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19.12.16

Texto - Como fazer trafulhice com a Contabilidade Publica ?


Então é assim: em qualquer Repartição, o utente ao pedir um acto administrativo paga-o por antecipação; o funcionário recolhe a receita, regista-a, entrega o respectivo recibo, deposita a mesma na conta bancária da instituição e presta contas.

Posteriormente, o acto é executado e entregue em mão própria ou remetido por via postal.

Isto acontece, em condições normais, em qualquer serviço do Estado seja ele em Portugal ou no estrangeiro.

Imagine agora que o utente paga, (preferencialmente por via postal) e não se lhe emite o competente recibo, alegando-se – por vezes com razão – que o acto não pode  ser executado de imediato por razões diversas, as quais, muitas vezes, se devem a exigências burocráticas justificadas ou não; neste caso a receita é arrecadada mas não é registada.

No fim do mês – se não houver atraso – presta-se contas ao organismo que superintende a Contabilidade Publica, de toda a Receita registada.

E a outra, aquela que ficou em “stand-by”, para onde vai ela, enquanto o acto não é executado ou quando o utente, cansado de superar obstáculos burocraticos, desiste do pagamento que fez?

Em nome da instituição alguns funcionarios abrem, no melhor dos casos, uma conta bancária paralela apelidada de “Saco Azul”, “Conta B” ou outros…

Em Países em que a inflação é elevada, as taxas de juros são tão apetecíveis que alguns funcionários corruptos não resistem à tentação de se apoderarem deles; magro furto se considerarmos o “capital” principal que também ninguém controla…

E esse “capital” representa uma soma tão fenomenal que até o meu antigo ordenado fica incrédulo…

Não digo nomes nem localidades enquanto não apresentar queixa ao M. P.

Entendido, Amigos e Colegas de um Pais longínquo?

Beijinhos e abraços.

19-12-2016


JoanMira 

17.12.16

Texto - Escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro (2)

Palavra dada é para ser cumprida.

A 10 deste mês publiquei neste blogue que no prazo de uma semana iria revelar as irregularidades que ocorrem há anos no Consulado-Geral no Rio de Janeiro.

Na altura solicitei aos representantes do Povo que se apoderassem do caso que esta a lesar o Estado, isto é todos nos.

Até agora, que saiba, nenhum se manifestou.

Como algumas pessoas me solicitaram hoje que revele o que sei, como os sete dias terminam à meia-noite, como todos sabem na Europa amanhã é sábado e depois é domingo,  como a palavra dada é para ser cumprida (como me ensinaram os meus pais), confirmo que na próxima segunda-feira publicarei a informação que muitos esperam com alguma curiosidade, com excepção de uma, com muita ansiedade.

Que se tranquilizem todos os colegas menos outra.

Beijinhos e abraços.

17-12-2016

JoanMira

13.12.16

A morte não existe


A morte não é o término da vida.

A outra, como será? 

Facto é que ao adormecer temos uma sensação voluptuosa; um bem-estar maravilhoso que nos faz pairar no éter; tão lindo o espaço infinito que nos trilha o caminho.…

Tornamo-nos, então, astros, planetas, lua, estrelas, cometas…

E não mais desejaríamos acordar…

A morte é abstracta e viva; o sonho é lindo.

Bordeaux, 13 de Dezembro de 2016.

JoanMira

Homens da Luta - "E o povo pah"? - Video - Musica - Ao vivo

E o povo, pah?

Texto - CCP? …Deixem-me rir…


O “Deixem-me rir”, do Jorge Palma, não é por acaso ou não, uma daquelas musiquinhas que insistentemente se insinuam na nossa memoria.


Na consular vida profissional, sem consolo algum, digamos, até nos foi dado o irreprimível e salutar ataque de riso perante o palerma “de canudo às costas”, confundindo certa musica “pimba”, “executada” por uma improvável xaranga, num circo de aldeia, com o “Bolero” de Ravel…

As probabilidades de se encontrar algum parvo dessa laia aumentam directa, proporcional e extraordinariamente com a relação da sua acção politica.

Desmantelaram o ensino, arrasaram a nossa economia, sob a douta orientação do "Cavacuo" Deus o leve para muito longe... com o palhaco Peter Steps Rabbit.

Pobres criaturas corruptas, sem fé nem lei, torturando o Povo a seu bel prazer! Servindo-se em vez de servirem o Estado…

Povo Português, acorda! Quem pode suportar que os nossos idosos terminem a sua vida de forma tão miserável!

Mães que deram à luz os imbecis políticos que temos, digam aos vossos filhos que chegou o tempo da Revolta! Morrer não é nada se for com dignidade. A dignidade que os FDP nos estão a tirar!

Ah, e já agora, parece que o meu intuito era falar do CCP…

Decididamente, não é o dia, prefiro deixar para outra publicação inspirada pela, também, linda canção do Paulo de Carvalho: “E depois do Adeus”.

Bordeaux, 11 de Outubro de 2013.
JoanMira

12.12.16

Texto - Belos tempos; memorias lindas do tempo passado.

Sei que sou um tanto exagerado no ódio ou na paixão, mas tento, quanto possivel, ser objectivo e justo.

Raramente acerto: seja no pensamento demonstrado, seja no facto de o não poder correctamente transmitir. Raramente tenho certezas, mas como será a saudade repetida?...

Os dias passam iguais, sempre, monotonos, parecidos com toda e qualquer parvoice alegre  da juventude perdida.

Quando alcançam a noite sem condição deixam-nos na fundamental interrogação; que faco aqui? 

Tento disfarçar mas não consigo; alguém esta sempre no meu pensamento; tardes bem passadas, velhos tempos, belos dias!

Minha memoria esta feita de muitas e belas recordações; lindos dias feitos de emoções. Sorrisos no meio de conversas sem fim…

Belos tempos, velhos dias…

Hoje a vida é feita dessas recordações que ajudam a apagar emoções para ter sempre presente o que era lindo. Velhos tempos, belos dias.

Dentro de pouco chegarei ao Paraiso perdido.

Abracos e beijinhos.

Bordeaux, 09-10-2016

JoanMira


Texto - No Rio a vida é bela para os trafulhas!

Faltam cinco dias para que novo escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro seja revelado…


Quem vos avisa, bem vos quer.
Representantes do Povo ja deviam ter-se apoderado desta questão grave; não é Carlos Goncalves?...

O “Correio da Manhã” esta a postos…

Reajam os honestos!



Beijinhos e abraços.

Bordeaux, 12 de Dezembro de 2016.


JoanMira

Texte - De nouveau en deuil


Moi et les remerciements inutiles… c’est vrai, je n’aime pas trop m’épancher ; c’est vrai que je peux passer une éternité sans voir mes Amis ; c’est certain, cependant, que mes Amis me manquent ; mais je ne laisse rien paraître… je suis ainsi.

Ceux qui sont mes vrais Amis me pardonnent facilement quand ils devinent la joie qui est la mienne lors des retrouvailles !

Cela va sans dire mais c’est quand même mieux en le disant !

***/***

Para vocês todos meus Amigos, do "feicebuque" e d'além, beijinhos e abraços ; e quando chegarmos ao outro mundo nem vamos precisar de qualquer tipo de comunicação electrónica, artificial…

Quero que saibam quanto de vocês gosto; escrevo-o agora porque a morte, a qualquer instante nos pode colher.

Este ano fiquei muito mais pobre: perdi mais um grande Amigo: o António de Toulouse; um Homem sincero; um Homem bom.

Estou convicto que o “Cara do Corcovado” tomou conta dele e que, neste momento ele em nos estah pairando o seu olhar bondoso.

A Família reitero os meus sentimentos sinceros.

11-12-2016


JoanMira 

11.12.16

Texto - Emigracão vs criaturas sexualmente desasjustadas


Será o titulo do livro que irei escrever sobre todas anomalias, trafulhices, irregularidades quotidianamente praticadas em Consulados e Embaixadas. 

Em 40 anos de servico ha tantas coisas captadas que nem sei por onde comecar.

Há muito a dizer e o meu intuito é de desvendar todos os desajustados das Necessidades colocando os seu cabecões na comunicacão social…

Assim, serão revelados casos concretos, autores e suas prevaricações…

Porque em 40 anos de servico muitas coisas se guardaram, se captam, e, porventura se dizem...

Esta para breve.

Até lá,

Abraços e beijinhos.

Bordeaux, 11 de Dezembro de 2016

JoanMira

Texto - Dialogos com o Cristo - 25-05-2012

Hoje travei com o meu Amigo do Corcovado intensa, e até acesa discussão, naquela que será a ultima desde o hotel em que me encontro.

E verdade, esqueci-me de dizer: na próxima semana já não estarei tão perto dele como estive durante três meses no hotel onde, quotidianamente, nos falávamos.

Permanecendo em Copacabana, mudo-me, porém, para mais perto da praia; pouca distância, mas uma separação, um pouco mais além.

Eu que não tenho nem preciso de religiões, vou muito sentir a sua falta; ele e eu, com toda a modéstia, da minha parte, trocavamos impressões muito interessantes.

Disse-lhe à chegada ao Rio: “E pá, para lá com essa pôrra de teres nascido da virgem!”…

Ele respondeu-me com calma: “Olha, eu nada apregoei; fui um ser humano como tu…

Interrompi-o de imediato e, aprontava outra bem preparada pergunta…quando, interrompendo-me a seu turno: “Tens a certeza da veracidade de tudo que sabes?”

Respondi-lhe, triunfante, que a filosofia me tinha ensinado que a duvida é a essência da existência!

Responde: “Olha, creio ter sido compreensivo, místico, imaterialista, sociólogo…; mas não quero ser culpado de todo o mal que vocês fizeram na Sociedade! Aproveitaram-se da minha imagem para em meu nome cometerem crimes hediondos! Nunca quis isso; minha existência foi sempre de paz e amor; não sou a imagem que de mim têm; sou um ser de respeito da condição humana, como dizia Malraux.

Milagres, nunca fiz nenhum; sempre fui um ser com muitas imperfeições; todavia tentei ser sempre honesto, e acho que isso é que vai ficar no teu pensamento.

O resto é tudo mentira; tudo quanto dizem sobre mim, é mentira, mentira…

Mentira toda essa ”recuperação” que é feita; mentira; vivi de acordo com o que entendi ser o melhor para o ser humano e nada mais.

“Idealismos, nacionalismos, comunismos, capitalismos, liberalismos e montes de coisas terminadas em “ismo” são pura invenção vossa; eu nada disso quis; só um termo me interessa: “humanismo”... mas parece que disso pouco falas…

Bem, a conversa era interessante e então atrevi-me, uma derradeira pergunta: “Olha lá, mas não perdoaste a quem?” (estava à espera que pronunciasse o nome de Judas).

Respondeu-me de imediato: “não perdoei a todos aqueles que me atraiçoaram, não perdoei nem perdoo a todos os que servindo-se da minha imagem infligem sofrimento”

Rendido, perguntei-lhe ainda: “E quem são esses gajos? Talvez sejam alguns que me querem mal; responde por favor...

Foi concluso, obvio, “eloquente” e objectivo: “nunca fui delator, apenas te posso dizer que são todos os que vivem no teu Universo e que não têm alma”.

“A maior parte deles vive em sofreguidão do haver material, como se a vida terrestre não tivesse limites”.

Perante tal magistral demonstração, não me atrevi sequer a pedir-lhe um parecer sobre o meu problema actual: a guerra entre Portugal e Andorra…

Antecipando a minha possível pergunta, disse-me, no entanto: “Amigo, eu sei o que ias dizer; compreendo o teu sentimento de injustiça e, até, de alguma revolta mas, peco-te por favor:

Guarda calma, serenidade e capacidade de discernimento; pensa nos teus filhos, netos e afins; Garanto que se algum FDP aqui vier parar por engano, fica feito ao bife…

Depois faço-lhe a folha…”

Depois desta conversa que, transcrevo para os “seguidores” do blogue, fiquei sereno e muito mais em paz: “E muito bom saber que tenho um grande amigo.”

Obrigado Amigo do Corcovado!

Rio de Janeiro, 25 de Maio de 2012.

JoanMira