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5.7.19

Texto - Albertino Pinheiro : Meu querido, meu Amigo

Olha, oh da Piruceira Real ; faz pouco mais de um ano que a gente nã se vê ; mas, acredita, não passa um dia sem que se fale de ti.

Cada vez mais se sente, neste mundo que deixaste, a falta de homens respeitadores, delicados, cultos e inteligentes.

Mas são muitos em que na memoria estas sempre presente.

Vou-te contar o meu dia de hoje : 



Acordamos bem cedo, de madrugada, por volta das 8 da manhã e, D. Manuela I, Julia tarefeira e eu mesmo, teu subdito admirador, arrancamos de Bayonne até Saint-Jean-Pied-de-Port, a uma hora de viagem num comboio admiravelmente confortavel. 

O circuito, em via única, deixou maravilhada a minha tia (tua mulher). Ela ficou encantada e dedicou-te esta maravilhosa viagem.

Chegados ao destino, encontramos uma “tasca” simpatica : o “Xoko”, onde comemos uns chocos deliciosos que nos souberam “pela vida” !

Quantas vezes o teu nome foi evocado, não sei ; muitas, constantemente…

Depois do almoço real, restou algum tempo para visitar aquela linda capital do Pais Basco interior…

Regressamos ao fim da tarde, e a tua mulher não tinha palavras para descrever quanto o nosso dia (tu, a Julia, D. Manuela I e eu) foi maravilhoso.

Agora já estamos em casa e vamos xonar.

04-07-2019
JoanMira

27.6.19

Texto - "Não posso calar"


Este cara que fala é regularmente punido...Porquê?

Não posso calar.

Gritando injustiças, denunciando, vou pagando as multas da verdade...

Não paro porque quero ver, finalmente, justiça neste Pais que em merda se tornou.

Não posso calar!

Quero que seja feita justiça ao Pedro Teixeira.... Quero que o deixem ir para outro posto no mesmo Pais... para se juntar à sua família.

Não posso calar!

Terminando, venham mais multas... 

Não posso calar!

Não me amedrontam; venham mais multas, mas eu não vou calar!

31-08-2014

JoanMira

17.6.19

Texto - Uma experiência na Bélgica

Tinha uma vez mais mudado de território ; desta feita num sitio menos agradável. Como quase sempre meditava em tempos felizes e passados.

Mas naquela terra a noite era medonha ; no porto passavam exasperantes buzinas de vapores navegando lentamente entre ilhas desoladas. O mar do norte, o spleen que nos invade... a saudade, de tanta esperança insatisfeita.

A desolação da noite penetrava almas num arrepio de recolhimento imperioso. Porém, não obstante, seres viviam... Eu passei por la, numa das minhas peregrinações... sobrevivi...

Passei por continentes e conheci alguns países... Tive oportunidade de muito aprender com indígenas. Fui e sou feliz por algo ter aprendido com seres, que além das culturas, regiões, raças, cores de e tutti quanto, aspiram a viver com a máxima felicidade nesta vida presente... 

...Outras virão...

Convém viver esta com toda a bondade.

Voltarei sobre este assunto importante.

17-06-2019
JoanMira

16.6.19

Texto - A força da verdade


Ia eu tão divertido com a vida maravilhosa, por vezes, quase sempre com o meu R8 Gordini (companheiro de tantas jornadas), por de baixo (ou não) de tantas árvores frondosas e lindas, com frutos apetecíveis (quase maduros…) E eu, dialogando com os passarinhos que, amiúde, se aproximavam de mim, cantando aquelas tão lindas melodias que até viria a encontrar nalguns “LP” (Long Play de rotações passadas) algures por volta dos anos sessenta… até me esquecia de toda e qualquer fruta…


E a morte aconteceu. Tinha eu sessenta e picos ou sessenta e tal, muitos amigos à minha volta e, eu feliz vendo-os ! Que felicidade tamanha de ver entes amados alegres ! Restam recordações e a verdade simples…

16-06-2019
JoanMira