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14.8.16

Texto - Incêndios em Portugal. Se os submarinos voassem...Né Portas?

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Estamos a chegar ao Verão, a temperatura aquece e periodicamente volta "à baila" o caso dos submarinos negociados por Paulo Portas.

Quando os incêndios começarem a lavrar pelas encostas dos montes, será tempo de questionar Paulo Portas e a compra de submarinos num País que se debate com gritante falta de meios de combate aos fogos. Para que queremos submarinos quando os nossos bombeiros, sub-equipados até metem dó. Para quê submarinos se não temos meios aéreos? 

Nem sequer nos podemos gabar de termos feito uma boa "negociata" ja que os alemães reduziram na qualidade do equipamento e mantiveram o preço inicial e o ex-ministro da Defesa aprovou o negócio e, com "habilidade" acabou por  pagar 30 milhões a mais...

A informação consta, segundo o "Jornal de Notícias", de um documento de 29 de Abril de 2004 assinado pelo líder do Grupo de Projectos dos Novos Submarinos (GPSS), capitão-de-mar-e-guerra Rui Rapaz Lérias: "O preço dos dois submarinos (712 milhões de euros) não sofreu qualquer alteração relativamente ao seu valor de adjudicação, embora (...) a configuração dos submarinos tenha sido degradada". 

18-04-2011

JoanMira

13.8.16

Texto - A "diplomata" analfabeta

Naquele fatídico ano de 19.., a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância; foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade. 

Mal chegou (em altos berros que, diga-se, foi uma constante do seu consulado), deu livre azo ao seu mau feitio, embirrando com funcionários, utentes e crianças; tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”. 

E a vida decorria normal, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios. 

Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida; 

Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade. 

O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso. 

Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!

Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal! 

Porque o “post” já vai demasiado longo, reservo para a próxima intervenção a revelação de algumas objectivas verdades. 

Muito tenho a dizer no fim desta minha carreira. As verdades sairão e como diz um politico que muito aprecio: “ A mim ninguém me vira!”. 

Bordeaux, 26 de maio de 2013.

JoanMira

Texto - “Tacho e “Panela”

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Vive-se actualmente em Portugal um clima de grande incerteza politica.

O “socialista” o Assis, que andava a ruminar uma qualquer maquiavélica vingança desde que foi preterido da liderança do PS, aproveitou o resultado das eleições para “botar” fora o fel que lhe corre nas veias.

E assim jorrou o: “Contranatura” na eventualidade de os partidos de esquerda poderem vir a formar governo; como se a maioria dos eleitores não tivesse maioritariamente votado PS/BE/CDU…,ao ponto de se situar tão à direita do seu partido que pode parecer legitimo e oportuno alvitrar se o artolas não deveria migrar quanto antes para junto de Peter Steps Rabbit e Paul Doors, com a bênção de Cavacuo Silva.

Qual a diferença entre Assis, Coelho e Portas?

Do menino frustrado, desiludido, ávido e birrento já falamos. De Pedro Passos Coelho nada vamos adiantar pois todos temos em memoria as promessas feitas antes de ser “prime”, traduzidas em mil mentiras dignas do Pinóquio Sócrates. Resta-nos Paulo Portas para nos divertirmos um pouco.

Pelo semblante carregado que tem apresentado nos últimos dias, parece que as coisas não lhe estão a correr la muito de feição. Aparenta todos os sintomas de alguma angustia, de breve “des-coligação”, de perda do “tacho” com que, irrevogavelmente, foi prendado.

E para ele, como é obvio, um bom “tacho” não pode ser substituído por uma grande “Panela”! Paciência caro, os "tubaralhos" ja arreganham a dentuça...

Depois de se “por a milhas” da governação, pode ser, ainda, que volte seriamente à baila o caso dos submarinos “rotos”…é “irrevogável” né?

Bordeaux, 15 de Outubro de 2015.

JoanMira

8.8.16

Texto - "Jovens filhos da puta"


As irmãs dos filhos da mãe não são necessariamente pessoas de ma vida, como apregoam os antigos.

Hoje em dia ser filho da puta é de uma banalidade extrema. As mães continuam a não estar em causa. Elas procriaram com amor sem saberem que, não obstante todo o carinho, iriam “parir” monstros.

As mães são seres que irradiam amor eterno. Têm sempre com elas a esperança de ter dado à luz um bebé extraordinário.

Mas, infelizmente, não é sempre assim, por isso aparecem aprendizes monstros capazes dos maiores horrores por vezes sem deles terem consciência.

Vi há pouco tempo, na Internet, uma jovem queimar um cachorro, de patas atadas, indefeso, sofrendo horrivelmente… Ela sorria…

Deu-me vontade de vomitar e cresceu em mim uma revolta extrema.

Nesse momento senti, de facto que há seres que não merecem qualquer respeito. Nem sequer que lhes chamem aquilo que as mães não foram.

01-06-2015

JoanMira

3.8.16

Historia do assessor que chamou "Alforreca" a Passos


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Há nove meses, João Gonçalves, autor do blogue "Portugal dos Pequeninos", escrevia um post com o título "A alforreca". Era sobre Passos Coelho e a sua "inoportuna proposta de revisão constitucional". Aí, escrevia: "Insensível ao curso da realidade, tal qual uma alforreca perdida com a mudança das marés e das correntes, Passos deu à costa com um tema perfeitamente escusado, mal explicado e sem o menor interesse." E concluía: "Passos já vai na terceira ou na quarta oportunidade e ainda não conseguiu uma primeira boa impressão. Palpita-me que tem um lindo futuro atrás dele".
Nove meses depois, Passos chegou a primeiro-ministro e Gonçalves chegou com a "alforreca" ao Governo - é adjunto político do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. O mesmo Relvas que o autor do "Portugal do Pequeninos" (um dos blogues de política mais lidos do país) chamou "pequeno Torquemada de Tomar" (30-10-09).
O atual adjunto de Relvas disse do PM o que muitos dos seus adversários não ousariam pensar. Em janeiro de 2010, depois de ver uma entrevista de Passos à RTP, Gonçalves desabafava: "dói-me a tola. Passos provoca enxaqueca porque aquilo é Sócrates sem os anos de palco que Sócrates leva. (...) Oscila entre o velho cacique da 'jota' e o antigo candidato à câmara da Amadora numa gravitas que cheira a falso." Outra entrevista, em dezembro de 2009 (feita por Adelino Cunha, agora também no gabinete de Relvas), mereceu comentários como estes: "Reparem na 'clareza' dos lugares-comuns facilmente parafraseáveis por um qualquer secretário de Estado da nomenclatura de Sócrates", "reparem na subtileza digna de um mediano treinador de futebol". Passos era reduzido à condição de "homem que chegou 'a fazer um casting para participar num musical do La Féria, no Politeama' mas que, pelos vistos, não chegou aos calcanhares de uma Anabela ou de uma Wanda Stuart."
Antes de Passos ser líder do PSD, Gonçalves era igualmente cáustico. "O que mais falta anda a fazer é emergir, como putativo líder, o sr. Passos Coelho, o delfim de Ângelo Correia e uma vacuidade absoluta", escrevia em 2008. Três semanas depois, voltava à carga: "Coelho distinguiu-se como um vulgar cacique da JSD. Por si só, esta circunstância recomenda-o imediatamente como candidato a salvador da pátria como, a seu tempo, Ângelo nos fará crer que ele é." Mais tarde, Passos, ainda candidato ao PSD, era metido no lote dos "candidatos a futuros artistas de circo", ou era descrito como "a mais recente abrótea", "formado no pior aparelhismo".
Com Passos já à frente do PSD, Gonçalves classifica a direção do partido como "assaz medíocre" e o seu líder como "só mais um nessa inconfundível balaustrada pejada de putativos salvadores de uma coisa que já não tem salvação."
Palavras só comparáveis com a violência usada pelo bloguer para falar de Sócrates. Não é por acaso que foi o principal blogue de apoiantes de Sócrates - "Câmara Corporativa" - a fazer o levantamento dos textos de onde foram retiradas estas citações.
Ler mais: 

27.7.16

Banif: Comissão Europeia arrasa governo de Passos Coelho


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Num documento enviado aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Banif, a Comissão Europeia aponta o dedo ao anterior governo PSD/CDS pela sua inação e inaptidão na gestão de todo o processo.
“Desde que a aprovação temporária da ajuda do Estado foi aprovada em Janeiro de 2013, a Comissão instou repetidamente Portugal a agir no caso Banif” pode-se ler na carta de resposta de 59 páginas enviada de Bruxelas, a que o jornal Público teve acesso. O documento mereceu elogios do deputado Miguel Tiago do PCP, que salientou “a clareza superior ao habitual” da argumentação e que demonstrava que “o anterior Governo foi no mínimo negligente”.  Mário Centeno, ministro das Finanças, também elogiou a resposta do executivo comunitário, notando que fica claro que “é reconhecido pela Comissão que este é um processo anormal.”
Na carta, assinada pela liberal Margrethe Vestager, Comissária para a Concorrência, é revelado que “a Comissão foi muito clara em cada momento sobre as diferentes versões das propostas de planos de reestruturação enviados pelas autoridades portuguesas, e que não permitiriam o regresso da viabilidade ao Banif. As diferentes versões tinham em comum, entre outras coisas, dados de muito fraca qualidade, projecções de rentabilidade irrealistas e sem fundamento”. Assegurou ainda aos deputados que  no passado aprovou “planos de reestruturação em Portugal que foram implementados (por exemplo no BCP e no BPI)” e que “as decisões, nesses casos, foram tomadas em menos de 18 meses após o início das discussões”. A comissária sublinha que tal “contrasta fortemente com a duração das discussões sobre o Banif que se estenderam por mais de três anos”.

24.7.16

Texto - Merda de gente!

Texto de merda, gente de merda e merda de gente: o sacrificio de uma geracão...

Foram os melhores anos de Portugal, mas ja não temos ilusões e está tudo por fazer. Nada esperamos de FMI's de merda, de BCE's da porra nem de TROIKAS da PUTA QUE OS PARIU! Europa, das obras públicas dos corruptos do Parlamento, ou da canalha que nos prometeu o céu e se serviu em vez de servir o Pais.

Presidente da Republica estatuo, preocupado com a reforma que diz ser de merda...resta-nos a curiosidade de esperar até quando o Povo decida enfim revoltar-se.

A geração de filhos da puta que despejou um balde de merda nesta década perdida esta a acabar. Pode ir para casa comer tofu, porque acabou. Pode ir a Londres comprar sapatinhos Miu Miu, encanalhar-se em Berlim, beber Dom Perrignon em Paris, porque acabou.

Estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados. Os velhos ainda berram por Salazar, os destroços de 68 ainda querem revolução — mas o rasto de perfumes caros desvaneceu-se, as putas calam-se e os cabrões devoram os filhos.

Os que saírem dos escombros desta merda, os que limparem a merda desta gente, os que cuspirem nesta gente de merda serão melhores do que somos. Por isso estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados.

As putas calam-se e os cabrões despedem-se ruidosamente. Estão mortos e ainda não sabem...

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2012

JoanMira

22.7.16

Texte - Fable : Une journée dans la savane

Le rhinocéros "Grosrocha" se prélassait, tranquille, paisible,  dans le peu d’eau qu’il restait dans sa mare fétide préférée.

Il savourait la victoire obtenue sur tous les animaux de la jungle.

Son dernier adversaire, le lion des roches, il n’en avait fait qu’une bouchée… toute la faune s’était rendue à son pouvoir ; il y avait bien les éléphants (les "machopinto", surtout) mais ils n’étaient pas dangereux ; forts de leur force, ils  n’étaient pas spécialement belliqueux…

Sous le ciel bleu-azur, les gazelles rêvaient, les oiseaux aux couleurs chatoyantes gazouillaient, les prédateurs humains se tenaient à distance.

Hormis le chant harmonieux des alizés, rien ne venait troubler le paysage bucolique caressé par les courants tièdes ; c’était l’harmonie parfaite dans un Paradis rêvé.

Un orage grondait au loin ; bon  présage  pour tous. De l’eau, de l’eau… Les bêtes n’attendaient que cela ! L’eau c’est la vie ; cela signifie l’habillage en vert de la savane.

Tous se réjouissaient : les gazelles allaient pouvoir brouter, les lions pouvoir les dévorer et les hyènes préparer le festin des carcasses restantes ; les larves allaient croître, donnant naissance aux papillons ; les arbres allaient assouvir leur soif, ainsi que la végétation.

D’autres petits animaux, les rongeurs, se préparaient aussi à la fête !

Et le rhinocéros "Grosrocha"?

De se prélasser aussi il continuait. Certes de l’eau en plus cela ne le rendait pas plus heureux que cela,  sachant que l’odeur d’égout de sa mare adorée allait disparaître…

En outre, il ne savait pas que ses jours étaient comptés !

Il avait été victime d’une piqûre d’un tout petit moustique qui, dans la mare fétide à l’odeur d’excréments, avait réussi à traverser son derme…

Il agonisait maintenant avec des pensées de regret ; que n’avait-il été plus magnanime avec les plus faibles ?

Hélas, c’était trop tard ; le moustique "Naperdoaomira", sous des airs d'insecte pacifique, allait mettre un terme à ses jours… Déjà les hyènes s’approchaient…et les oiseaux continuaient de gazouiller.

14-03-2016


JoanMira