Pessoa culta, - como sabem todos os que com ele conviveram -, ficou estupefacto um dia por ter escrito "hontem" como se escreve "hoje". Um 'agà" extemporâneo e porventura anacrónico tanto quanto é velha a minha maquina que, se revoltou definitivamente contra os acentos...
Porque dele vinha, não tardei a debruçar-me rapidamente sobre tão insólito e estranho assunto, investigando a sério e com grande empenho ; não obstante os meus parcos luso-estudos, (a maioria efectuados em terras gaulesas) , decidi tentar desvendar o enigma.
E não é que a "sherlockholmesca" empresa se traduz quase instantaneamente, de imediato, em fulgurante sucesso !
Verificando sem grande pesquisa que a utilização do "h" era corrente em fins do século XIX e princípios do vigésimo. (lembra-se da ortografia de "pharmacia" ?
Houvesse tempo, espaço e disposição até falaríamos do cretino acordo ortográfico... Fica para depois.
Com tempo, mas não é o caso (o meu) poderia tecer algumas considerações sobre a parolice dos que se julgam importantes... Fica para um próximo post.
Faz-se muito sentir muito a sua falta ; e aquele miúdo bacano, simpático, porreiro (expressão muito dele) merece estar feliz.
A alma perdura na certeza do reencontro eterno.
A alma perdura na certeza do reencontro eterno.
19-03-2019
JoanMira