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17.8.17

Texto - A navalha do Mestre Marrafas

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Aconteceu ha quase 60 anos, mas ainda me lembro do bigode, do largo corpanzil do Mestre “Garrafas” como nos os putos lhe chamava-mos.

Estão a ver aqueles “pueblos” ensoleirados e poeirentos dos Far-West americano la para os lados da California ? Pois eu vivia com 7 ou 8 anos em Valverde (Alentejo) – parece um titulo  de filme western – mas é pura realidade.

A 5 ou 6 km era a estação  ferroviária do Tojal. E, aqui chegados, temos de volver ao Far-West. Aquele “aparadero” onde a locomotiva chegava quase sempre por volta das 10 horas, poucos ou nenhum passageiro trazia : trazia porem um tesouro que o meu padrinho ansiosa e semanalmente  ansiava.

A estacão era mesmo parecida com aquelas que a malta via nos filmes de cow-boys : Um grande barracão de madeira colocado entre as duas vias ; duas vias, qual quê? Duas vias poucos metros antes e outros tantos entre a estacão, depois era o normal : via única !

Se vos falo  do Tojal, é porque o meu padrinho tinha o seu “barracão” situado em frente da barbearia do Mestre “Garrafas”. No fim de semana no barracão havia sempre filmes e bailaricos que duravam até às tantas…

Os putos não eram “super-protegidos” como hoje em dia e, claro, aproveitavam, noite fora, para fazer traquinices… O Mestre Marrafas de vez em quando “aparecia” como a Virgem e a sua frase era sempre : “Já para casa seu gavião ; senão vai já uma tesourada”

17-08-2017


JoanMira     

16.8.17

Texto - Os "necessitados" do Rilvas

Hoje apetecia-me dizer, (como se não fosse esse o meu lema constante!), o que me vai na mente : as senhoras e/ou senhores “necessitados”, cheios de complexos e “necessidades” não sei se estão naquele sitio para cumprir o seu dever ou para alimentar o seu ocio inato ! O "dia de trabalho" costuma ser assim : chega-se às 10, e la vem a secretaria com o seu cafezinho. Faz-se de conta de trabalhar meia-hora, assinam-se documentos sem sequer lê-los (Aih Lello !),  da-se uma volta pelos gabinetes para cumprimentar colegas vistos há poucos minutos, fala-se do Sportem e do Benfica…

Quem viveu nesta vida nómada, sabe que devo ter um réstia de razão (“olha que isso não se faz…”...

Mas, pouca sorte a minha, além dos Mira, pertenço também à família dos Barradas… E juntando os dois apelidos, pode dar um cocktail  explosivo…

Por isso me têm deixado há mais de um ano sem vencimento, e que depois de requerimento da reforma, inventam truques (para me tentarem domesticar)… Enviei já há dois meses o formulário de pedido de aposentação… Escreveram, anteontem para o consulado de Bordeaux (e não Bordéus seus palermas, os nomes próprios não se traduzem !) dizendo que não receberam o formulario ; receberam todos os documentos enviados menos o referido e o verso do meu CC (so isto é verdade).

Esperam levar-me ao desespero total. Mas não vão conseguir, cretinos ; continuem a beber bicas, comer pasteis de nata (é mais fino) ou de bacalhau com “imperiais”,  (também é bom).

A comunicação social esta ansiosa por conhecer certas verdades.

Durmam por enquanto descansados merd@ de bufos. A vossa hora há-de chegar.

16-08-2017

JoanMira


PS. para o Senhor Embaixador Seixas da Costa - que não pertence à casta atrás descrita -, quando e se lhe apetecer pode dialogar comigo.

13.8.17

Texto - A diplomata analfabeta (2) – Manuela Ruivo

Agora, mais de um ano sem receber vencimento, vou comecar a revelar gentes e factos que pouco honraram Portugal.

A maior “diplomata” analfabeta que conheci, chegou a Bayonne (França),  no ano fatídico de 1996. Mas pouco interessa o ano. Era uma histérica que, ao chegar ao consulado, no meio da rua, buzinava repetidamente até que qualquer escravo … viesse arrumar o carro.

No interior do consulado, entrava a gritar, e no fim depois no fim do dia saia a gritar.

Infelizmente, um dia chegou-nos um acidente gravíssimo em que perderam a vida 13 cidadãos portugueses e muitos ficaram feridos. Como numero dois do Consulado, tratei de tudo ; contactos com a brigada da estrada francesa, operação de repatriamento dos feridos e a maior parte falecidos.

Mas antes do avião sanitário descolar, aparece a espavorida, em altos berros (como de costume) , a “ralhar” como era seu habito, com os Portugueses em destreza.

Muito tenho a dizer sobre essa senhora : falsificação de documentos de identidade seus ; Permanência ilicita no consulado, servindo-se dos funcionários e do telefone quando tinha já ordem hà mais de um mês para regressar a Lisboa…! 

Isso é roubo mesmo. Em breve contarvos-ei outras desventuras da Manuela Ruivo (“de mau pelo”)

13-08-2017

JoanMira 


6.8.17

Texto - Zé Moura


Foto de perfil de Zé Manel Moura
Meu Amigo, meu irmão, venho, eu também festejar aniversarios. Como sou traquina, festejo em primeiro o segundo : faz hoje dois meses que deixei de fumar ; talvez assim continue a ser eternamente perpétuo, i.e. que a morte me esqueça...  Isto é uma introdoçuzão "à Zé Moura" ! A tua minucia qualidade de escritura e recito é unica ! 

Mas voltemos ao que interessa. Desejo-te meu Amigo de excelência, um aniversario muito feliz, na companhia da Lurdés, Pierre, Ana e os milhentos Amigos que tens. PS - Tinhas razão, o Marcelo é o Presidente que nos fazia falta. Um grande abraço. Muitas saudades de vocês !

06-08-2017

JoanMira

Victor Jara - "Zamba del "Che" - Audio - Musica

Victor Jara - "Zamba del "Che"" - Musica

Victor Jara
"Zamba del "Che""