabe-nos colocar uma questão essencial: a que servem aqueles que elegemos para
dirigirem os destinos do Pais?
Todos sabemos que o capitalismo tem um só
e único objectivo: permitir que peritos permanentes em “trafulhices” e outros gatunos
acumulem fortunas em detrimento e através da submissão dos escravos dos tempos
modernos: os trabalhadores.
O escritor francês Emile Zola retrata com
realismo e talento, de forma premonitória, os mecanismos do capitalismo, no fim
do século XIX, através da descrição da Bolsa e seus agentes, no livro
“L’argent”.
Já nesses tempos era assim: o Povo
trabalhava e os abutres constituíam imensas fortunas à custa da imensa maioria
que labutava e sobrevivia na miséria...
Entretanto, a Sociedade foi-se organizando
para constituir um contrapeso social à voracidade do capital, através de leis
que, progressivamente, foram
devolvendo alguma justiça aos humildes… E instaurou-se a Democracia.
Mas actualmente que nos resta do progresso
social? Após 40 anos sobre a “Revolução da Esperança”, resta-nos tentar reconfortar
os sobreviventes e observar a raiva crescente de muitos espoliados pelos
raros e pouquíssimos "Donos" da Nação!
Governantes presos, outros a caminho da
jaula, banqueiros vigaristas, gatunos que nos retiraram uma vida decente, o
pouco que ainda não roubaram a Portugal também não vos pertence…
Restituam rapidamente os bens que ao Povo
pertencem sem esperar que um dia, tarde ou noite alguns mais destemidos façam
justiça.
Em vésperas de Ano Novo desejo a todos os
Amigos melhor e feliz vida.
28 de dezembro de 2016.
JoanMira
Astronomy picture of the day - 2016 December 28 - Curiosity Surveys Lower Mount Sharp on Mars

Image Credit: NASA, JPL-Caltech, MSSS;
Explanation: If you could stand on Mars -- what might you see? If you were the Curiosity rover, then just last month you would have contemplated the featured image -- a breathtaking panorama of the lower portion of Mount Sharp. The colors have been adjusted to mimic lighting familiar to Earthlings. Surveyed here was a rocky plain before increasingly high rolling hills. The rounded hills in the middle distance, called the Sulfate Unit, are Curiosity's highest currently planned destination. One reason these hills are interesting is because sulfates are an energy source for some micro-organisms. The immediate path forward, though, was toward the southeast on the left part of the image.
Texto - Feliz 2017!
Bem, o Natal já passou com todo o seu mercantilismo mas, é verdade também, com a alegria do convívio familiar e celebração dos seres que mais amamos: “os nossos meninos”.
Mas, a angustia vai perdurar por alguns dias mais: é “a passagem do ano”, é “os reis”, é, logo nos primeiros dias de 2017 a dura realidade da vida!
As festas de fim de ano que, outrora, eram pura e simplesmente um momento de amor, paz e amizade em que a alegria era ver o brilho nos olhos das crianças, transformou-se desde há muito numa orgia de prendas e votos obrigatórios muitas vezes vazios de toda consistência sincera.
Como poder aceitar abraços, beijinhos, votos de felicidade de pessoas que ao longo da vida nunca tiverem nem respeito nem consideração pelos valores humanos? A esses desejo, com a mesma hipocrisia que lhes é habitual, que “passem” bem o ano.
O ano não começa nem acaba quando os Homens o decidem. Começa na felicidade de um ser que nasce e acaba, todos os dias, para pessoas que perdem o seu trabalho, perdem os seus entes queridos, que são humilhados pelos seus "chefes" e, enfim, perdem a vida.
Para todos os Amigos e Família "veros" os meus votos não serão aquela trapalhada de bom ano novo 2017 mas sim: melhor e feliz vida.
28-12-2016
JoanMira
21.12.16
Texto - Hipocrisia e Sinceridade
O discernimento é, por
vezes difícil de apreender.
Quando tudo se
conjuga, o ser humano até pode atingir a perfeição.
Acontece quase
todos os dias do ano. A pessoa social tem sempre tendência a elogiar a outra,
mesmo pensando o contrário, para que a lisonjeie passando a mão de Judas.
Quando da minha
estadia no Rio o meu Amigo “Cara do Corcovado” ensinou-me muitas coisas; à
partida adversários disfarçados, aceitei a filosofia dele.
O “Cara” é um individuo
justo; aceita ideias diferentes das dele, compreendas e incita-nos a seremos
melhores.
Tudo isto para
concluir que o Natal deveria ser todos os dias. Que a ganância e hipocrisia não devam só ter pausa no momento festivo.
Viva sempre com
honestidade que lhe dita a sinceridade!
20.12.16
Texto - "Vida e reflexão"
Tendo gasto já a maior parte da minha vida,
pensando nela, tendo sido honesto e objectivamente justo, acreditando que mesmo
assim sobrevivi a muitos seres, hipócritas, mentirosos, nojentos, cobardes, estúpidos… Sem fé nem lei…
Digo: A vida é assim; até nos podemos “borrifar”
relativamente a todos que não pertencem à nossa família; mas quando esta esta em
causa, não podemos deixar de esquecer o legado dos nossos antepassados.
Posso perdoar a todos “de fora” mas nunca aos
que me ofenderam a mim e a minha família.
Se o Inferno existe que para lá vão os
impetrantes.
(Se possível com tortura)
20-12-2016
JoanMira
19.12.16
Texte - Poème de Noël
Y’a dans le monde tant plein de salauds
Que l’esprit hier et maintenant pense :
La race humaine accepte tous les maux
Tant hypocrite et en pleine indifférence
Elle oublie toute l’année ses pauvres vieux
Mais quand Noël arrive la bonne conscience
Pensant au Christ se questionnant sur Dieu
C'est la fête croyante des matérialistes envieux
Pour tous les sincères desquels je me réclame
Même non chrétien mais aimant la justice
Pourrais-je oublier les origines de mon âme
Quand il est question que de tout mal ne puisse
Noel est une célébration qui réunit les êtres
Un moment de réflexion sur les actes manqués
Pour les hypocrites c’est le moment de paraître
D’autres sans religion préfèrent l’amitié.
C’est ce que je pense avec ou sans raison.
19-12-2016
JoanMira
Texto - Como fazer trafulhice com a Contabilidade Publica ?
Então é assim: em qualquer Repartição, o
utente ao pedir um acto administrativo paga-o por antecipação; o funcionário
recolhe a receita, regista-a, entrega o respectivo recibo, deposita a mesma na
conta bancária da instituição e presta contas.
Posteriormente, o acto é executado e entregue
em mão própria ou remetido por via postal.
Isto acontece, em condições normais, em
qualquer serviço do Estado seja ele em Portugal ou no estrangeiro.
Imagine agora que o utente paga,
(preferencialmente por via postal) e não se lhe emite o competente recibo,
alegando-se – por vezes com razão – que o acto não pode ser executado de imediato por razões
diversas, as quais, muitas vezes, se devem a exigências burocráticas justificadas ou não;
neste caso a receita é arrecadada mas
não é registada.
No fim do mês – se não houver atraso –
presta-se contas ao organismo que superintende a Contabilidade Publica, de toda a Receita registada.
E a outra, aquela que ficou em “stand-by”,
para onde vai ela, enquanto o acto não é executado ou quando o utente, cansado
de superar obstáculos burocraticos, desiste do pagamento que fez?
Em nome da instituição alguns funcionarios abrem, no melhor dos casos, uma conta bancária paralela apelidada de “Saco
Azul”, “Conta B” ou outros…
Em Países em que a inflação é elevada, as
taxas de juros são tão apetecíveis que alguns funcionários corruptos não
resistem à tentação de se apoderarem deles; magro furto se considerarmos o
“capital” principal que também ninguém controla…
E esse “capital” representa uma soma tão
fenomenal que até o meu antigo ordenado fica incrédulo…
Não digo nomes nem localidades enquanto não
apresentar queixa ao M. P.
Entendido, Amigos e Colegas de um Pais
longínquo?
Beijinhos e abraços.
19-12-2016
JoanMira
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