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13.12.16

Homens da Luta - "E o povo pah"? - Video - Musica - Ao vivo

E o povo, pah?

Texto - CCP? …Deixem-me rir…


O “Deixem-me rir”, do Jorge Palma, não é por acaso ou não, uma daquelas musiquinhas que insistentemente se insinuam na nossa memoria.


Na consular vida profissional, sem consolo algum, digamos, até nos foi dado o irreprimível e salutar ataque de riso perante o palerma “de canudo às costas”, confundindo certa musica “pimba”, “executada” por uma improvável xaranga, num circo de aldeia, com o “Bolero” de Ravel…

As probabilidades de se encontrar algum parvo dessa laia aumentam directa, proporcional e extraordinariamente com a relação da sua acção politica.

Desmantelaram o ensino, arrasaram a nossa economia, sob a douta orientação do "Cavacuo" Deus o leve para muito longe... com o palhaco Peter Steps Rabbit.

Pobres criaturas corruptas, sem fé nem lei, torturando o Povo a seu bel prazer! Servindo-se em vez de servirem o Estado…

Povo Português, acorda! Quem pode suportar que os nossos idosos terminem a sua vida de forma tão miserável!

Mães que deram à luz os imbecis políticos que temos, digam aos vossos filhos que chegou o tempo da Revolta! Morrer não é nada se for com dignidade. A dignidade que os FDP nos estão a tirar!

Ah, e já agora, parece que o meu intuito era falar do CCP…

Decididamente, não é o dia, prefiro deixar para outra publicação inspirada pela, também, linda canção do Paulo de Carvalho: “E depois do Adeus”.

Bordeaux, 11 de Outubro de 2013.
JoanMira

12.12.16

Texto - Belos tempos; memorias lindas do tempo passado.

Sei que sou um tanto exagerado no ódio ou na paixão, mas tento, quanto possivel, ser objectivo e justo.

Raramente acerto: seja no pensamento demonstrado, seja no facto de o não poder correctamente transmitir. Raramente tenho certezas, mas como será a saudade repetida?...

Os dias passam iguais, sempre, monotonos, parecidos com toda e qualquer parvoice alegre  da juventude perdida.

Quando alcançam a noite sem condição deixam-nos na fundamental interrogação; que faco aqui? 

Tento disfarçar mas não consigo; alguém esta sempre no meu pensamento; tardes bem passadas, velhos tempos, belos dias!

Minha memoria esta feita de muitas e belas recordações; lindos dias feitos de emoções. Sorrisos no meio de conversas sem fim…

Belos tempos, velhos dias…

Hoje a vida é feita dessas recordações que ajudam a apagar emoções para ter sempre presente o que era lindo. Velhos tempos, belos dias.

Dentro de pouco chegarei ao Paraiso perdido.

Abracos e beijinhos.

Bordeaux, 09-10-2016

JoanMira


Texto - No Rio a vida é bela para os trafulhas!

Faltam cinco dias para que novo escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro seja revelado…


Quem vos avisa, bem vos quer.
Representantes do Povo ja deviam ter-se apoderado desta questão grave; não é Carlos Goncalves?...

O “Correio da Manhã” esta a postos…

Reajam os honestos!



Beijinhos e abraços.

Bordeaux, 12 de Dezembro de 2016.


JoanMira

Texte - De nouveau en deuil


Moi et les remerciements inutiles… c’est vrai, je n’aime pas trop m’épancher ; c’est vrai que je peux passer une éternité sans voir mes Amis ; c’est certain, cependant, que mes Amis me manquent ; mais je ne laisse rien paraître… je suis ainsi.

Ceux qui sont mes vrais Amis me pardonnent facilement quand ils devinent la joie qui est la mienne lors des retrouvailles !

Cela va sans dire mais c’est quand même mieux en le disant !

***/***

Para vocês todos meus Amigos, do "feicebuque" e d'além, beijinhos e abraços ; e quando chegarmos ao outro mundo nem vamos precisar de qualquer tipo de comunicação electrónica, artificial…

Quero que saibam quanto de vocês gosto; escrevo-o agora porque a morte, a qualquer instante nos pode colher.

Este ano fiquei muito mais pobre: perdi mais um grande Amigo: o António de Toulouse; um Homem sincero; um Homem bom.

Estou convicto que o “Cara do Corcovado” tomou conta dele e que, neste momento ele em nos estah pairando o seu olhar bondoso.

A Família reitero os meus sentimentos sinceros.

11-12-2016


JoanMira 

11.12.16

Texto - Emigracão vs criaturas sexualmente desasjustadas


Será o titulo do livro que irei escrever sobre todas anomalias, trafulhices, irregularidades quotidianamente praticadas em Consulados e Embaixadas. 

Em 40 anos de servico ha tantas coisas captadas que nem sei por onde comecar.

Há muito a dizer e o meu intuito é de desvendar todos os desajustados das Necessidades colocando os seu cabecões na comunicacão social…

Assim, serão revelados casos concretos, autores e suas prevaricações…

Porque em 40 anos de servico muitas coisas se guardaram, se captam, e, porventura se dizem...

Esta para breve.

Até lá,

Abraços e beijinhos.

Bordeaux, 11 de Dezembro de 2016

JoanMira

Texto - Dialogos com o Cristo - 25-05-2012

Hoje travei com o meu Amigo do Corcovado intensa, e até acesa discussão, naquela que será a ultima desde o hotel em que me encontro.

E verdade, esqueci-me de dizer: na próxima semana já não estarei tão perto dele como estive durante três meses no hotel onde, quotidianamente, nos falávamos.

Permanecendo em Copacabana, mudo-me, porém, para mais perto da praia; pouca distância, mas uma separação, um pouco mais além.

Eu que não tenho nem preciso de religiões, vou muito sentir a sua falta; ele e eu, com toda a modéstia, da minha parte, trocavamos impressões muito interessantes.

Disse-lhe à chegada ao Rio: “E pá, para lá com essa pôrra de teres nascido da virgem!”…

Ele respondeu-me com calma: “Olha, eu nada apregoei; fui um ser humano como tu…

Interrompi-o de imediato e, aprontava outra bem preparada pergunta…quando, interrompendo-me a seu turno: “Tens a certeza da veracidade de tudo que sabes?”

Respondi-lhe, triunfante, que a filosofia me tinha ensinado que a duvida é a essência da existência!

Responde: “Olha, creio ter sido compreensivo, místico, imaterialista, sociólogo…; mas não quero ser culpado de todo o mal que vocês fizeram na Sociedade! Aproveitaram-se da minha imagem para em meu nome cometerem crimes hediondos! Nunca quis isso; minha existência foi sempre de paz e amor; não sou a imagem que de mim têm; sou um ser de respeito da condição humana, como dizia Malraux.

Milagres, nunca fiz nenhum; sempre fui um ser com muitas imperfeições; todavia tentei ser sempre honesto, e acho que isso é que vai ficar no teu pensamento.

O resto é tudo mentira; tudo quanto dizem sobre mim, é mentira, mentira…

Mentira toda essa ”recuperação” que é feita; mentira; vivi de acordo com o que entendi ser o melhor para o ser humano e nada mais.

“Idealismos, nacionalismos, comunismos, capitalismos, liberalismos e montes de coisas terminadas em “ismo” são pura invenção vossa; eu nada disso quis; só um termo me interessa: “humanismo”... mas parece que disso pouco falas…

Bem, a conversa era interessante e então atrevi-me, uma derradeira pergunta: “Olha lá, mas não perdoaste a quem?” (estava à espera que pronunciasse o nome de Judas).

Respondeu-me de imediato: “não perdoei a todos aqueles que me atraiçoaram, não perdoei nem perdoo a todos os que servindo-se da minha imagem infligem sofrimento”

Rendido, perguntei-lhe ainda: “E quem são esses gajos? Talvez sejam alguns que me querem mal; responde por favor...

Foi concluso, obvio, “eloquente” e objectivo: “nunca fui delator, apenas te posso dizer que são todos os que vivem no teu Universo e que não têm alma”.

“A maior parte deles vive em sofreguidão do haver material, como se a vida terrestre não tivesse limites”.

Perante tal magistral demonstração, não me atrevi sequer a pedir-lhe um parecer sobre o meu problema actual: a guerra entre Portugal e Andorra…

Antecipando a minha possível pergunta, disse-me, no entanto: “Amigo, eu sei o que ias dizer; compreendo o teu sentimento de injustiça e, até, de alguma revolta mas, peco-te por favor:

Guarda calma, serenidade e capacidade de discernimento; pensa nos teus filhos, netos e afins; Garanto que se algum FDP aqui vier parar por engano, fica feito ao bife…

Depois faço-lhe a folha…”

Depois desta conversa que, transcrevo para os “seguidores” do blogue, fiquei sereno e muito mais em paz: “E muito bom saber que tenho um grande amigo.”

Obrigado Amigo do Corcovado!

Rio de Janeiro, 25 de Maio de 2012.

JoanMira

10.12.16

Escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro

Há alguns anos revelamos o escândalo que se passava no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro.

Estão em causa milhões de Reais desviados.

Quando da minha passagem – 2012 – detectei as irregularidades que se cometiam e talvez - porque não - se continuam a cometer. 

Informei, na altura, o Cônsul-Geral, Dr. Nuno Belo que entendeu não dar seguimento às minhas averiguações.

Por ter revelado as trafulhices existentes, por via não oficial, e não - por outra via - como se diz no Ministério dos Negócios Estranhos, fui castigado com um processo disciplinar e com multa de 1.700 €.

Entretanto, os vigaristas continuaram a roubar descaradamente sem que a nossa "diplomacia" nada fizesse!!!

Tenho 40 anos de MNE e uma avaliação considerada de excelente por todos os meus superiores hierárquicos.

Tenho, também, 3 processos disciplinares por ter o defeito de sempre dizer a verdade denunciando todas quaisquer trafulhices de que tenha conhecimento.

Então é assim: já que me colocaram em licença sem vencimento – ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços – já que tudo que revelei sobre as trafulhices que detectei apenas serviu para beneficiar o (s) infractor (es) e castigar quem denunciou…

Decidi que caso um representante do Povo se não queira apoderar deste assunto premente e da maior importância, em que o Estado esta a ser gravemente lesado, – portanto todos nos - levarei, no prazo de uma semana (até 17 de Dezembro) - este assunto à comunicação social.

Beijinhos e abraços.

Bordeaux, 10 de Dezembro de 2016.

JoanMira

Texto - A cônsul Filomena e as radiações nucleares


Naquela linda manhã de sol pálido, mas de sol, os sobreviventes iam imergindo, atónitos, ainda pálidos e surpresos de que Deus os não tivesse levado para um Inferno mais atroz ainda que aquele a que, quase por milagre, tinham sobrevivido.

Chamas e fumo por todo o lado… passava-se por cadáveres inertes (claro)... Ninguém bulia, e ninguém sabia o que se tinha passado depois do intenso clarão que escondeu a luz do Sol.

Alem do que a visão humana alcançava, apenas destroços num horizonte azul-metalico…

E aquele ultra-som quase imperceptível, acompanhado de odores ácidos…

Pensei de imediato que seria mais uma das asneiras a que a Filomena nos tinha habituado quando da passagem sem gloria pelo consulado de Portugal em Bordéus; mas, reflectindo melhor, cheguei à conclusão que não; é que a Filomena não tinha inteligência suficiente para provocar tamanho cataclismo...

Pois...; a Filomena é apenas uma cretina-parola; jamais poderia ter sido ela a desencadear semelhante catástrofe.

Porque para ela fazer varias coisas ao mesmo tempo já é uma actividade demasiado árdua: imagine só: respirar, andar, dar ordens bacocas aos subalternos que lhe foram alugados e simultaneamente mandar os seus famosos e ostentados “yeaps”…

Decerto foram aprendidos de cor la para os lados de Washington...

Não sabemos se assim foi; mas contudo é certo que essas onomatopeias provocam a hilaridade de toda e qualquer pessoa que através delas percebe o complexo da pessoa…

Por isso logo pensei: para se ser maquiavélico, tem de haver varias condições "sine qua non": ter-se inteligência, ter-se um cérbero "arrumado", capacidade de síntese e organização/coordenação...Enfim, tudo o de que carece a infeliz criatura...

Assim sendo, jamais poderia ter estado a pobre da Filomena (rendamo-lhe esta singela homenagem), na origem do fim da nossa civilização.

Mas alguém, de facto, tinha premido o botão nuclear.

Encharcado de transpiração tentava imaginar onde me refugiar; entrei no meu automóvel mas nem consegui sair de casa tal era o "engarrafamento" nas estradas de pessoas fugindo a morte...

Já era tarde de mais; a onda de choque tinha-nos invadido acompanhada de um vento quente carregado de átomos loucos no meio de ondas sonoras intensas... Dentro de minutos chegaria o bafo infernal para nos liquidificar, derretendo todos corpos; aos sobreviventes só restava a esperança ténue de poderem sobreviver às mortais radiações...

A palavra de ordem era abrigar-se… Era o "salve-se quem puder"; mas onde?

Não havia mais solução para a vida…

Nem um navio acostado naquele porto nos podia salvar! Ter-se-ia feito algumas miseraveis milhas que já a radioactividade nos teria alcançado.

E a Filomena, palerma, sorria entre “yeaps, yeaps, yeaps…” como se na sua cretinice extrema fosse imune aos "raios que a destrocem…"

Acordei. Acabou o pesadelo...

Não foi desta vez não!

17-08-2023

JoanMira