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3.8.18

Au secours : les estivants sont de retour



Comme chaque soir j’aime bien contempler le silence du ciel étoilé avant de me coucher ;

cela fait partie d’un lointain rituel dont s’est toujours alimenté mon esprit de rêveur souvent solitaire.

Nous étions em été, le soleil avait durement chauffé la journée, mais le soir apportait quelque brise à mes pensées ; elles erraient et déambulaient au-delà de l’espace sidéral entre planètes, comètes et étoiles filantes… Un rêve merveilleux !

Mais, soudain : “AH RHA RHA RHA RHA RHA !!!"

Le rire forcé et gras détruisit ma paisibilité, s’insinua et pénétra violemment dans mon monde magique.

...Il provenait de vacanciers ayant loué la villa voisine et qui “s’en battaient les couilles” (comme ils disent) de troubler la quiétude des autochtnones aux heures de repos. 

Eux se trouvaient, sans effort, dans un état “normal” d’hébétitude et certainemet second.

Je finis par m’edormir et rêver, comme souvent, à un monde utopiquement parfait.

03-08-2018
JoanMira

2.8.18

Complexo e prepotência no palacio cor de rosa - Texto





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Não resistimos à vontade de publicar novamente o texto escrito em 2012 no Rio de Janeiro. A prosa, enviada diretamente ao secretario-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros bem como a todos os seus assessores, valeu ao autor três processos disciplinares e outros tantos castigos de que muito se orgulha.

“Não há regulamentos, decretos ou leis que possam contrapor este básico e constitucional principio: o trabalhador deve receber o seu salário no local onde, por decisão dos seus superiores hierárquicos, se encontra a prestar funções.

Vem isto a propósito da “guerra” entre Portugal e Andorra desencadeada, dizem, por falta grave do autor.

Sintetizando, o Principado estará desenvolver “agastada” pressão sobre o ministério de Paulo Portas, acusando um simples funcionário de não ter cumprido com protocolares obrigações.

Sem querer-mos aqui referir da razão que possa legitimamente assistir ao importante Estado andorrenho, seria de enfatizar o que é dito no introito: o autor manteve-se em Andorra após o encerramento da embaixada de Portugal, acatando instruções da hierarquia, negociando, alias  com grande sucesso,  os interesses do seu Pais, transacionando ainda  todas as operações de ultima hora que lhe foram hierarquicamente solicitadas.

Ao cabo de dois meses de permanência extra naquele pais execrável, sem receber vencimento que, natural e “eloquentemente”, foi transferido para o que viria a ser o meu futuro posto, não tendo outro rendimento que o seu salário, comecou, obviamente a ficar “teso” sem meios económicos para o cumprimento de algumas “protocolares obrigações”.

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Esperava poder fazê-lo logo que se desse o reencontro com o seu vencimento !

Mas o previsto não aconteceu: considerado “PEP” no pais de transferência (leia-se “Pessoa exposta politicamente”), a almejada formalidade transformou-se em árdua missão burocrática, com a consequência de ter de esperar dois meses e meio para abrir conta bancária e, finalmente, ter acesso ao seu dinheiro !

Concluindo: o arguido foi no mínimo acusado de não ter tido a prudência necessária para precaver a situação em que se encontrou: isto é ter poupado ainda mais alguns tostões para estar em condições de cumprir com todas suas obrigações; sem salário durante dois meses porque o Ministério, apesar de o ter obrigado a permanecer em Andorra, o transferiu para o local do futuro destino. Foi ainda acusado da degradação das relações bilaterais entre os dois Estados, da possível (provável?) guerra entre os dois países…

Pensamos que é dar demasiada importância a um banal funcionário…

Receou-se, naquela ocasião, que ele fosse ainda acusado de todas as falcatruas, irregularidades e atitudes escandalosas que se passaram e continuam a passar em muitos consulados e embaixadas antes da sua tomada de funções no Rio de Janeiro. Mas por este andar…

O arguido aceita, antecipadamente, a pena de morte que entende "merecer", recusando-se, desde já a uma eventual comutação em pena de prisão perpétua, temendo antecipadamente o possível cumprimento da sanção em Andorra!

Se for mesmo execução, está disposto a levar na sua companhia e “feliz” ascensão, alguns poluentes e desajustados FDP que grassam naquele ministério, ninho de algumas putas e muitos paneleiros, aos quais não terá deixado, porém e previamente, de “fazer a folha”...

Claro que, naquela "agradável e linda viagem", os referidos elevar-se-iam sincronizadamente com o primeiro mas, subitamente, a sua trajetória desviar-se-ia para um sitio menos agradável, tal como uma piscina repleta de excrementos, onde com eles ficariam até ao pescoço, sendo que de quando em vez, mas regular e repetidamente, guardas viriam com bastões dar-lhes na cabeça fazendo-os voltar ao seu elemento natural, bebendo e comendo aquilo que são!”


Rio de Janeiro, 23 de Maio de 2012

JoanMira

1.8.18

Texto - Hasta siempre Majestade !

S. A. Real D. Albertino 1° da Piruceira Real
Um dia até os melhores amigos se separam. Aos que ficam vão restar muitas saudades de conversas acérrimas, ou não, que o espírito imaginava, dos jogos culturais de perguntas e respostas, ou não, dos sonhos sempre presentes, dos muito risos e momentos alegres irmãmente compartilhados... 

Saudades até às lágrimas, angústia, desespero de não ter havido despedidas, enjoo das vésperas de fins de semana, de finais de ano, tédios, insossos e inúteis, da amizade eterna que súbita e traiçoeiramente quebrou o pacto... Desvanecendo-se, perdida no tempo. 

Um dia pessoas verão esta fotografia e perguntarão: Quem é aquele Senhor ? Alguém, pacientemente, vai assim dizer : “Aquele Senhor era uma pessoa bondosa, cumpridora, simpática, honesta, educada, muito culta e estimada por muita gente". E, ao dizer isso, a saudade vai insinuar-se no coração de uma dor por muito tempo reprimida.

Amigo, consigo se partilhava muitos bons e preciosos momentos da vida !
O nosso ultimo encontro deu-se na noite do velório na capela da Misericórdia ; apesar da angustia, tentei parodiar uma espécie de missa sob risos e gargalhadas incontidos dos familiares e amigos presentes !
Era assim que o Da Piruceira Real gostava e, prova disso, foi o seu sorriso malicioso que nunca o deixou e que, do seu leito derradeiro, acompanhou intensamente a “cerimonia”
A saudade vai crescendo enquanto pelo tempo vou passando. O Amigo que perdi chamava-se Albertino Pinheiro e era, também, meu tio.
Hasta siempre Albertino !

01-08-2018
JoanMira

30.7.18

JoanMira - "Gente de merda e merda de gente: o sacrificio de uma geração" - Textos


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Foram os melhores anos de Portugal, mas ja não temos ilusões e está tudo por fazer. Nada esperamos de FMI's de merda, de BCE's da porra nem de TROIKAS da PUTA QUE OS PARIU! Europa, das obras públicas dos corruptos do Parlamento, ou da canalha que nos prometeu o céu e se serviu em vez de servir o Pais.

Presidente da Republica estatuo, preocupado com a reforma que diz ser de merda...resta-nos a curiosidade de esperar até quando o Povo decida enfim se revoltar.

A geração de filhos da puta que despejou um balde de merda nesta década perdida esta a acabar. Pode ir para casa comer tofu, porque acabou. Pode ir a Londres comprar sapatinhos Miu Miu, encanalhar-se em Berlim, beber Dom Perrignon em Paris, porque acabou.

Estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados. Os velhos ainda berram por Salazar, os destroços de 68 ainda querem revolução — mas o rasto de perfumes caros desvaneceu-se, as putas calam-se e os cabrões devoram os filhos.

Os que saírem dos escombros desta merda, os que limparem a merda desta gente, os que cuspirem nesta gente de merda serão melhores do que somos. Por isso estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados.

As putas calam-se e os cabrões despedem-se ruidosamente. Estão mortos e ainda não sabem...

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2012
JoanMira

Calle 13 & Oqruestra Sinfonica de Venezuela - "Latinoamérica" - Video - Musica - En vivo

"Latinoamerica"

Samuel - "Llanto para Alfonso Sastre y todos" - Video - Musica - Ao vivo

"Llanto para Alfonso Sastre y todos"

24.7.18

JoanMira - "Help" - Textos

Armacão de Pêra, 24-10-2011

Céu azul pastel, sol quente, tempo de praia infinito,
Curtindo a brisa de um verão duradoiro, ai estou eu
Feliz, descontraído de pensamentos efémeros de
Uma estacão inesperada e encantadora! Algarve!…

Já me o tinham dito: quando tudo esta bem o que Vier nunca poderá ser melhor… Mas, longe de
Mim a ideia de qualquer drama imprevisivel; Refrescar, e deliciar-se com a frescura salgada do sol...

Costa algarvia habitada, na época, por inúmeros
Estrangeiros; normal; e tendo eu pele nórdica, não Raras vezes os “indígenas” se me dirigiam em 
Línguas estranhas, muito parecidas com o inglês…

Língua que pouco falo mas que entendo por ser fã De algumas “bandas” que cantam sentimentos Bárbaros com encantadoras e doces melodias que Ficam na nossa memoria.

De repente, vindo daquele mar tranquilo, oiço: “help”!

“Help!”…o ressaco das ondas introduziu duvidas entre sonho ou rebentamento das ondas…mas o grito soou de novo, “Help!” tirando-me daquele “farniente” tão agradável.

Era uma voz juvenil transformada em cabeça que emergia da escuma...Avancei na corrente traidora, imaginando o naufrágio de um ser que agonisava a escassos metros da praia; 

Nem reflectia, avançava, receoso, contra o mar que Todos levava a poente em direccão de Albufeira; as Hipóteses eram remotas…Quis o destino que uma Onda mais forte colocasse o miudo ao meu alcance.

Mais um ultimo esforço e… salvei-o pelas pontas
Dos dedos… não mais o larguei… Chegamos à Praia e ele conseguiu, com o resto de fôlego, dizer: “Thank you” repetidas vezes, exausto.

O susto e angustia não davam para mais… Fiquei a saber, Afinal,  que até percebia inglês…

Rio de Janeiro, 21-03-2012

JoanMira