Figura jovial, feitio bondoso, sempre uma palavra de alento e apoio no seu trabalho, para com subordinados ou superiores hierárquicos, suportando com estoicidade a dor (mas não a admitindo), era Joaquim Carreira dos Santos que, esta madrugada, subiu às estrelas.
Há bem pouco tempo, já conhecedor da doença implacável que o devorava dizia-me com o seu ar “mais filosófico: morrer não é nada, mas, neste mundo de ciência e tecnologias avançadas, não suporto que deixem sofrer qualquer criatura quando sabemos que eliminar a dor depende só de psicotrópicos que não são administrados, muitas vezes, por terem um custo elevado”.
Ciao Amigo Joaquim, companheiro de muitas jornadas. Até sempre.
Bordeaux, 4 de Agosto de 2013
JoanMira