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28.12.18

Texto - Miséria, luxo e corrupção

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Se Portugal, com os seus 10 milhões de habitantes, apenas consegue oferecer um salário de 500 €uros aos seus diplomados, se ainda por cima (neste caso por baixo) tem cedido ao ultimato de troikas, Banco €uropeu, FMI… e tantos outros agiotas, se incentiva os jovens a “ir ganhar experiência para o estrangeiro”, se organiza o desemprego para que, segundo as sacrossantas regras do liberalismo, o preço do trabalho seja cada vez menos oneroso para os patrões, se se alheia do destino dos seus idosos, jovens, reformados, doentes… Cabe-nos colocar uma questão essencial: a que servem aqueles que elegemos para dirigirem os destinos do Pais?

Todos sabemos que o capitalismo tem um só e único objectivo: permitir que peritos permanentes em “trafulhices” e outros gatunos acumulem fortunas em detrimento e através da submissão dos escravos dos tempos modernos: os trabalhadores.

O escritor francês Emile Zola retrata com realismo e talento, de forma premonitória, os mecanismos do capitalismo, no fim do século XIX, através da descrição da Bolsa e seus agentes, no livro “L’argent”.

Já nesses tempos era assim: o Povo trabalhava e os abutres constituíam imensas fortunas à custa da imensa maioria que labutava e sobrevivia na miséria...

Entretanto, a Sociedade foi-se organizando para constituir um contrapeso social à voracidade do capital, através de leis que, progressivamente, foram devolvendo alguma justiça aos humildes… E instaurou-se a Democracia.

Mas actualmente que nos resta do progresso social? Após 40 anos sobre a “Revolução da Esperança”, resta-nos tentar reconfortar os sobreviventes e observar a raiva crescente de muitos espoliados pelos raros e pouquíssimos "Donos" da Nação!

Governantes presos, outros a caminho da jaula, banqueiros vigaristas, gatunos que nos retiraram uma vida decente, o pouco que ainda não roubaram a Portugal também não vos pertence…

Restituam rapidamente os bens que ao Povo pertencem sem esperar que um dia, tarde ou noite alguns mais destemidos façam justiça.

Em vésperas de Ano Novo desejo a todos os Amigos melhor e feliz vida.

28 de dezembro de 2016.
JoanMira

20.12.18

Saiba como se faz trafulhice com a Contabilidade Publica - Texto

Então é assim: em qualquer Repartição, o utente ao pedir um acto administrativo paga-o por antecipação; o funcionário recolhe a receita, regista-a, entrega o respectivo recibo, deposita a mesma na conta bancária da instituição e presta contas.

Posteriormente, o acto é executado e entregue em mão própria ou remetido por via postal.

Isto acontece, em condições normais, em qualquer serviço do Estado seja ele em Portugal ou no estrangeiro.

Imagine agora que o utente paga, (preferencialmente por via postal) e não se lhe emite o competente recibo, alegando-se – por vezes com razão – que o acto não pode ser executado de imediato por razões diversas, as quais, muitas vezes, se devem a exigências burocráticas justificadas ou não; neste caso a receita é arrecadada mas não é registada.

No fim do mês – se não houver atraso – presta-se contas ao organismo que superintende a Contabilidade Publica, de toda a Receita registada.

E a outra, aquela que ficou em “stand-by”, para onde vai ela, enquanto o acto não é executado ou quando o utente, cansado de superar obstáculos burocraticos, desiste do pagamento que fez?

Em nome da instituição alguns funcionarios abrem, no melhor dos casos, uma conta bancária paralela apelidada de “Saco Azul”, “Conta B” ou outros…

Em Países em que a inflação é elevada, as taxas de juros são tão apetecíveis que alguns funcionários corruptos não resistem à tentação de se apoderarem deles; magro furto se considerarmos o “capital” principal que também ninguém controla…

E esse “capital” representa uma soma tão fenomenal que até o meu antigo ordenado fica incrédulo…

Quando o "Ministério dos Negocios Estranhos" quizer - se é que quer - saber a verdade sobre o que se passou - ou passa - no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, basta simplesmente investigar quantas contas bancarias estão abertas em nome daquele Posto... Muito facil não é?!

20-12-2018
JoanMira

18.12.18

Feliz Natal !

A todos os Amigos,  os votos de um Natal maravilhoso. 

JoanMira

28.11.18

"Macron dégage" ! - Video - Texte - Violence

"Quand Macron craque"

Comment le bon peuple français a-t-il pu se faire avoir par un arriviste sans scrupules !

Par une "Majesté" de pacotille, rigolant comme un malade, parce que  fier de son "intelligence" sadique et du bon tour joué au   Peuple !

Dehors, démission Macron... Rentre dans la Banque d'où jamais tu n'aurais dû sortir ! Retrouve tes amis pleins aux as et oublie ce Peuple que tu hais et a qui, en peu de temps, tu as fait très mal !

Dégage tant qu'il en est temps ! Fous le camp ; disparais et épargne-nous le sacrifice d'être constamment tenus de voir ta sale gueule de "premier de la classe" !!!

Va-t-en !!!!!

28-11-2018
JoanMira

26.11.18

"O rolo d'amassa" - Texto

Este tem-me dado tanta "perrada" que o leitor imagina sem esforço porque algum o motivo o interceptei, amordacei e guardo prisioneiro. (Veja-se os estigmas na foto).

No inicio desta escrita, não pude deixar de lembrar de uma anedota ja antiga : a Maria com o ameaçador rolo na mão a exigir que o robusto Zé Baltazar saisse de debaixo da cama :

Roncando, soltando estridente grito :


- "Sai dai debaixo da cama Baltazar !"


- "Não saio ; alguma vez tenho que ser homem !"

Mas...

Não é que me ligue de afecto aquela rola ? (Perdão, aquele rolo). Os leitores conhecem, sem duvida todos, a sindrome de Estocolmo ; foi o que me aconteceu. Hoje amo tanto a "rolo da massa" que ja nem consigo sair sem "ela" !



Sabendo as mossas que faz sinto-me em perfeita segurança na sua companhia.

Ha objectos do passado ainda muito uteis no mundo presente !

26-11-2018
JoanMira