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22.7.18

JoanMira - "A guerra que não chegou a acontecer" - Textos

Subitamente, num dia atípico em que o sol se pôs e tornou a nascer, iria acontecer o grave e diplomático incidente.


Duas potências mundiais, na sua bélica afirmação, iriam decidir entrar num conflito mortífero com consequências catastróficas para a paz mundial e destino da Humanidade. 

O Principado de Andorra contra Portugal!

Arre pôrra!

Um mini-Estado, sem exército, sem presidente, povoado essencialmente de muitos espanhóis, bastantes portugueses, alguns franceses e pouquíssimos nativos, entendeu que bastava de não ser reconhecido a nível internacional; naquele Principado, de 340 km2, em que noticia pode ser quando mosquito embate numa mosca ou incógnito cágado se masturba…

A Embaixada de Portugal, com toda a precaução diplomática tudo fazia para que as suas raras e inócuas decisões não atentassem à soberania do nobre estado…

Mas naquele minúsculo Pais, cheio de tanta fé quanto hipocrisia, "desgovernado" por camponeses complexados, alguns prepotentes funcionários sexualmente desajustados faziam reinar certo terror caseiro.

Assim é que a funcionaria Merixell, do serviço do protocolo, tomou o poder e entendeu que a guerra teria por inicio uma perseguição doentia dos funcionários portugueses, complicando-lhes vida no Principado tanto quanto possível…

Foi para a linha da frente, inundou o nosso “competente” Ministério dos Negócios Estranhos com múltiplas “Notas Verbais” que muito... 

Irritaram a nossa chefia diplomática…

A complexada aprendiz diplomata “andorrenha”, fincando cornos na persistência, propôs-se mesmo declarar a guerra a Portugal com todas, obvias e dolorosas consequências: o perecimento de 80.000 indígenas (a maioria deles “abrunhos”).

Não tenho duvidas que o JoanMira tem a sua parte de responsabilidade neste episodio miserável. O vosso servidor nem sequer quer que duvidem da sua audácia…

Pugnando sempre contra a hipocrisia, avançou e deu a cara, como habitualmente faz!

Por isso esteve sujeito, na sua psíquica incapacidade, a ser coleccionador de mortíferos balázios destinados a escolhidos cretinos.

Djmais né para um maluco?!



Bordeaux, 01 de abril de 2016.

JoanMira