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26.11.16

Texto - A terceira Guerra Mundial

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Subitamente, num dia atípico em que o sol se pôs e tornou a nascer, iria acontecer o grave e diplomático incidente.

Duas potências mundiais, na sua bélica afirmação, iriam decidir entrar num  conflito mortífero com consequências catastróficas para a paz mundial e destino da Humanidade.

O Principado de Andorra contra Portugal!

Arre pôrra!

Um mini-Estado, sem exército, sem presidente, povoado essencialmente de muitos espanhóis, bastantes portugueses, alguns franceses e pouquíssimos nativos, entendeu que bastava de não ser reconhecido a nível internacional; naquele Principado, de 340 km2, em que noticia pode ser quando mosquito embate numa mosca ou incógnito cágado se masturba…

A Embaixada de Portugal, com toda a precaução diplomática tudo fazia para que as suas raras e inócuas decisões não atentassem  à soberania do nobre estado…

Mas naquele minúsculo Pais, cheio de tanta fé quanto hipocrisia, desgovernado por camponeses complexados, alguns prepotentes funcionários sexualmente desajustados faziam reinar certo terror caseiro.

Assim é que a funcionaria Merixell, do serviço do protocolo, tomou o poder e entendeu que a guerra teria por inicio uma perseguição doentia dos funcionários portugueses, complicando-lhes vida no Principado tanto quanto possível…

Foi para a linha da frente, inundou o nosso “competente” Ministério dos Negócios Estranhos com múltiplas “Notas Verbais”… que muito
Irritaram a nossa chefia diplomática…

A complexada aprendiz diplomata “andorrenha”, fincando cornos na persistência, propôs-se mesmo declarar a guerra a Portugal com todas, obvias e dolorosas consequências: o perecimento de 80.000 indígenas (a totalidade dos “abrunhos”).

Não tenho duvidas que o JoanMira  tem a sua parte de responsabilidade neste episodio miserável. O vosso servidor nem sequer quer que duvidem da sua audácia…

Pugnando sempre contra a hipocrisia, avançou e deu a cara, como habitualmente faz!

Ele estah neste momento, na sua psíquica incapacidade, a coleccionar mortíferos balázios destinados a escolhidos cretinos.

São muitos né?!

Quando acontecer, já não importa ouvir dizer que era maluco…

Bordeaux, 01 de abril de 2016.

JoanMira

Texto - A Filomena frustrada e o JoanMira irritado


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Mal chegou à sua nova empresa, a FF (Frustrada Filomena), oriunda talvez de um Pais parecido como o do Donaldo “Trampas” tentou, de imediato, assentar o seu autoritarismo para dissimular a sua gritante incompetência.

Em pouco tempo “conseguiu” que dois responsáveis abandonassem a sociedade por não poderem suportar os devaneios tão desajustada criatura.

Ela que nada é, que pouco sabe, logrou rapidamente instaurar um clima de mal-estar e rejeição que ha muito ja não se usava:

Exemplo:

“Agradecia que seguisse as minhas instruções à risca e que passasse a ter mais cuidado na gestão financeira”.

Se pessoalmente nada compreendesse de gestão e fosse incompetente como a parola, (o que não é o caso, posto que é a minha especialidade e que “endireitei” contas em varias estruturas), era mesmo essa frase que empregaria…

Chegado a esta altura, apetece-me fazer uma “comparança”: a “FF” incompetente aufere 15.000 €, e este escravo: 0,00€!

Justo, né?!

Bordeaux, 26-11-2016

JoanMira

25.11.16

Texto - A Filomena

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E então, o homem simples, apaixonou-se pela complexada Filomena.

Na sua juventude ingressou naquele sociedade singela, sem qualquer necessidade de o fazer, porque a sua vida profissional estava excelentemente bem traçada. Mas julgou que tinha mais possibilidades ainda de emergir  rapidamente, e que seria feito jus às capacidades que julgava ter.

Foi sujeito a teste e começou a prestar serviço há mais de 40 anos. 

Trabalhou sem horas, sem sábados nem domingos, estudou, informou-se, prestou-se a todas acções de formação e, rapidamente, foi considerado como elemento excelente pelos seus superiores hierárquicos, tendo obtido sempre “nota excelente” no seu desempenho por parte dos mesmos.

E os dias, meses e anos foram passando…

Os chefes foram mudando mas, quanto a eles, nada de novo; Salvo raras excepções, todos se mostraram incapazes, dissimulando a sua incompetência através de comportamentos em geral atribuídos a doentes mentais em fim de ciclo… Voltaremos proximamente a todos esses “casos clinicos” em pormenor.

Enquanto isso, o Mira supria a incompetência dos seus superiores e dirigia, de facto, a empresa.

Não só aturava os seus complexos como os substituía nas suas funções.

Existem casos em que os teve de levar ou ir “retirar” ao hospital!

E então, pensa o leitor, qual é o propósito de tanta prosa?

Lembra-se do titulo desta publicação?

Resume-se a isto: a Filomena, vendo que o seu amor não era correspondido, decidiu despedir o Mira, colocando-o na situação de licença sem vencimento! I.e. ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços, o servo encontra-se na situação de mendigo... sem salário.

O povo diz: “ca se fazem, ca se pagam”. Não sei se será assim; penso, porém, e rogo pragas para que assim seja e que aquela senhora seja eternamente supliciada nas chamas do inferno.

Acabou a paixão, viva o ódio eterno e a luta (que continua, claro)!

25-11-2015

JoanMira 

18.11.16

Texte - Souvenirs en noir et blanc

Dénichée la photo noir et blanc ; elle est belle autant que mes souvenirs et regrets. Elle me transporte aux temps heureux de mon enfance, insouciance quand tout était beau avec beaucoup d’êtres disparus qui me manquent ; ils faisaient ma vie heureuse, ou non, mais leur présence me rassurait.

L’avenir était certain et, en cas de quelconque incident, rien n’était grave puisque ils étaient là.

Aujourd’hui affleurent maintes choses, souvenirs avenus trop tôt dans les prémices de la vie, tels une rose qui se fane dans le fouillis de la pensée. 

Le temps est l’assassin de nos regrets ; la rose épanouie n’exhale plus de parfum ; seules les senteurs du temps passé peuvent encore nous enivrer.

La nostalgie de Ronsard, disait déjà que le temps ne passe pas ; il n’existe pas ; c’est nous qui passons par lui… l’espace d’un matin.

Alors quoi, où et pourquoi ? Si L’existence est si brève, essayons de ne pas l’interpréter comme si elle devait être le point final à notre conscience.

L’après sera doux, attendrissant, fleuri de caresses.

Ce sera le temps des retrouvailles.

Bordeaux, 18 novembre 2016

JoanMira

17.11.16

Texte - "Le ridicule ne tue pas, mais il met mal à l'aise”


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Nous sommes férus de cette citation de l’écrivain québécois Louis Gauthier. Il est, en effet, des situations où elle a tout raison d’être.

Parmi tous les candidats à la "primaire" de droite, pléthore de candidats  prêts à se sacrifier  uniquement pour "faire le bonheur du peuple" (ils ne disent pas « pauvres-gens »), aux accents larmoyo-crocodiliens, refusant tout égocentrisme dont ils débordent, il y en a certains moins hypocrites que d’autres.

Mais y a des candidats à la Présidence qui n’ont jamais entendu parler de notre Louis Gauthier…

Le ridicule ne tue pas ; heureusement (ou non) sinon maints candidats seraient exterminés sur le champ ! Et les politiques survivants n’auraient plus l’audace de mentir comme des arracheurs de dents.

Venons-en aux faits ; parmi tous les candidats à droite (comme à gauche, d’ailleurs), il en est un qui devrait détruire son homonyme en se regardant dans la glace quand il se rase ; il a été Président et, simultanément, la risée du Monde lors de ses fréquentes apparitions. Nous vous laissons deviner son nom…

Mais, actuellement, il y a du nouveau ; l’actuel Président hésite encore s’il doit se représenter ou non, malgré l’énorme impopularité qui l’accompagne, conséquence de sa politique et comportement personnel désastreux…

Revenant aux candidats de droite, il en est un qui, paraît-il, est le favori des français ; sachant que c’est un homme au long parcours politique, aussi long que son impopularité quand il a assumé par le passé les fonctions de premier ministre, qu’il a été condamné par les Tribunaux, qu’il s’est exilé et qu’il veut nous faire croire à sa virginité et jeunesse…A moins que ce ne soit sur les pancartes de ses partisans : " PéJU"!!!

Nous avons le droit de nous interroger sur la mémoire défaillante de beaucoup et, surtout, sur la motivation du revenant et de ce qu’il pourrait offrir, au-delà de lui-même, à ses concitoyens.

Décidément, le ridicule n’a pas fait de victimes.

Bordeaux, 17-11-2016



JoanMira    

13.11.16

Texto - Tempestade no Rio



E subitamente o céu desmoronou…

O dia lindo transformou-se em pesadelo

Abateram-se enormes bagos de agua 

Transformando tudo.


Inundando e mudando seres.

Imprevisível o dilúvio caiu na cidade.

Apenas alguns humanos

Sobreviveram.


O Rio do sol e alegria virou inferno.

Inundação dos seres e corações.

A tempestade chegou à cidade

Sem contemplações.


Ricos, pobres, todos sofreram

Mesmo se alguns pensaram

Que Deus actuava por

Eleição.



Sobrevivi, por enquanto

Não sei se é bom.


04-02-2013
JoanMira

6.11.16

Texto - Vida dum cabrão



Trabajas durante quarenta años para tu ministério y acabas en la miséria porque enfermo no puedes mas trabajar y no te pagan el salário…

Protestas, escribes y siguen sin pagando.

Escribi en 21 de juño… Hasta hoy ninguna contestacion…

Miséria triste. No tengo salário. Me iré por la calle pedindo…

Pero me queda aun una solucion que aqui no diré…

06-11-2016


JoanMira 

Texto - Ódio e amor

Esta manhã acordei cedo e incomodado. Pensei em tudo que tinha escrito na véspera em relação a uma miúda amada e fiquei decerto muito mal comigo… Porque será que tanto escrevo e me exponho a contingências da vida.

Tenho comigo ódio e amor. Não consigo sempre ultrapassar sentimentos. Quando gosto, gosto, Quando odeio até posso ser violento "djimais"!


Talvez nos meus últimos espasmos consiga guardar para mim tudo o que exprimo sem qualquer cuidado. Vem isto a propósito de uma garota que amo e adoro. 

06-11-2016
JoanMira

5.11.16

Texto - Rabetas, panascas, rotos...(so nos faltava isso...)


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A forca desses grupos é imparavel! Grassam em qualquer sitio onde haja odor de excrementos... Em Lisboa, por exemplo, ha muitos em Alcântara. E no Bairro Alto nem se contam! Indo pra Alfama, nem vos digo... Tem Graca? Sim, sim também por la proliferam e dos lados dos Prazeres, rés-vés Necessidades, poluem o acido de carbono. 

Convem elimina-los?

Dar o nome Carlos Castro a uma rua? Vão gozar outro! 

Eu pensava que já tinha visto tudo neste filme mas afinal não. Um grupo de amigos do cronista quer dar o nome Carlos Castro a uma rua de Lisboa. Surreal. Ridículo. Espero que seja uma brincadeira. 
"Um grupo de amigos de Carlos Castro, em que se inclui La Féria, propõe ao presidente da Câmara de Lisboa que o nome do cronista seja incluído na toponímia da cidade" in Correio da Manhã


Não me vou ficar pelo óbvio que seria dizer apenas e só: quem foi Carlos Castro para dar o nome a rua, esquina, rotunda ou beco? Tem falecido muita gente de grande valor nos últimos tempos. Relembro a recente perda do jornalista Carlos Pinto Coelho, um grande, enorme comunicador e ícone da cultura e sua transmissão neste país. Mas pelos visto é outro Carlos quem está na calha para ser eternizado dando o seu nome a uma rua. Eu sugiro antes uma ladeira ou rampa. Não era ele que servia de rampa de lançamento para tudo o que é pára-quedista social?

Estou a ver daqui a uns anos o avô com o netinho pelo braço, a passearem e a desfrutar do sol da capital quando o petiz se sai com esta: "Ó avô, quem foi o Carlos Castro?" "Quem? Diz o velhote visivelmente atrapalhado..." "Ali avô - apontando - a placa diz rua Carlos Castro." "Ah sim meu filho... Olha esse senhor lançava muita gente no mundo cor-de-rosa com as suas crónicas de grande veia poética e conhecimentos no mundo do jet-set. Sabes o que é o jet-set filho? "Não avô, o que é isso?"

"Olha rapaz, em Portugal o jet-set são aqueles tesos que não têm dinheiro para comprar um pacote de sugus mas que parecem varejeiras em volta das festas do social. Desde que haja imprensa especializada em revistas de leitura de wc eles estão lá. Tarólogas, bruxos, manequins tenrinhos, desconhecidos ou conhecidos porque apareceram dois minutos na televisão a dizer bacoradas, e depois um grupo de gente que o teu avô não sabe bem o que faz ou como ganha a vida, mas que tem sempre um diminutivo no nome: Vivis, caquis, mimis, cócos, pipis, xonés e assim." "Não estou a entender avô... Olha filho, nem eu, mas é assim querido".

"Então e o que aconteceu ao senhor?" "Bem, o senhor foi viajar e a coisa correu mal. Lembras-te quando o avô te diz que é perigoso para os miúdos pequenos abrirem garrafas de vinho sozinhos? Mas deixa lá, isso a avó depois explica-te melhor..."

Se querem eternizar a vida de Carlos Castro sugiro um show travesti. Algo que ele adorava, faz mais sentido. Até dou umas dicas ao encenador La Féria: "As bichas de Nova Iorque" se for musical ou "E tudo o vento do túnel de Metro levou" se for drama. Agora, deixem-se é de ideias bacocas. Chamaram de tudo à população de Cantanhede por fazerem a missa e a vigília de solidariedade e agora querem dar o nome de uma rua da capital ao Carlos Castro? Antes dele estariam milhares de pessoas. Milhares.-- 
M.Odete Praça

4.11.16

Texto - Uma vida ao serviço do Ministério dos Negocios Estranhos

Estou a pensar que num Pais dito civilizado até pode haver qualquer individuo, apos 40 anos a servir o Estado que se encontre sem meios de subsistência.

(é o meu caso)

Pugnou, lutou, foi transferido para Estados improváveis; a sua reconhecida competência permitiu que fosse para postos por alguns muitos desejados.

Viu Colegas amedrontados falando em sussurro para não serem entendidos por gente “superior”.

A Lei? nem pensar! Ela foi feita para filhos de tubarões, vulgo companheiros de pastores de cabras.

Voltando a nos, vamos sobrevivendo sem salário porque os FDP das "Necessidades" entenderam que um homem "falador e normal" pode sustentar-se com os soluços da revolta que nele vai fervendo...

Estou velho, cansado...

Mas... de quando em vez lembro-me de alguma mocidade e logo me vem uma energetica comichão que em linha reta oriunda da caixa cranial, passando pelos dedos  e chegando até à ponta dos punhos…

Anormal, eu...Ser tão pacifico que até os pardais na minha mão se pousam. Pacifico eu? Sim, em principio; adoro os animais, respeito os humanos, tento sempre ser urbano para com todos que cruzam o meu trilho.

Afinal o meu pai até me ensinou algumas coisas.

Bordeaux, 04-11-2016

JoanMira