"Macron creuse son propre trou"
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Zeca Afonso - "Vejam bem" - Slides - Musica
Vejam bem Que não há Só gaivotas Em terra Quando um homem Se põe A pensar Quem lá vem Dorme à noite Ao relento Na areia Dorme à noite Ao relento Do mar E se houver Uma praça De gente Madura E uma estátua De febre A arder Anda alguém Pela noite À procura E não há Quem lhe queira Valer Vejam bem Daquele homem A fraca Figura Desbravando Os caminhos Do pão E se houver Uma praça De gente Madura Ninguém vai Levantá-lo Do chão Vejam bem Que não há Só gaivotas Em terra Quando um homem Se põe A pensar Quem lá vem Dorme à noite Ao relento de areia Dorme à noite ao relento do mar
"Vejam bem"
13.9.18
12.9.18
"Uma viagem muito estranha" – 1/3 - Texto
O velho avião descolou, na parte da tarde do dia de semana, no meio de um ruído de latas indescritível. Depois de ter sobrevoado, muito baixo, a avenida dos Mártires Esquecidos, desviou a rota para oeste, direção ao mar.
Era velho mas oferecia um conforto estranho ; os passageiros eram transportados em rudimentares bancos de baquelite mas usufruíam do conforto proporcionado pelos compartimentos onde apenas se sentavam quatro pessoas frente a frente.
A viagem ia decorrendo sem sobressaltos de maior ; comecei a ficar sonolento e a sentir-me em estado letárgico... comecei a passar pelas brasas... O objetivo de tão bizarra viagem ? Ah, pois, tinha sido transferido para outro posto, desta feita na América Central… Sonhei e sonhei, até que acordei com o entre-chocalhar de latas ; abri a janela e verifiquei que o avião estava prestes a aterrar. Já ? Disseram-me que íamos fazer escala em Strange-Island, pequena ilha do Pacifico.
Aterramos e deparei-me de imediato com um velho amigo sorridente e à minha espera ! Ei rapaz ! Tens de matar quatro horas nesta paragem paradisíaca… Estava à tua espera ; vamos beber um copo ? Claro que sim oh Zé Salta-pocinhas, vamos a isso… E abalamos no seu Ponche, relíquia de 1957...
Segue...
Segue...
12 de setembro de 2018.
JoanMira
7.9.18
"Outros tempos, outras alegrias e outros alarves se sentam à mesma mesa" - Texto
Reproduzo na integra o que escrevi alguns anos atraz; actualizem-se os nomes, e pense-se na porca realidade...
"Outros tempos, outras alegrias e outros alarves se sentam à nossa mesa.
Vítor "Dracula" Gaspar demitiu-se... O choro é tão grande que mal consigo escrever estas ~~~linhas~~~... Fez o job para que foi "contratado": "f#deu" o Pais…venha outro alarve que se sente à mesma mesa...
Tiveste uma passagem efémera pela vida dos Portugueses e, subitamente vais-te embora, bem hajas, e abotoado, presumo...
Acho que esta merd@ já foi repetida noutros tempos e noutros locais...
“Agradeço-te”, com o meu Amigo "Cara do Corcovado", todo o mal que fizeste a uma Pátria que desconheces!
Foste o maior dos ladrões que aconteceram na minha vida; foste o FDP que organizou o roubo das pensões de reforma, a única fonte de sobrevivência que tenho: ...Foste tanto para mim que não tenho palavras para qualificar a tua actuação porque para “apreciar” o que fizeste às ordens do outro grande FDP (Peter Steps Rabbit), teria de intensamente cursar em "Roubalheira Internacional"...
Dirão alguns que a culpa não é tua; existe um primeiro-ministro que te obrigava a cumprir ordens…
Vai-te f#der, pensas enganar quem?
Quem queres convencer? Que o teu partido pugnou pela defesa dos interesses de Portugal?!
O Povo é que é Portugal, espoliado mas digno
Graças à tua politica (comandada, não esqueçamos pelo teu chefe analfabruto) chegamos ao destino que nos traçaram: "miseráveis cumpridores".
Vai-te embora, vai... Todos os trabalhadores honestos deste Pais deveriam, vão retribuir-te com a mesma moeda...
Olha, eu, pessoalmente, até serei muito mais directo: já que enganaste a qualquer e não respeitaste o trabalho, só me apetece é dizer:
Ora vai lá pr'o c@.....lho!!!"
1 de julho de 2013.
JoanMira
6.9.18
As futilidades do Povo - Texto
Li no "Dario do Rio de Janeiro" toda a "preocupação" dos cariocas por não terem tido Árvore de Natal na Lagoa nos últimos dois anos"... Mas que novamente se regozijam de poderem voltar a tê-la neste ano…
Fico satisfeito porque sempre me apraz registar toda e qualquer noticia que veicule o amenizar do sofrimento de meus irmãos.
Mas o que me parece incrivelmente revelador é a propria oportunidade da publicação...
Ora, veja bem : numa cidade em que o Povo esta atemorizado pela violência diariamente presente, impune, salvaguardada por políticos corruptos que a permitem ou a incentivam, vem a imprensa revelar tão semelhante "preocupação" dos cariocas : a árvore de natal...
Puxa, parece que já vi isso no mundo da minha infância quando reinava a funesta policia internacional e defesa do estado ; a miseravel P.I.D.E. !
Na altura difundiam-se noticias, de tal forma manipuladas pelo Estado fascista, que a isto pareciam ; "S. Exa. o presidente da Republica deslocou-se hoje à base aérea de Raios a fim de verificar que os aviões estão prestes a descolar caso não haja inimigo em vista" ... Caricato ? Não sei... ha tanta gente a reclamar um novo "salazar !"
Orbi et Urbi : (Apetecia-me falar do Papa Chico e pedofilos mas fica para outra ocasião).
Concluindo, a publicação é de facto reveladora da distância incomensurável que cada vez mais existe entre políticos, comunicação social e o Povo !
Lei contra os vigaristas, corruptos, escroques que cada vez mais grassam impunemente na nossa Sociedade… Segurança nas ruas e estradas... salarios decentes e reformas justas, policia que defenda o cidadão em vez de o agredir, higiene, acesso à saúde para todos, ...Talvez, decerto, seja isso que o povo almeja.
Derrubem os políticos, matem os bandidos, esfolem os parecidos... e verão, depois que, no Rio também, ninguém vai mais precisar de Árvore de Natal na Lagoa !
31-08-2018
JoanMira
5.9.18
1.9.18
O preço da sinceridade - Texto
Oiço muitas vezes frases do género : "Gardez-moi de mes amis, mes ennemis je m'en occupe"...
São frases preguiçosamente reproduzidas de modo tão consensual quanto alarve ; constantemente repetidas, impedem o normal funcionamento do juizo : por isso...
Como muito selectivo que sou, ha muito pauto a minha vida pela consideração pela amizade, amor e respeito ; no mundo que idealizo são essas as linhas que definem o meu rumo : harmonia, paz e sossêgo.
Muita gente entrou neste meu mundo : alguns nele ficaram e muitos outros se puseram a milhas. "C'est la vie" : é que viver num mundo de verdade é complicado para alguns.
Mesmo animais dito irracionais, não possuindo - obviamente - manha labrêga, avaliam os humanos de forma dubitativa.
Mas, voltando aos Amigos ; é certo que a amizade é exigente. A selecção impôe-se a todos os niveis. Em contrapartida de tão severa triagem fica-nos a sensação extrêma de se ter reduzido as probabilidades de traição... Mas quem sabe ?!
01-09-2018
JoanMira
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