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26.2.19

Texto - JoanMira : "Vida dum cabrão (como se diz no Alentejo)"

Aviso : este texto ta-se nas tintas para o miserável acordo ortográfico.

Não tenho muitas ideias e, quando é o caso, raramente sei exprimi-las.

Resta-me, porém, algo que me foi dado desde o berço...

Ser humano, estar sempre à escuta da família, dos amigos... Há coisas que os meus pais me ensinaram e que, felizmente, retive: “Sê um homem honrado; nunca vergues perante aldrabões e tenta sempre ajudar os mais infelizes”...

Muitos pensam conhecer-me como homem de parca cultura, por vezes algo violento… Já agora!... Nada sou que um humilde membro da "vera" raça humana; subsisto neste mundo cada vez mais porco e destroçado porque a ele cheguei sem qualquer veleidade.

Sou o que alguns pensam que não sou. Não sou o que o que poderia ser; mas a vida nómada que sempre levei impediram - muitas vezes - que criasse as raízes de amizade de que todos os "putos" gostam...

E é assim que, logo desde pequeno comecei a deambular fora da minha terra, do meu Pais; até percorri algum Mundo. Conheci de tudo: a simpatia de amigos longínquos e o ódio patego de badamecos vizinhos.

Até aprendi a exprimir-me de forma diplomaticamente elegante, i.e., falando de tudo sem nada dizer...

Sou filho de gente humilde, entendi o socialmente correcto; aprendi, dentro de muitos gabinetes como se deve ser hipócrita! Muita porcaria humana me foi dada a conhecer. “Chefes” de pouca envergadura, alguns absolutamente incompetentes, outros quase no limiar do analfabetismo… Conheci jantares chiques com altos caciques em que depois de alguns copos já se mandavam “amigos” para o “c@ralh# que os fµd3ra” !

Sempre me consideraram funcionário honesto mas… incomodo ! É verdade que na esfera das responsabilidades que eram as minhas, nunca me coibi de denunciar irregularidades e falcatruas em preparação, vias de realização ou concluídas pelos “altos” funcionários do Ministério dos Negócios Estranhos ! :

Como : 

- “doutoreco/cônsul ou embaixador” que depois de grande bebedeira deambulava pelos andares da residência a gritar “Viva o Benfica” !… 

- alguma passando o tempo a fazer crochet enquanto dava ordens a este vice-cônsul de a representar em eventos a que “lhe era impossível assistir em virtude de compromissos inadiáveis já assumidos...".

Mais grave : 

- um muito conhecido, desviando dinheiros do Estado em seu beneficio próprio ou de afilhada… 

- outro permitindo que uma funcionaria desviasse milhões de euros em detrimento do Estado e dos utentes !

A relação não é exaustiva.

Querem nomes e provas dos factos ? Há muito venho publicando sem que a justiça se digne sequer ouvir-me ! Mas, como dizia o poeta : “A mim ninguém me cala” ! Cá se fazem, cá se pagam ; os castigos com que fui presenteado pelo ninho de víboras “enfeitadas” do Ministério dos Negócios Estrangeiros constituem a minha maior motivação.

Hasta siempre gente inútil ! 

26-02-2019

JoanMira