Há indícios que o ataque à Academia de Alcochete por um grupo de 50 adeptos do Sporting, na terça-feira, pode ter sido um golpe interno - e com a autorização de Bruno de Carvalho.
Pelo que o “Público” apurou e avança esta sexta-feira, Jorge Jesus terá na sua posse provas sobre contactos entre Bruno de Carvalho e líderes da Juve Leo para autorizar os radicais desta claque do clube a “apertarem” com jogadores e equipa técnica.
De acordo com o matutino, estes contactos terão ocorrido logo a 6 de abril, um dia depois da derrota da equipa em Madrid, frente ao Atlético (2-0), na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa.
Ao que consta, JJ poderá utilizar as provas em causa caso não chegue a acordo com a actual direcção dos “leões” para rescindir o seu contrato.
Depois da final de domingo, Jesus pretende reunir-se com o presidente “leonino”, até quarta-feira, para formalizar a sua desvinculação dos quadros da SAD (Sociedade Anónima Desportiva). Se BdC não facilitar a saída, o treinador irá acrescentar ao depoimento que já fez na polícia, após os incidentes na Academia do clube, na terça-feira, um conjunto de dados de que teve conhecimento nos últimos dias e que considera relevantes para o que aconteceu em Alcochete.
Aos olhos de Jesus, o presidente do Sporting é o autor moral dos crimes de sequestro, atentado contra a sua integridade física (agressão qualificada) e de associação criminosa.
Tribuna Expresso - Portugal