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29.11.17

Manuela Ruivo: uma diplomata analfabeta !


Naquele fatídico ano de 1997, a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância; foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade.

Nomeada cônsul-geral de Portugal em Bayonne, logo à chegada demonstrou o seu mau feitio e falta de educação. Chegou em altos berros e acabou por regressar rapidamente a Lisboa, vociferando... ! No espaço, deu livre azo à sua falta de preparação, embirrando com funcionários, utentes e crianças. Tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”.

E a vida decorria normalmente, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios.

Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida;

Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade.

O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso.

Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!

Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal!

No caso presente, a Senhora tentou manter-se no Posto, à revelia do ministério dos negocios estrangeiros, pretextando uma "acção cultural" a pedido das "Necessidades"; e mantinha-se em Bayonne, utilizando instalações, telefones e serviços dos "lacaios"-funcionarios.

Até que, desconfiado, o autor consultou Lisboa e veio a saber que a "diplomata" havia mentido... encontrando-se na situação inédita e delicada de ter de expulsar do consulado a sua "superior" directa ! 

29 de novembro de 2017. 

JoanMira